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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: Ouro de mão beijada e mais seis medalhas!



Terceiro dia de natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima e, uma vez mais, saldo positivo para o Brasil no Centro Aquático. Quando já estávamos satisfeitos com o ouro de Marcelo Chierighini (Pinheiros) nos 100 livre, eis que surpresas aconteceram. Uma delas, a desclassificação da favoritíssima seleção dos Estados Unidos no 4 x 100 medley misto. Com isso, ganhamos dois ouros, duas pratas e três bronzes, ajudando ainda mais a consolidar o Brasil como segundo geral no quadro geral de medalhas - e também segundo na natação, com seis ouros, seis pratas e sete bronzes, dezenove totais, atrás dos EUA, naturalmente (15 ouros, 10 pratas, 5 bronzes, 30 totais).

sábado, 11 de agosto de 2018

PAN PACS: A prata virou ouro!!


                                      

Na terceira e penúltima etapa do PAN PACÍFICO de Tóquio, tivemos quase WR e mais dois motivos de alegria para o Brasil. E aliás, um que já seria esperado, mas que logo foi mudado para melhor! E mesmo fora do pódio, tempaços. Ninguém, definitivamente, tira mais a taça de campeão do evento dos Estados Unidos, mas o Brasil ainda sai com a cabeça erguida.

domingo, 23 de julho de 2017

MUNDIAL BUDAPESTE 2017: GIGANTES PELA PRÓPRIA NATUREZA!!!



Depois de tanta crise, problemas, dúvidas e maré negra, finalmente a natação brasileira voltou DEFINITIVAMENTE!! Na primeira etapa de finais da natação no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS, no 4 x 100 livre masculino, o Brasil conseguiu a prata mais dourada de toda a nossa história!! Que os Estados Unidos iam ganhar, era claro. O que não se esperava eram tempos fortíssimos de Gabriel Silva Santos, nosso querido Gabigol (Pinheiros, 48.30), Marcelo Chierighini (Pinheiros, 46.85 - se abrisse, era WR), Cesar Cielo (Pinheiros, 48.01) e Bruno Fratus (Internacional/Auburn, 47.18). Enquanto Caeleb Dressel (47.26), Townley Haas (47.46), Blake Pieroni (48.09) e Nathan Adrian (47.25) deram aos EUA 3:10.06, o Brasil ficou com 3:10.34. Um tempo extraordinário, uma medalha comemoradíssima e a certeza de que podemos, e devemos, com investimentos, sermos, sim, uma grande potência na natação. "A gente estava vislumbrando um resultado desses. É difícil ganhar dos EUA. Mesmo eu não estando confrortável nos 100 livre, tive a ajuda do Bruno e do Marcelo. Conversamos e nosso objetivo era esse. Nos superamos e eu sinceramente achei que nunca mais ia subir no pódio. Agora não falta mais nada", disse ELE. E a Duna Arena fez festa com o bronze da Hungria, que teve Dominik Kozma (48.26), Nandor Nemeth (48.04), Peter Holoda (48.48) e Richard Bohus (47.21). A primeira medalha local na jornada mundial. Ah, e no feminino teve até WR, visto que Sarah Sjostrom fez um sensacional 51.71. O primeiro da história. Mas isso não impediu mais um ouro dos USA, com Mallory Comerford (52.59), Kelsi Worrell (53.16), Katie Ledecky (53.83) e Simone Manuel (52.14) cravando 3:31.72.


Nos 100 peito masculino, tem boa e má notícia. Comecemos pela má: não tem Brasil na final. Felipe Lima (Minas/Auburn) fez 59.48 e João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), 59.56. Ambos foram décimo e décimo primeiro, respectivamente. Também pudera, eles estiveram na primeira série, com só dois passando, e a segunda, até pelo sensacional 57.75 de Adam Peaty (GBR), estava forte demais. O oitavo tempo foi logo de 59.24, de Kirlii Progoda (RUS), que teve um final melhor que os brasileiros na primeira série. Isso comprova, e eis a boa notícia, que a prova de 100 peito é a mais forte de todos os tempos: quem não for rápido, perde o lugar. Para compensar, os dois brasileiros dos 50 borboleta vão para a final: Nicholas dos Santos (Unisanta), com 22.84, terceiro tempo, e Henrique Martins (Minas), 23.13, o sexto. O problema é que Caeleb Dressel (EUA) e Andrii Govorov (UCR) vem fortes, com 22.76 e 22.77. Tudo pode mesmo acontecer! E nos 200 medley feminino, bom, aliás, espetacular, tempo de Joanna Maranhão (Unisanta) na semifinal. Faltou até pouco pra final, mas o 2:11.24 foi suficiente para o novo Recorde Sul-Americano e para um bom décimo lugar, provando que Joanna tem muito a nos oferecer. Ah, preciso dizer que, com 2:07.14, o melhor tempo foi de Katinka Hosszu (HUN)? Já disse!
Nas outras provas, tudo conforme o script. Sun Yang (CHN) foi o vitorioso nos 400 livre deles com 3:41.38, deixando para trás Mack Horton (AUS, 3:41.38) e Gabriele Detti (ITA, 3:43.93). O mesmo pódio do Rio 2016, mas com posições trocadas entre ouro e prata. No feminino, Katie Ledecky (EUA) não foi aquela destruidora de recordes com quem nos acostumamos, mas venceu, com 3:58.34 e o novo RC. Já nos 100 borbo feminino, saberemos amanhã quem é prata. O ouro é de Sarah Sjostrom, com certeza. A sueca hoje fez 55.77. Emma McKeon (AUS) sai um pouco na frente desta disputa, com 56.23.
E este foi só o primeiro dia. Amanhã, tem os 100 costas (com Guilherme Guido no masculino), 100 peito feminino, 200 livre masculino e as finais dos 1500 feminino e das provas de hoje. O começo foi bom! Vem mais medalha aí???

(informações do Best Swimming, Yes Swim, CBDA, Globo.com e Swim Channel - fotos do Yes Swim e de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

quinta-feira, 4 de maio de 2017

TML2017: Que faaaaase a de Felipe Lima

Percorrida metade do caminho do TROFÉU MARIA LENK, no Parque Aquático homônimo, no Rio, está chegando-se a conclusão de que "os velhos" vão mesmo pilotar a seleção que vai ao MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS em Budapeste. Prova disso é que tivemos tempos entre os melhores do mundo nas eliminatórias desta quarta-feira. Principalmente de Felipe Lima (Minas/Auburn).
Nos 50 metros peito masculino, ele mais uma vez não tomou conhecimento da concorrência e fez um tempaço, mais um para sua coleção: 27.01. Este é nada menos que o quarto melhor tempo do mundo nesta temporada. E olha que ele já tinha feito 59.32, até agora o melhor índice técnico na busca das vagas para o Mundial. "Estava sem melhorar tempo desde que ganhei a medalha de bronze no mundial de Barcelona em 2013. Fiz uma excelente temporada. Comecei muito bem nas competições preparatórias. O resultado do 100 tinha sido o fruto do trabalho que eu tinha construído e agora o dos 50 também, visto que consegui melhorar meu tempo de 27.11 para 27.01. Vou manter o foco para na final de mais tarde conseguir nadar abaixo dos 26", declarou Lima. Sobre ser líder do Grupo dos 8, ele disse: "para mim esta é uma gratificação do meu trabalho. Vim trabalhando duro para isso e espero continuar em forma porque ainda tenho os 200 peito e o revezamento 4 x 100 Medley para nadar. Com isso espero ajudar ainda mais a equipe do Minas". Ficar, entretanto, de olho em João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros, 27.27), Felipe França (Unisanta, 27.42) e Pedro Cardona (Pinheiros, 27.43). Um deles pode atrapalhar a festa do mato-grossense. Na versão feminina da prova, Jhennifer Alves (Pinheiros) vai largar da raia 4 com 31.04.
Na prova mais nobre da natação Mundial, os 100 metros, Marcelo Chierighini (Pinheiros), que já anunciou que "podem ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto" que ele está voltando ao Brasil, mandou um 48.46, tempo este que é o nono da temporada. "Agora estou treinando com o Sérgio Lopes e estou adorando. Foi muito boa a temporada que fiz e estou satisfeito. Quero fazer mais rápido. E estou feliz de voltar para onde nasci. Minha volta fará bem para mim", falou ele. Mas é difícil apontar favorito para esta prova. Bruno Fratus (Internacional/Auburn) fez seu melhor tempo ever com 48.50, o hoje aniversariante Gabriel Silva Santos (Pinheiros), fez 48.12 e Cesar Cielo (Pinheiros), 48.14. No feminino, também não podemos apontar favoritas, já que Alessandra Marchioro (Unisanta, 55.72), Manuella Lyrio (Pinheiros, 55.92), Daynara de Paula (SESI, 56.07) e Maria Paula Heitmann (Minas/Indiana, 56.19) estão quase com tempos parelhos.
Nos 50 costas, quase nada de novo. Mesmo adoentada, Etiene Medeiros (SESI) fez 28.57. Mas hoje também é aniversário de Ana Giulia Zortea (Pinheiros/Florida) e ela quer como presente ir além dos 29.66 para surpreender. No masculino, Guilherme Guido (Pinheiros), fez 25.16, Mas ganhou a forte concorrência de Gabriel Fantoni (Minas), que fez 25.40.
Por fim, nos 200 borboleta, não houve de novo concorrência, no feminino, para Joanna Maranhão (Unisanta), que largará dá raia 4 com 2:13.39. Já no masculino, Vinícius Lanza (Minas/Indiana) vai largar da raia 4 com 1:58.08. Ele deixou para trás favoritos como Leonardo de Deus (Unisanta, 2:00.74) e Luiz Altamir (Pinheiros, 1:58.26).
Com todos esses ingredientes, a mistura está pronta para uma das etapas mais épicas deste Maria Lenk, logo mais à tarde. Estamos só no meio da festa. Mas ela vai esquentar.

Confira aqui as fotos da jornada 

(direto do Rio de Janeiro - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, CBDA e Globo.com)

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Enquanto isso, em outras piscinas...

Só um time não desceu a serra para o TORNEIO REGIONAL da 7ª Região, na Unisanta: o Pinheiros. É que, por razões econômicas, o time preferiu fazer uma Tomada de Tempo com seu time principal na sua piscina, no Jardim Europa. E o grande nome da jornada não poderia ser outro que não ELE (Cesar Cielo), que fez excepcionais resultados para esta fase de treinamento ao TROFÉU MARIA LENK, que começa precisamente em um mês, no Parque Aquático homônimo, no Rio. Nos 50 livre, 22.28. Já nos 100 livre (o qual ele não disputava desde 2015), bons 49.46. Resultados muito melhores, que enchem de esperança seus fãs. Olha que ele acabou de fazer 30 anos. Seria um sinal?
A se destacar também a ótima fase de Manuella Lyrio, esta que venceu quatro provas: 50 livre (26.68), 100 livre (55.44), 400 livre (4:20.21) e 200 medley (2:22.31). Ela tornou-se o grande nome pinheirense para o Lenk, na ausência de Larissa Martins Oliveira, que se recupera de um acidente de carro e talvez só volte no TROFÉU JOSÉ FINKEL, em Santos. Talvez.
O time de peito do Pinheiros também está indo bem. João Luiz Gomes Jr. fez 1:01.24 e Jhennifer Alves fez 1:09.36, ambos nos 100 peito. Nos 200, Pamela Souza fez um bom 2:30.30. Os demais resultados aqui conferem.
Na América do Norte, aconteceu um torneio local, em Auburn, com a presença do time de Brett Hawke, incluindo os brasileiros Bruno Fratus (Internacional), Marcelo Chierighini (Pinheiros) e Felipe Lima. E ambos mandaram muito bem. Fratus, por exemplo, cravou o terceiro tempo do mundo nos 50 livre, 22.02, mas foi ainda melhor nos 100, com ótimos 49.16 (23.33, 25.83), seguido de perto por Marcelo Chierighini que fizera 22.64 nos 50 livre e 49.32 (24.03, 25.29) nos 100 livre. Felipe Lima também arrebentou nos 100 peito, ficando a pouco do 59: 1:00.03 (27.60, 32.43). Este é o quarto tempo do ranking mundial. Nos 50 peito, outra vitória e o terceiro tempo do mundo: 27.40.
OK que estamos na pior crise da natação brasileira, mas parece que vendo essas notícias, o time brasileiro não será só de 8 nadadores em Budapeste. Oremos!

(informações do Best Swimming, Yes Swim e foto de Carlo Monni)

segunda-feira, 18 de abril de 2016

TROFÉU MARIA LENK: Bota o retrato do velho outra vez...



O carioca Tales Cerdeira (Unisanta) foi o nome principal de um dia sem muitas novidades no TROFÉU MARIA LENK 2016,  a última seletiva para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Na manhã de hoje, ele fez um tempo espetacular de 2:10.99 nos 200 peito masculino e, porque não foi alcançado pelos seus concorrentes, garantiu a vaga para sua segunda Olimpíada seguida. No mesmo dia, tivemos a definição dos integrantes do 4 x 100 livre masculino e a primeira vitória chinesa na história do torneio.
Nos 200 peito masculino, uma prova completamente indefinida. Thiago Pereira dominou a prova inteira e ameaçou, mas a última virada lhe foi fatal e ele chegou 20 centésimos acima do índice. Felipe França (Corinthians) foi o segundo, ele já classificado pelos 100 peito, com um grande 2:12.03. Os classificados Thiago Simon (Corinthians, 2:11.29 no Daltely), com 2:12.63 e Cerdeira, com 2:12.72, completaram os quatro primeiros e comemoraram muito a vaga. Para o veterano, semifinalista em Londres 2012, a emoção foi bem maior: "Não sei como explicar. Parece que eu fico tranquilo com esses resultados que não vem, mas não é verdade. Nos últimos anos, as coisas não tinham se acertado e eu vinha nadando longe das minhas melhores marcas e do índice. Chega um momento em que você não acredita mais em si e cheguei aqui quase assim. Mas ontem (domingo) acreditei que vinha aqui para nadar e deu certo. Vou para minha segunda Olimpíada. Sei que posso melhorar muito para uma semifinal, mas vou treinar, me dedicar e melhor o resultado que eu tive em Londres", afirmou o carioca, que está em sua segunda passagem pelo Santa.


Definições também houve nos 100 livre masculino. Sem Cesar Cielo (Minas/Arizona), que poupou-se para os 50 livre, estavam em jogo as quatro vagas do revezamento. Mas segue a sina de que os tempos da manhã tem sido melhores do que os da noite (isso desde que adotou-se o atual esquema de eliminatórias pela manhã e finais à noite, só para constar) e Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn) e Nicolas Nilo Oliveira (Minas) se garantiram na prova olímpica com tempos pouco piores do que cedo: 48.23 para Chierighini, três centésimos mais lento do que pela manhã, e 48.54 para Nilo, 24 centésimos pior. Vale pela redenção, visto que Nilo ficou fora do Mundial e do Pan em 2015.
As outras duas vagas ficaram com João de Lucca (Pinheiros/Louisville), com 48.68, nove centésimos pior do que da manhã. O único a melhorar seu tempo e assim conseguir vaga para sua primeira Olimpíada foi Matheus Santana (Unisanta), que se de manhã fizera 49.30, conseguiu 48.80 para ter a quarta vaga. E tem mais: se por acaso o Brasil quiser levar um reserva, poderá ser Gabriel Silva Santos (Pinheiros), porque fez 48.84. Um grande resultado para ele. Uma equipe boa em revezamentos. A ver se vai longe.
Nos 200 borboleta delas, a história foi feita: quando todos esperavam um duelo entre Joanna Maranhão (Pinheiros) e Virgínia Bardach (ARG), "se intrometeu" a chinesa Shuang Li, que dominou as piscinas e venceu com 2:11.46. É a primeira vitória de uma  Joanna fez 2:11.75, suficiente para, por ter feito índices anteriores, conseguir sua vaga mesmo longe do fortíssimo índice de 2:09.73. "Não nadei bem nem os 200 medley nem os 200 borbo na verdade. Só gostei dos 400 medley. Não que esteja faltando treino: é por ajuste. Nadei melhor de manhã. Vou ver com meu técnico (André Amendoim) o que está faltando. E na ordem dos jogos, o Borboleta, sendo a última prova, não tem por que não nadá-la", disse, convicta, a noiva do ano. Virginia foi a terceira com 2:12.08. A melhor brasileira depois de Joanna foi a jovem Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube) que, após intensa disputa com Giovanna Diamante (Pinheiros), se sobressaiu com um tempo que poderia ter sido melhor: 2:17.11, com Giovanna chegando 25 centésimos depois.
E, a dez provas do final desta histórica seletiva, nada parece tirar o título do Pinheiros, o décimo sexto de sua história: 1124 pontos tem o Azulnegro (ou Alviazul) do Jardim Europa. O Corinthians é o segundo com 477, mas já está sendo ameaçado pelo Minas, com 435. A briga pelo quarto lugar esquentou: SESI, com 355 e Unisanta, com 347, estão no páreo. E amanhã teremos os 100 livre feminino, e três provas de 200: costas masculino, peito feminino e medley masculino. Já está começando a terminar...

(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim e Surto Olímpico - fotos de Satiro Sodré e Ricardo Sodré/SSPress/CBDA)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

BRASILEIRO SÊNIOR: Aleluia, Etiene!!!

Se não vai de um jeito, vai de outro. Ontem, Etiene Medeiros (SESI) ficou há pouco do índice nos 100 costas, que era 1:00.25. Tentou uma vez: não deu. Faltaram 6 centésimos. Tentou a segunda vez: não deu. Tempo pior. Mas ela disse que não ia desistir. E se não foi no costas, foi no livre! A baiana conseguiu um tempaço de 54.26, que não só foi abaixo dos 54.43 do índice como também é o novo recorde sul-americano da prova! Etiene, assim, torna-se a primeira recordista brasileira em QUATRO provas no mesmo ano: 50 costas (27.26), 100 costas (59.61), 50 livre (24.55) e 100 livre. Ela vive grande fase, não dá para negar! E olha que vem aí os 50 livre!
Já na parte masculina da prova, a disputa pelo revezamento vai ser forte. Saíram nada menos do que QUATRO índices. Pela ordem: Nicolas Nilo Oliveira (Minas - 48.41), Matheus Santana (Unisanta - 48.71), Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn - 48.85) e Alan Vitória (Minas - 48.96) nadaram abaixo dos 48. E isso não é o mais surpreendente: simplesmente, se não houver alguma desistência, ELE (Cesar Cielo - Minas), que fez 49.55, ficará de FORA do Open nesta prova, por ter feito o nono melhor tempo. Que fase...
Ainda foram registrados mais dois índices, nos 200 medley deles. E, confirmando o favoritismo, Henrique Rodrigues (Pinheiros) conseguiu um ótimo tempo, 1:58.26, seguido do maior medalhista panamericano ever, Thiago Pereira (Minas/Florida), que chegou dos EUA com a competição em andamento depois de fotos para a Speedo, foi homenageado por Coaracy Nunes na etapa de quinta e hoje justificou a boa forma com 1:58.32. E pode ser que haja melhora mais tarde, no Open. No feminino, Joanna Maranhão (Pinheiros), já garantida nos Jogos, resolveu nadar com a estratégia e fez 2:14.42, pouco acima dos 2:14.25 do índice.
Nos 200 peito, é difícil que saia o índice feminino de 2:26.94, que é forte. Mesmo assim, há de ser registrada a boa briga pela vitória no Daltely entre Beatriz Travalon (Pinheiros/Auburn) e Pamela Souza (Corinthians), vencida pela andreense com 2:34.82 contra 2:34.96 da corintiana. Mas o melhor tempo no geral foi da júnior Carolyne Mazzo (Pinheiros), que fez 2:34.44 e vai largar na raia 4. No masculino, Thiago Simon (Corinthians) foi estratégico e fez 2:13.12, talvez para, como Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) ontem, explodir no Open.
Na prova não-olímpica, ou seja, os 50 costas, sem Etiene, a vitória foi, pela primeira vez em uma prova absoluta, de Aline Saporito (Unisanta), com 30.25. Novamente, não foi dela o melhor tempo no geral, mas de Ana Giulia Zortea (Flamengo), com um sensacional 30.11 para a idade dela, que é Juvenil 1. Seria ela a nova Etiene? No masculino, Daniel Orzechowski (Pinheiros) também fez um tempo bom, 25.10, seguido de 25.15 de Guilherme Guido (Pinheiros). Prenúncio de bom tempo? Talvez.
Até agora, na classificação geral, Pinheiros na frente com 324,50, Minas logo atrás com 244 e Unisanta em terceiro com 194. A se destacar o excelente campeonato que tem sido feito pela equipe de Santos, que há muito não era top-3 de um torneio nacional absoluto. Agora, com Ana Marcela Cunha e Gabrielle Roncatto de volta (e não duvido que venha mais gente), pode ser que 2016 seja o ano em que a Unisanta venha de igual para igual com Pinheiros, Corinthians e Minas. Mais tarde, às 17:30, o show recomeça com a expectativa de mais índices. E este escriba segue pedindo: mais índices femininos, por favor!!

(informações do Best Swimming, da Yes Swim e da CBDA - primeira foto, montagem sob foto da assessoria de imprensa de Etiene Medeiros - segunda foto de Satiro Sodré/SSPress)

segunda-feira, 16 de março de 2015

GIRO GERAL: Sereias e tubarões

Após um fim de semana cheio de emoções para todos os esportes aquáticos no Brasil e no mundo, mais do que justo é resumir o que houve no mundo das águas. E é por isso que hoje, como (quase) toda segunda, é dia de GIRO GERAL, com destaque para nossas sereias na Europa e nossos tubarões na América. Vamos?

ESSAS SEREIAS...
A jornada rumo ao Pan de Toronto e as Olimpíadas do Rio começou de fato bem para as meninas da seleção nacional de nado sincronizado (foto). Lara Teixeira, Lorena Molinos, Branca e Beatriz Feres, Pamela Nogueira, Maria Bruno, Maria Clara Coutinho, Juliana Damico, Giovana Stephan e Jéssica Gonçalves mais uma vez voltaram medalhadas de uma competição internacional na rotina combinada (combo). Desta vez, elas faturaram o bronze no French Open, apresentando o tema "Saloon", com 84,1667 pontos, atrás somente de China (93,2000) e Ucrânia (90,6000). De lambuja, as meninas, com Maria Clara no lugar de Giovana, conseguiram um bom quinto lugar na rotina técnica, apresentando o tema "Motoqueiros" e obtendo 81,4696 pontos. No pódio, Ucrânia, Espanha e Itália, e em quarto, a França. O dueto técnico, Luisa Borges e Maria Eduarda Micucci, conseguiu também um ótimo resultado: oitavo lugar, apresentando o tema Capoeira, com uma melhora, 79,7881. As favoritas Ucrânia B, Espanha e Itália formaram o pódio.
A estratégia foi competir apenas as rotinas técnicas de Dueto e Equipe na França, além do Combo. Se na Alemanha, onde as meninas foram campeãs no Combo, as notas de rotina livre e técnica eram somadas, na França as notas eram separadas. As coreografias foram criadas especialmente para as principais competições e houve um rodízio de atletas, para testá-las em cada competição. O próximo desafio das nossas sereias será em casa, no Brazil Synchro Open, entre 10 e 12 de Abril.

A AMÉRICA É NOSSA
Já nos EUA, excelentes foram os resultados dos brasileiros que lá nadaram. A começar por Thiago Sickert, que representou a Nova Southeastern University, da Florida, e conseguiu dois grandes triunfos na NCAA Division II, em Indianapolis. Nas 200 jardas livre, recorde pessoal: 1:35.07 (22.04, 46.57, 1:11.01 e 1:35.07). Nas 100 jardas livre, quase recorde do campeonato: 43.18 (o problema foram as voltas), tendo sido esta a primeira vez que um brasileiro fatura esta prova na Division II (ELE, João de Lucca e Gustavo Borges já o fizeram no Division I). No revezamento que deu o bronze à NSU, foi ainda mais rápido: 43.11. Ele ainda foi prata nas 200 borboleta (1:44.42) e bronze nas 50 livre (19.92). De outro lado, na Florida Sectionals, em Plantation, festa brazuca também. Felipe Lima (Minas/Auburn) dominou os 100 peito com 1:01.70 e os 50 peito, com 27.93 (sua melhor marca pessoal da temporada). Enquanto isso, Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn), com também sua melhor marca pessoal, 22.93, faturou os 50 livre e ainda abocanhou a prata nos 100 livre (50.35), apenas atrás do polonês Pawel Korzeniowski, que fizera 50.16. Lima ainda foi o quarto, com 51.53, empatado com Albert Subirats (VEN). Lima e Chierighini são presenças certas no Fluminense para o TROFÉU MARIA LENK. Mas será que algum time brasileiro estaria interessado em Sickert?

HACKETT IS BACK
Na natação australiana, a melhor do mundo na atualidade, o grande destaque foi para a volta de Grant Hackett, após uma aposentadoria de quase sete anos. Agora aos 34, ele mostrou que sim, ainda tem muita lenha para queimar. Seu retorno aconteceu na Queensland Short Course Meet. Nos 400 livre, que não fazia desde 2008, quando, em Pequim, terminou em sexto lugar, ele voltou bem, com 3:55.68, e uma vitória impositiva. Já nos 200, outra vitória, mas não tão comemorada. Hackett esperava chegar a um 1:47, mais ou menos, o que tinha conseguido em certas tomadas de tempo com Dennis Cotterell na Miami Swim Club, mas o que conseguiu foi um 1:50.68, e a sensação de um "poderia ter sido melhor". Grant ainda conseguiu uma prata nos 100 livre, com 51.38, só não melhor que os 50.56 de Ned McKendry. Os três resultados foram suficientes para três índices no Campeonato Australiano, que rola em Sydney, entre 3 e 10 de Abril. Irá se juntar ele à Joanna Maranhão no time dos "mundiais após aposentadoria"? Aguardemos os próximos capítulos...

(informações da Best Swimming e da CBDA - foto do Esporte Interativo)

domingo, 15 de fevereiro de 2015

ARENA PRO SWIM ORLANDO: Festa brasileira


O ARENA PRO SWIM SERIES AT ORLANDO terminou neste sábado de carnaval com uma grande folia brasileira. Saímos da piscina da YMCA com nada menos do que três ouros. João de Lucca (Pinheiros/Louisville) tinha ganho, na sexta, os 200 livre. E, neste sábado, ele completou a ótima participação com mais uma vitória, nos 100 livre, agora com 49.34, seu melhor tempo nesta temporada. E faltou pouco para um pódio só de brasileiros: Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn) foi o terceiro, com 50.27, tendo vindo logo atrás Bruno Fratus (também Pinheiros/Auburn), que chegou a liderar, mas terminou com 50.33. O "intruso" foi Geoffrey Cheah (HKG), 49.70. Por pouco ele não surpreendeu, porque o final dele foi espetacular.
E falando em Fratus, foi dele os 50 livre novamente, no dia anterior. Desta vez, talvez preferindo poupar-se, ele não fez um tempo tão espetacular quanto em Austin: 22.34. De Lucca foi o sétimo, com 22.80 e Chierighini, que disputou a final B, foi o décimo primeiro, 23.05.
Luiz Pedro Pereira (SESI/MT) foi bem nos 200 borboleta, também na sexta, chegando em sétimo com 2:04.74. O vitorioso foi o dinamarquês Viktor Bromer, 1:57.32.
Nos 200 peito, Felipe Lima (Minas/Auburn), chegou em décimo (segundo na final de consolação), com 2:18.02, enquanto o vitorioso foi Cody Miller, com 2:10.28. Aqui vocês veem os resultados completos. 
Realmente a nossa natação tá 10 no quesito harmonia aquática!

(informações do Best Swimming e foto da Globo.com)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ARENA PRO SWIM SERIES: forte esquadrão brazuca em Orlando

Nesta quinta-feira, começa a terceira etapa do ARENA PRO SWIM SERIES, o circuito norte-americano de natação, na piscina da YMCA (a nossa Associação Cristã de Moços), em Orlando, Florida, etapa esta que vai até sábado. O destaque é a presença de nada menos do que oito representantes brasileiros, com destaque para Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn - foto). Um dos três grandes destaques dos 50 livre, ao lado de Florent Manaudou (FRA), o Carrasco, e d'ELE (César Cielo - Minas), vai disputar esta prova e mais os 100 livre. Os nossos outros representantes são:
João de Lucca (Pinheiros/Louisville) – 50, 100 e 200 livre
Felipe Lima (Minas/Auburn) – 100 e 200 peito
Marcos Macedo (Minas) – 50, 100 livre, 100 borboleta
Luiz Pedro Pereira (SESI-MT) – 100 e 200 borboleta
Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn) – 50 e 100 livre
Melissa Marinheiro (South Florida) – 200, 400 e 800 livre, 100 costas
Manuella Andrade (Bolles) – 200 livre
Além deles, vão feras como Kosuke Kitajima (Japão), Kristel Kobrich (Chile), Andreina Pinto (Venezuela), Albert Subirats (Venezuela), Alia Atkinson (Jamaica), Arkady Vyatchanin (Sérvia), Hannah Milley (Grã-Bretanha), Mie Nielsen (Dinamarca), Viktor Bromer (Dinamarca), Arlene Semeco (Venezuela) e os locais Elizabeth Beisel, Conor Dwyer, Ryan Lochte, Tyler Clary, Breeja Larson, Melanie Margalis, Caitlin Leverenz, Katie Hoff, Cullen Jones, Conor Jaeger, Matt McLean e Matt Greevers, entre outros.
As eliminatórias serão às 9 da manhã (meio-dia em Brasília) e, as finais, às 18 horas (21 em Brasília), com total acompanhamento do FamilAquatica via Twitter. Para saber dos resultados em tempo real, é por aqui, e para acompanhar a transmissão ao vivo da USA Swimming, aqui. Será que o melhor tempo do ano nos 50 livre vai mudar de mãos?

(informações da Best Swimming e foto de Satiro Sodré)