Mostrando postagens com marcador Vinícius Lanza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vinícius Lanza. Mostrar todas as postagens

domingo, 31 de março de 2019

NCAA: Despedida digna!


Uma despedida digna de um All-American. Foi com uma prata nos 200 borboleta que Vinícius Lanza (Minas) se despediu da NCAA no Campeonato Americano terminado neste domingo. Ele só foi superado pelo favorito e também sênior Andreas Vazaios (North Carolina), que busca defender a Grécia no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia, assim como Lanza quer estrear em Mundiais com as nossas cores. O helênico fez 1:38.57 para ser bi, enquanto Lanza, que chegou a liderar e cair para terceiro, terminou com 1:39.63 (seu PB era 1:39.28). Completou o pódio, chegando cinco centésimos depois, Zheng Quah (California), que também liderara.

sexta-feira, 29 de março de 2019

NCAA: Lanza vence e chuta jejum brasileiro!


Acabou o jejum! Cinco anos depois das vitórias de João de Lucca (Minas/Louisville) nas 100 e 200 jardas livre, Vinicius Lanza (Minas/Indiana) confirma todos os favoritismos e fatura as 100 borboleta, inclusive, com recorde brasileiro em jardas! Esta foi, também, a primeira vitória de um brasileiro nesta prova e de um Hoosier desde Mark Spitz (ele mesmo) em 1972.

NCAA: Força brazuca levanta Indiana


Com um tempero bem brasileiro, Indiana conseguiu levar o bi-campeonato do 4 x 100 medley da NCAA com direito ao recorde da piscina Lee & Joe Jamail Texas Swimming Center, em Austin, capital do Texas. Outrossim, com o tempo de 2:59.70, os Hoosiers conseguiram o segundo mais rápido tempo da história, apenas atrás dos 2:59.22 que o Texas fizera ano passado.

sábado, 25 de agosto de 2018

FINKEL 2018: Lanza, Caio e mais 18!



Finalmente temos os dois primeiros índices para o MUNDIAL DE PISCINA CURTA de Hangzhou (CHN) feitos no TROFÉU JOSÉ FINKEL, na piscina do Pinheiros, em São Paulo. E foi na prova dos 200 medley masculino: os responsáveis pela festa na piscina lotada foram Vinícius Lanza (Minas/Indiana) e Caio Pumputis (Pinheiros/Georgia Tech), que ainda bateram recordes históricos!

sábado, 11 de agosto de 2018

PAN PACS: A prata virou ouro!!


                                      

Na terceira e penúltima etapa do PAN PACÍFICO de Tóquio, tivemos quase WR e mais dois motivos de alegria para o Brasil. E aliás, um que já seria esperado, mas que logo foi mudado para melhor! E mesmo fora do pódio, tempaços. Ninguém, definitivamente, tira mais a taça de campeão do evento dos Estados Unidos, mas o Brasil ainda sai com a cabeça erguida.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

TROFÉU BRASIL MARIA LENK: Gigante Cachorrão!!


Já não há mais dúvidas: o melhor nadador do país na atualidade chama-se Guilherme Costa (Pinheiros/RKF), o Cachorrão. Desde 2014, este site tem visto potencial no garoto de Itaguaí. Ele evoluiu. E não para de quebrar recordes. Hoje, foi mais um para a conta, no TROFÉU BRASIL MARIA LENK, no Parque Aquático homônimo, no Rio.

terça-feira, 17 de abril de 2018

TROFÉU BRASIL MARIA LENK: recordes e quase-recordes



Na primeira rodada de finais do TROFÉU BRASIL MARIA LENK, no Parque Aquático de mesmo nome, no Rio de Janeiro, já podemos ver que um grande show de tempaços vai novamente acontecer, como no ano passado. Já tivemos recorde sul-americano, recorde de campeonato e dois quase recordes. Tem coisa melhor para começar?

segunda-feira, 26 de março de 2018

NCAA, teu nome é Dressel


Texas pode ter ganho pela quarta vez seguida o Campeonato Americano de Natação da NCAA com 449 pontos, mas da Florida veio o grande nome desta competição: Caeleb Dressel (EUA). Ele simplesmente melhorou todas as marcas as quais veio competir. Já havia sido o primeiro nome a baixar dos 17 nas 50 jardas livre, e agregou a essas marcas os 42.80 nas 100 borboleta e, pasmem, 39.90 nas 100 livre. Isso porque ele está se despedindo da carreira universitária. Pode ser até que essas marcas fiquem por longos anos.

sexta-feira, 23 de março de 2018

NCAA: WTF DRESSEL!!!


Se não for Caeleb Dressel (EUA) a quebrar o WR dos 50 livre de Cesar Cielo (Pinheiros), este que completou agora oito anos e três meses, não sei mais quem vai quebrar. Nesta quinta-feira ele mais uma vez mostrou que veio mesmo para ser o maior da história, no segundo dia da NCAA, em Minneapolis. Mesmo sob frio de 0 grau, ele simplesmente não tomou conhecimento da concorrência e baixou por três vezes seu próprio WR de jardas. Primeiro, 18.11, nas eliminatórias (pondo ao chão seu próprio WR, 18.20). Depois, 17.81 no 4 x 50 livre ajudando a Florida a vencer. E por último, o tempaço que duvido ser logo quebrado: 17.63. Comparando com a tabela da SwimSwam, se fosse o 50 metros livre em piscina olímpica, seriam nada mais nada menos do que 20.36!!

quarta-feira, 7 de março de 2018

BRASIL NO NCAA: Oito homens, uma mulher


Saiu o balizamento dos dois campeonatos norte-americanos universitários de natação da NCAA, que, pelo meu entender, são mais esperados até que os Nacionais dos EUA. É importante relembrar que o Campeonato Feminino acontece entre 14 e 17 deste mês, em College Station, Ohio, enquanto o masculino acontece na semana subsequente, entre 21 e 24, em Minneapolis.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

NCAA: Mais dois brazucas, Lanza e Fantoni


Mais dois nomes brasileiros para o Campeonato Norte-Americano Universitário de Natação da NCAA, em Minneapolis, entre 21 e 24 de Março, em Minneapolis. Ambos defendem o Minas e a Indiana State University. Falo de Vinícius Lanza e Gabriel Fantoni que, além de tudo, bateram recorde brasileiro em jardas, durante o campeonato da Big 10, também na capital do Minnesota.

terça-feira, 2 de maio de 2017

TML2017: A luz de Joanna superou os blecautes

Poderíamos dizer que foi uma etapa cheia de muitos contrastes a primeira de finais do TROFÉU MARIA LENK 2017, que está acontecendo desde esta terça-feira. Todos esperavam tempos sensacionais e eles vieram. O que não se esperavam foram dois blecautes que interromperam a etapa. Mas acima de tudo isso, uma pernambucana que, há dias, completou 30 anos, mas tem em si uma adolescente de 15 anos, disciplinada e guerreira. E foi dela o melhor momento desta tarde-noite.
Claro que falamos de Joanna Maranhão (Unisanta) que, nos 400 livre feminino, não só mostrou quem manda, como fez o novo Recorde Brasileiro da prova: 4:09.41, derrubando por sete centésimos a marca da ex-companheira de time Manuella Lyrio (Pinheiros) e passando a ser, com 30 triunfos, segunda mulher mais vencedora da história da competição atrás apenas de Fabíola Molina com 45. "Eu saí na frente para ser feliz e me jogar. Nunca imaginei que podia fazer o tempo que queria fazer", disse Joanna, que agradeceu também às suas companheiras de time: "não poderia estar sozinha. Não teria conseguido sem Ana Marcela (Cunha), sem Gabi Roncatto, a equipe da CTE. Me sinto bem do jeito que estou agora, até com a ajuda do meu marido (Luciano Corrêa) nas barras da vida". E nos falou seu segredo: "já cometi todo tipo de erro, mas agora, aos 30 anos conheço bem e meu corpo, e por isso eu só treino cada ano mais rápido e cada vez melhor. Nunca fosse imaginar, mas aconteceu e sei que posso mais".



Quem também crê nisso é Guilherme da Costa (Unisanta), outro recordista da jornada também nos 400 livre. Em um final empolgante na disputa com Luiz Altamir (Pinheiros), o Cachorrão teve uma última piscina espetacular e sensacional para cravar 3:49.49, derrubando os 3:49.62 que o agora companheiro de Unisanta Leonardo de Deus (então no Corinthians) fizera no extinto Parque Aquático Olímpico. Altamir chegou um segundo depois. "A gente imaginou que o Altamir ia passar um pouco à frente e eu poderia acreditar no meu final de prova. Deu certo e queria agradecer ao Rogério (Karfunkenstein, coach de Costa), porque ele foi maravilhoso comigo e nada disso seria possível sem ele. Eu acredito que esta geração mais jovem é muito forte e virá assim para 2020", disse. Enquanto Guilherme era só alegria, Altamir nem tanto: "não foi nem perto do que eu esperava. Queria um tempo mais baixo. Fiz tudo o que podia que fazer no treino. Mas foi só a minha primeira prova".
Nos 100 borboleta, vitórias de raia 4, como esperado. Daiane Dias (Unisanta) foi a primeira vitoriosa da jornada, com 58.98, o seu melhor tempo ever. "Foi difícil este primeiro semestre para conseguir apoio, mas a Unisanta me acolheu bem. Queria 58. Foi por pouquinho, mas deu", disse a capixaba, terceira vez campeã da prova, segunda seguida. No masculino, Henrique Martins (Minas) faturou, mas não melhorou o tempo, fazendo 51.82, seguido de Vinícius Lanza (Minas/Indiana), com 52.02. Lanza, aliás, revelou a Guilherme Costa (o do blog Brasil em Tóquio) como começou na natação: "minha família era de pescadores. Todo mundo gostava tanto de pescar, viajando até por lugares como o Pantanal. Aí meu pai decidiu: 'temos que botar ele para nadar, para cuidar de si mesmo'. Comecei com 3 anos e tomei gosto. Eu, atualmente, não pesco desde que me mudei, mas era feliz pescando com meu pai". Eis porque ele pesca bons resultados, com o perdão do trocadilho.
Aliás, as argentinas também pescam excelentes resultados nas provas de peito. Nos 100 feminino, deu Macarena Ceballos (Minas), com Julia Sebastian (Unisanta) logo atrás, por cinco centésimos (1:08.00 a 1:08.05), cabendo o bronze a Jhennifer Alves (Pinheiros), com 1:08.43. "Há anos Julia vem ganhando nos Brasileiros. Por isso busquei também esses resultados, até porque nos Sulamericanos a Argentina também tem ganho provas de peito. É um forte argentino", falou Macarena. No masculino, os brasileiros são dominantes: João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros) faturou, com 59.41, superando Felipe Lima (Minas/Auburn), que fizera o melhor índice da manhã, mas que à tarde fez 1:00.05, e Pedro Cardona (Pinheiros), com 1:00.12. E ele garantiu: quer mais Olimpíadas. "Apesar do quinto lugar nos 100 peito no Rio 2016, me mostrei feliz com meu desempenho. Estou querendo sim ir à Tóquio e vou melhorar para que isso aconteça", disse João, que teve, lembremos, o melhor resultado brasileiro na natação dos Jogos.
 
Uma das provas das quais a Unisanta veio forte são essas garotas da foto acima: Gabi Roncatto, Andrea Berrino, Alessandra Marchioro e Daiene Dias. Juntas, elas levaram o Santa à vitória no revezamento feminino 4 x 50 livre com 1:41.27. E olho na paranaense: ela fez 24.32 e há grandes chances de que ela faça um tempaço na prova de sábado. Falando em tempaços, no seu retorno às águas, Cesar Cielo (Pinheiros) repetiu o mesmo que fizera em Barcelona, há quatro anos: 21.32. Ele ajudou o Pinheiros a faturar a versão masculina da prova com 1:27.15, junto com Gabriel Silva Santos, Marcelo Chierighini e Pedro Spajari. Olho também em Chierighini, que fez 21.65, Spajari, 21.82, Italo Manzine (Minas), 21.61 e Henrique Martins, 21.84. Eles e Bruno Fratus (Internacional/Auburn) podem esquentar a piscina no sábado.
E nas séries dos Juniores, destaque, claro, para Murilo Sartori (Americana), que fez 3:59.77, seu melhor tempo ever, e caminha a passos largos para o MUNDIAL JUNIOR de Indianapolis.

E ASSIM FICOU O PLACAR
Apesar do Santa ter mais vitórias no dia de hoje, a liderança é do Pinheiros, com 347,50. O Minas vem logo atrás, 329,5. Já o time de Santos é o terceiro, com 269. O SESI está em quarto, com 76 pontos e o União completa o Top-5 com 70. No site de tempos do evento, todos os resultados estão.
Nesta quarta, a festa continua, com os 100 costas, 200 medley, 1500 livre delas, 800 livre deles e, na noite, os 4 x 200 livre. Apesar dos apagões, o prenúncio é de que vem coisa boa...

Confira aqui as fotos desta jornada

(direto do Rio de Janeiro - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, CBDA e Terra - fotos deste repórter e da E5+ Comunicação)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

TROFÉU MARIA LENK: Sim, tem Cielo mais tarde!!

Metade do caminho já foi. Falta a outra. Agora há pouco, nas eliminatórias dos 50 livre masculino do TROFÉU MARIA LENK 2016, no Parque Aquático Olímpico da Barra, Cesar Cielo (ELE - Minas/Arizona) mostrou que não tá morto quem peleia e fez o melhor tempo da manhã, com 21.99 (o primeiro desde o próprio Maria Lenk do ano passado) e garantiu, por agora, a segunda vaga nos 50 livre dos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Este é o sétimo tempo do ano. O nosso campeão olímpico saiu de lá mostrando que ainda queria mais: "estou tranquilo. Agora eu tenho que ter sangue nos olhos para confirmar meu índice mais tarde", disse ao SporTV.
Ítalo Manzine foi o segundo melhor colocado, com 22.16, enquanto Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn) e Santo Condorelli (CAN) vão à final com 22.22. O outro nadador com índice, Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn) fez uma prova sofrível para os seus padrões e vai largar na raia 7 após fazer 22.35. Porém, pelos 21.50 no Open de Palhoça, ainda é dele o primeiro índice. O tempo de corte para a Final A foi de 22.48, por Gustavo Silva Santos (Pinheiros) e para a B, 22.99, de Daniel Orzechowski (Pinheiros). 22.28 é o índice, lembremos. O vídeo da prova de Cielo está aqui.
Tudo aberto também nos 50 livre feminino. Os índices ainda são de Etiene Medeiros (SESI) e Graciele Herrmann (GNU). Hoje, ambas fizeram 24.84 (no caso de Etiene, 22º tempo mais rápido do mundo este ano) e 25.35, respectivamente. Só que pintou uma adversária fortíssima: Lorrane Ferreira (Minas), que fez 25.06 e passou a ser o terceiro nome feminino com índice para esta prova, que é 25.28. Também estão na briga Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), com 25.41 e Alessandra Marchioro (Unisanta), com 25.67. Olho também nessa prova à tarde. O tempo de corte para a Final A também foi forte: 25.99 de Luana Ribeiro (Pinheiros), e para a B, 26.54 de Clarissa Rodrigues, tempaço para sua idade.
Aliás, falando em idade, que fase a de Vinícius Lanza (Minas/Indiana). O garoto simplesmente voou nos 100 borboleta masculino, fazendo 52.22 e sendo o único nesta manhã a nadar abaixo dos 52.36 do índice. Perigam cair as vagas até agora conseguidas por Henrique Martins (Minas) e Marcos Macedo (Minas), conseguidos com 52.14 e 52.17 respectivamente do Open. Febril, Henrique não nadou esta prova no melhor de suas condições, mas hoje fez 52.71 e Marcos, 52.83. Mas ficar de olho também em Thiago Pereira (Minas/Florida) que, mesmo classificado pelos 200 medley, quer mais e fez 52.48. O tempo de corte para a prova A foi de 53.01, por Kaio Márcio (Minas), e para a final B, 54.34 de Pedro França Vieira (Corinthians).
Nos 200 costas feminino, uma prova pragmática, talvez para que mais tarde venha uma prova forte. O tempo mais rápido coube a Yifan Yang (CHI), com 2:14.97, uma grata surpresa. Natalia de Luccas (Corinthians), que corre atrás da marca de 2:10.60, desta vez fez 2:16.55. A grande surpresa foi a também corintiana Beatriz Lima e Silva, terceiro melhor tempo com 2:17.59, um tempaço para sua idade. O tempo de corte da prova A foi de Aline Saporito (Unisanta), com 2:18.79 e da B, 2:23.18 de Camila Lopes (Minas). O que chamou a atenção foi o número de ausências na primeira eliminatória: quatro. Milena Paiva (Cabo Branco), Chiara Consegliere (CHI), Natsumi Sakai (JAP) e Ines Remersaro (URU) nem vieram, deixando apenas a raia para três nadadoras. Incrível.
Bem, está preparado um grande show para esta tarde. Além das provas que falamos, tem as séries mais fortes das provas de fundo, 1500 livre deles e 800 livre delas. Um grand finale para uma competição sensacional, para formar o mais forte time olímpico da natação brasileira. Ficar de olho!

(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam, Terra e Surto Olímpico - foto reprodução de transmissão do SporTV)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: Lanza de prata!!

Saiu a primeira medalha brasileira no MUNDIAL JÚNIOR de Singapura, e não podia ser de outro: Vinícius Lanza (Minas) comprovou a sensacional fase e conquistou uma excelente prata com o tempaço de 52.88. seu melhor da carreira. Só o russo Daniil Pakhomov, que de fato era o maior favorito, bateu antes por 60 centésimos, sendo os 52.28 o novo RC. O xará Antipov, também russo, também abaixo dos 53, mas por centésimo, fechou o pódio talvez mais forte da história dos 100 borboleta, com Rússia e Brasil, dois países tradicionais. Henrique Painhas (Curitibano) também foi bem: sexto lugar, com 53.44.
Além da histórica final, tivemos duas batidas na trave: nos 800 livre, Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) até que foi o terceiro na sua série com um tempaço de 7:59.49. Mas dois nadadores tinham tempo abaixo dele nas séries fracas e por isso, ele foi o quinto colocado. Coube o ouro ao chinês Jingtong Yang, com 7:55.19, seguido por Cesar Castro (ESP), que numa das séries fracas fez 7:57.21 e por Ernest Maksumov (RUS), com 7:57.40. Mas a principal prova longa de Brandonn são os 1500 livre e, a não ser que haja alguma surpresa, ele pode lá medalhar. Já no revezamento 4 x 100 livre misto, a briga principal era mesmo pelo quarto lugar, já que se sabia que o pódio ficaria entre Canadá, Austrália e Rússia, tendo os canadenses ficado com ouro e Recorde Mundial Júnior de 3:27.71, seguido pelas que já disse, com direito a final espetacular de Arina Openysheva. Mas, graças aos 48.56 de Felipe Ribeiro (Unisanta), a melhor parcial de todos lá presentes e que chegou a nos dar a liderança, o Brasil conseguiu ser "o melhor entre os normais", com Pedro Spajari (Pinheiros, 49.63), Gabrielle Roncatto (Pinheiros, 56.04) e Maria Paula Heitmann (Minas, 55.69) fazendo 3:29.93. Foi a melhor parcial. Mas poderia ter sido melhor.
Aliás, também poderia ter sido melhor o desempenho de Guilherme Massê Bassetto (Pinheiros), que por reles sete centésimos não vai para a final dos 50 costas, com 25.99. A oitava vaga foi de Roman Larin (RUS) e o melhor tempo foi de Michael Andrew, com 25.66. E que ele não amarele amanhã. Já Felipe Ribeiro e Pedro Spajari estão na final dos 50 livre, tendo o ceciliano o quarto tempo, com 22.67 e o pinheirense, o oitavo, com 22.76. Só que Kyle Chalmers (AUS), o nome destas provas nobres, é o melhor tempo com 22.44, seguido de Andrew, com 22.50, e do húngaro Peter Lavotha, com 22.55.
Entre os especialistas de natação, segue a dúvida: quem é o grande nome feminino deste Mundial Júnior: Viktoria Gunes (TUR) ou Taylor Ruck (CAN)? A primeira não teve rivais nas semifinais dos 100 peito, com 1:06.90, enquanto Ruck foi soberana na final dos 100 livre, com 53.92, novo RC. As duas disputam por fora este título. Nos 100 peito, Gabi Roncatto só fez um ensaio geral para os 200 medley, ficando na 27ª posição com 1:13.19. Outro nome feminino a se prestar atenção é o de Minna Aetherton (AUS), vitoriosa nos 200 costas com novo RC de 2:09.11, e ainda antes Rikako Ikke (JAP) fez novo RC nos 50 borbo delas com 26.30. Pinta Recorde Mundial Júnior amanhã? Nesta prova, Sarah Marques (Curitibano) fez seu melhor tempo com 28.41 e foi a 26ª.
Amanhã tem mais. Será que tem medalha para o Brasil nos 50 livre? Será que a Austrália continuará dominando? Perguntas, perguntas... mas continua forte este Mundial Júnior e, a cada prova, tem-se a certeza de que ele está imperdível.

(informações da Best Swimming, Yes Swim, CBDA e foto de Satiro Sodré/SSPress)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: Eles voaram!


O destaque brasileiro do MUNDIAL JÚNIOR de Singapura foram dois: Vinícius Lanza (Minas) e Henrique Painhas (Curitibano), classificados para a final dos 100 borboleta, que já consagraram Arthur Mendes Filho (Corinthians/Auburn) com o bronze em Lima e Pedro Vieira (Corinthians), prata em Dubai, há dois anos, e agora podem dar mais uma medalha ao Brasil. É que o minastenista, com 52.81, só foi superado pelo favoritíssimo russo Daniil Pakhomov, que fez RC na segunda eliminatória, com 52.40. Já Painhas fez 53.52, sendo o terceiro colocado na primeira semifinal, vencida por Lanza, e sétimo no geral. A tradição com certeza pode ser mantida. Mas já imaginou se os dois medalhassem? Difícil, mas seria uma honra.
Hoje já tivemos uma final com Felipe Ribeiro (Unisanta): os 200 livre. Ele chegou a ser o terceiro na metade da prova, mas o cansaço bateu e ele terminou em sétimo, com 1:50.17, mesmo assim sua melhor marca pessoal. Maxime Rooney (EUA) ficou a pouco de um Recorde Mundial Júnior, com 1:47.78, abrindo grande distância ao compatriota Grant Shoults (1:48.42). Completou o pódio o russo Ernest Maksumov, com 1:48.68.
Nos 100 livre feminino, Gabrielle Roncatto (Pinheiros), a Iron Baby, foi até onde deu. Ficou na 16ª posição, oitava na primeira série semifinal, com um tempo nem tão bom nem tão ruim: 56.36. As duas melhores classificadas à final de amanhã são as canadenses Taylor Ruck, com 54.14 e Penny Oleksiak, com 54.51. Já Sarah Marques (Curitibano) ficou nas eliminatórias com o 18º tempo, 56.71. Faltou pouco.
A Romênia finalmente tem razões para comemorar em Mundiais Júnior: Robert Glinta confirmou seu favoritismo e venceu os 100 costas, com o novo RC de 54.30, seguido por Luke Greenbank (GBR), com 54.64, e Mike Taylor (EUA) com 54.81. Nos 200 borboleta feminino, esperava-se vitória fácil da australiana Tasmin Cook, mas deu Wang Siqi da China com 2:08.24, após alternâncias de liderança. Coube à australiana a prata com 2:08.86, com Hannah Kukurugya dos Estados Unidos completando o pódio com 2:10.08. Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube) foi a 24ª colocada com 2:18.37.
Sem Ruta Meilutyte (LTU), foi fácil para Viktoria Gunes (TUR) subir ao pódio nos 50 livre, com 30.78. Foi a primeira vitória da Turquia em Mundiais, mas até a página 2: Viktoria nasceu na Ucrânia, tradicionalíssimo país na natação por ser dissidência da União Soviética, e se mudou para a Turquia com a família. Nos 100 peito deles, falando em União Soviética, fácil vitória de Anton Chupkov (RUS), mas não abaixo do minuto: 1:00.19. Uma pena. O americano Reece Whitley veio logo atrás com 1:01.00 e o lituano Andrius Sidlauskas completou o pódio com 1:01.26. Se o russo não aproveitou, quem o fez foi a australiana Minna Atherton: vitória com Recorde Mundial Júnior, com 59.58, nos 100 costas, soberana desde o início da prova.
Nos 200 medley deles, disseram que Michael Andrew (EUA) seria o grande nome. Decepção: ele não foi além do sétimo lugar (seria oitavo, mas o espanhol Hugo Gonzales, que tinha sido o segundo, errou uma virada e foi desclassificado), com um ridículo 2:06.54. É o que dá declarar favoritismo antes da hora. E olha que na semifinal ele fez 1:59.86, melhor tempo de toda a prova. Bem, o vencedor foi Clyde Lewis (AUS), 2:00.15. Caio Pumputis (Pinheiros) foi o décimo segundo lugar com um tempo muuuuuito melhor do que Andrew na final: 2:03.67. Já Sierra Schmidt (EUA) compensou, vencendo os 800 livre delas com 8:27.55, novo RC, seguida de Simona Quadarella (ITA, 8:29.79) e de Holly Hibbott (GBR, 8:31.56). Luisa Zanuzzi Braga (Clube de Campo Piracicaba) foi a 28ª, com seu melhor tempo ever de 9:02.65.
Encerrando: tivemos os 4 x 100 medley misto e uma grande disputa entre Rússia, Austrália e EUA. Acabaram vencedores os russos, com Irina Pdrikhodko (1:00.53, costas), Anton Chupkov (peito, 59.74) e Danii Pakhomov (borboleta, 51.33) e Arina Openysheva (54.25), seguida de Austrália (3:48.27) e EUA (3:50.24). Infelizmente o Brasil, que poderia bem estar entre os seis primeiros, não foi nada bem na final: Guilherme Basseto (56.89), Eduardo Amaral (1:03.31), Sarah Marques (1:03.62) e Gabrielle Roncatto (57.76) nadaram muito acima das eliminatórias e fecharam raia com 4:01.58.
A Austrália segue na liderança do quadro, com quatro ouros, seguida dos Estados Unidos. Mas amanhã, além da final dos 100 borboleta, começam grandes provas para a natação brasileira, como os 50 livre, 4 x 100 livre misto e os 800 livre, com Brandonn Pierry Almeida (Corinthians). A reação vai começar??

(informações da Best Swimming, Yes Swim, CBDA e foto de Satiro Sodré/SSPress)