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domingo, 3 de novembro de 2019

Brandonn não é mais do Corinthians (atualizado)


O domingo começou com uma bomba na natação brasileira. Brandonn Pierry Almeida anunciou, no início desta manhã, que não é mais parte do Corinthians, clube que o revelou, há 14 anos. Em publicação nas redes sociais, ele agradeceu pelos tempos que defendeu a agremiação corintiana.

Disse ele: "me despeço do local onde tudo começou e onde guardo infinitas e felizes lembranças, desde as minhas primeiras braçadas, até me tornar o primeiro atleta olímpico formado na base do Corinthians". Na publicação, ele agradeceu aos quantos que fizeram parte de sua jornada no Timão: "a todos que fizeram parte desse processo, desde o piscineiro, as tias do balizamento, treinadores, até a diretoria, com certeza cada profissional ali envolvido tem influência não só no atleta mas principalmente na pessoa que eu sou hoje".

No Corinthians, ele foi treinado, entre outros, por Carlos Matheus, Wlad Veiga, Sérgio Marques e Paulo Augusto. Ele ajudou o Timão a encerrar um longo jejum no TROFÉU BRASIL MARIA LENK, ao ganhar a taça de 2014, no Ibirapuera, em São Paulo, e ainda foi campeão mundial Júnior nos 1500 livre, em 2015, além de chegar a bater o Recorde Mundial Junior nos 400 medley, até ser superado por Sean Grishop (EUA). Ele ainda teve uma rápida passagem pela Universidade de South Carolina, entre 2017 e 2018.

Ele concluiu lembrando que a raia 1 do Parque Aquático Mário Xavier segue sendo seu nome; "meu nome e uma parte de mim estará eternizado lá (no Corinthians). Até o momento, o irmão dele, Bruce Hanson, segue no Timão.

ATUALIZAÇÃO: Ele aceitou um convite do seu antigo-novo treinador Carlos Matheus e, a partir desta segunda, passa a defender as cores do SESI. Ele já está treinando com Matheus em São Bernardo do Campo e vai fazer um treinamento de atitude nos próximos dias. Sorte a ele no Rubro!

(informações e foto do próprio Brandonn Pierry Almeida) 

domingo, 10 de março de 2019

DES MOINES: oito medalhas e pé direito para o Brasil


Mesmo com os pontos de interrogação que ainda cercam a natação brasileira, nossos atletas correm atrás de uma melhor preparação rumo ao TROFÉU BRASIL MARIA LENK do Rio. E alguns dos nossos melhores nadadores de São Paulo disseram presente à etapa de Des Moines, Iowa, do TYR PRO SWIM SERIES, o circuito norte-americano de natação. E o resultado foi bom.

sábado, 15 de dezembro de 2018

MUNDIAL DE PISCINA CURTA: Que sábado glorioso!!



E enfim podemos dizer que tivemos nosso melhor dia no MUNDIAL DE PISCINA CURTA de Hangzhou (CHN). O penúltimo dia do certame viu, enfim, nossa bandeira tremular três vezes no pódio, sendo uma delas, no meio do pódio. Mais que isso: foi o mesmo que faturamos em Windsor, há dois anos. E a sina do individual foi jogada fora logo pelo mais veterano do Mundial. E de todas nossas participações nas semifinais e finais, só em uma falhamos. Por isso, temos muito o que comemorar neste sábado!

segunda-feira, 26 de março de 2018

NCAA, teu nome é Dressel


Texas pode ter ganho pela quarta vez seguida o Campeonato Americano de Natação da NCAA com 449 pontos, mas da Florida veio o grande nome desta competição: Caeleb Dressel (EUA). Ele simplesmente melhorou todas as marcas as quais veio competir. Já havia sido o primeiro nome a baixar dos 17 nas 50 jardas livre, e agregou a essas marcas os 42.80 nas 100 borboleta e, pasmem, 39.90 nas 100 livre. Isso porque ele está se despedindo da carreira universitária. Pode ser até que essas marcas fiquem por longos anos.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

ELE CONSEGUIU: Brandonn é bronze e vai de vez para a NCAA


E agora é oficial: Brandonn Pierry Almeida (Corinthians/South Carolina) está definitivamente garantido no Campeonato Masculino de Natação da NCAA, em Minneapolis, no próximo mês! Ele foi medalhista de bronze nas 400 jardas livre durante a South Eastern Conference Finals, em College Station, no Texas. A SEC é uma das mais fortes conferências e reune simplesmente feras como Caeleb Dressel (EUA), recordista em 50, 100 e 200 jardas livre.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

USA: Caeleb bate recorde e Brandonn faz tempaço


Nos Estados Unidos, começaram as Conferences, última chance para os nadadores-estudantes garantirem vaga para NCAA, em Março próximo, em Ohio no feminino e em Minneapolis, no masculino. E a quinta-feira foi um dia de muitos recordes pela América, com destaque para a SEC, a South Eastern Conference, em College Station, no Texas.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

GIRO GERAL: O primeiro de 2018 (atualizado)

Nação, chegou a hora do primeiro GIRO GERAL de 2018. Para quem não sabe, este é o quadro onde resumimos, segunda sim segunda não, o que aconteceu no mundo das águas. Destaque para a estreia de Bruno Fratus (sem time) na temporada, além de outras coisas. A ver:

domingo, 2 de abril de 2017

REGIONAL: Não foi só o Cachorrão


Inesquecível. Assim podemos considerar o TORNEIO REGIONAL da 7ª Região da Federação Aquática Paulista, ocorrido neste sábado na Unisanta, em Santos. A começar, porque choveu, fez sol, choveu, fez sol, e este clima ameno ajudou nas boas disputas ocorridas. Inclusive, teve até Recorde Sul-Americano, feito por Guilherme da Costa (Unisanta), o Cachorrão, nos 1500 livre. Mas disso nós já falamos...
Quem veio ver as feras do Santa não se decepcionou: os estreantes fizeram um bom trabalho. Joanna Maranhão, por exemplo, foi a segunda colocada nos 100 livre, com 57.11, Felipe França fez bons 28.35 nos 50 peito, Leonardo de Deus foi ótimo nos 100 borboleta, com 54.57, Thiago Simon doutrinou os 200 livre com 1:51.28 e Carolina Bilich faturou os 400 livre com 4:24.17. Já Julia Sebastian (ARG), agora moradora de Santos, dominou as provas de peito, fazendo 32.12 nos 50, 1:09.67 nos 100, 2:30.41 nos 200. A se destacar também Etiene Medeiros (SESI), com bons 29.57 nos 50 costas, a ontem aniversariante Isabel Fagundes, da casa, com 2:06.99 nos 200 livre, e a também local Ana Marcela Cunha com bons 17:05.09 na versão feminina dos 1500 livre. Mas o grande destaque feminino da competição foi Alessandra Marchioro (foto), vitoriosa nos 50 livre com 25.87, 50 borboleta com 28.93 e 56.13 nos 100 livre.
Do lado masculino, os melhores resultados foram de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians/South Carolina), que em sua "farewell tour" para ser um Gamecock a partir de Agosto, já deixou claro que está em grande fase. Faturou os 200 medley com 2:04.05 (tendo o irmão Bruce em segundo, com 2:10.92), os 400 livre com 3:55.60 e fez 4:18.78 nos 400 medley (novamente com Bruce logo atrás, 4:18.78). Guilherme Costa, o grande nome do torneio, ainda fez 8:12.26 nos 800 livre para fechar a festa no Santa.
Que festa, aliás. Um sábado inesquecível, que merece ser emoldurado e mostrar que sim, existe esperança para a natação brasileira.

Aqui estão os resultados completos e, aqui, as fotos deste repórter para a jornada.

(informações adicionais da FAP, do Best Swimming e da Yes Swim - foto deste repórter)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

OPEN: Eles arrasaram, elas vacilaram...

 Antes que vocês me crucifiquem já pelo título da matéria, quero deixar claro que não, em hipótese alguma eu sou machista, e, além disso, sou um árduo defensor da natação feminina brasileira. Mas o que nós vimos hoje no OPEN CBDA/CORREIOS deixa claro que as nossas meninas ainda estão uma estratosfera atrás de nadadoras dos Estados Unidos, do Canadá, da Europa, da Austrália, do Japão, da China e até do Zimbábue e da Jamaica, de onde vieram algumas das mais conhecidas nadadoras do mundo.
Isto posto, hoje foi um dia cheio pra quem gosta de índices e resultados espetaculares na piscina da Unisul, em Palhoça. Se de manhã já foram sete índices, agora já são onze garantidos. Infelizmente comprovou-se que, enquanto nossa natação masculina voou com tempos sensacionais, a nossa natação feminina, não direi que amarelou, porque é um termo forte demais, mas não foi eficiente como a gente esperava que seria. Claro que houve exceções, quais sejam, Joanna Maranhão (Pinheiros), que nadou para o gasto nos 400 medley, marcando 4:41.82, mas já nem precisava de mais nada, porque já tinha o índice; Manuella Lyrio (Pinheiros), surpreendendo e chegando à sua merecida primeira Olimpíada com o índice conseguido nos 200 livre, ao cravar 1:58.43, e a se destacar os ótimos tempos de Jessica Bruin Cavalheiro (SESI - 1:59.77) e de Maria Paula Heitmann (Minas - 2:00.23), que com Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) estão formando até agora o time do 4 x 200 no Rio; e um grande tempo de Jhennifer Alves da Conceição (Flamengo) nos 50 peito, de 31.17, que além de RC é o melhor tempo desta prova sem trajes no Brasil. 
Mas onde mais esperávamos, não houve êxito. Nos 100 costas, todos esperavam que Etiene Medeiros (SESI) conseguisse algo melhor do que os 1:00.31 da manhã e que a impossibilitaram por seis centésimos de alcançar o índice já no Open. Com uma primeira piscina melhor do que de manhã, todos achavam que ia dar. Mas não deu. 1:00.48 foi seu tempo final. Diante de um ano excelente, um PÉSSIMO resultado (para seus padrões, claro). Entretanto, pior aconteceu nos 100 borboleta. Daynara de Paula (SESI) e Daiene Dias (Minas) poderiam já carimbar o passaporte, já que 58.74 já fora logrado por ambas. Mas novamente não aconteceu isso: Daynara fez um até bom 58.98 e Daiene, 59.21. Espero estar errado, mas com a pressão que vai ter no Troféu Maria Lenk por este índice e pelos retrospectos anteriores aqui vistos, pode ter ficado difícil (mas não impossível) para Daynara e Daiane concretizar o sonho olímpico. Para Etiene não, porque ainda tem os 50 livre e, com tal índice e os resultados do 4 x 100 medley, ela fatalmente estará nos 100 costas no Parque Aquático Olímpico da Barra. Mas que se esperava algo melhor hoje e que elas três foram a grande decepção do dia, isso não há como negar. Foi apenas uma crítica construtiva, espero que entendam. 
Mas vamos falar de coisa boa: hoje, nas provas masculinas, quase não houve decepção (repito: não sou machista, foi a realidade). Nos 50 peito, um bom 27.18 de um não-raspado e barbudo João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros) iniciou os trabalhos sem pressão. Nos 200 livre, uma prova não tão boa, faturada por João de Lucca (Pinheiros/Louisville), que, se não tivesse "cozinhado", nas palavras do Coach Alexandre Pussieldi, poderia ter dado um índice para Luiz Altamir (Flamengo) que fez 1:48.98. De Lucca e Nicolas Nilo Oliveira (Minas), que descansou, já estão garantidos. Altamir e Giovanny Lima (SESI) disputam vaga no revezamento. 
A partir daí, só show. Começando por Guilherme Guido (Pinheiros), que deu um grande show nos 100 costas deles e, com 53.09, confirmou a vaga e bateu Recorde Sul-Americano. Passando por Henrique Martins (Minas), que fez seu melhor tempo ever nos 100 borbo deles, 52.14. Marcos Macedo (Minas) foi café com leite com 52.31, mas ele e Martins até agora estão garantidos no Rio. Mas o melhor ainda viria no fim: Brandonn Pierry Almeida (Corinthians - foto), que nadou com a estratégia de manhã, deu tudo o que podia e não podia à tarde para conseguir seu melhor tempo ever nos 400 medley. Nada menos que 4:14.07, melhorando o próprio Recorde Mundial Júnior e comprovando que a derrota para Sean Grieshop (EUA) em Singapura foi apenas acidente de percurso. Foi o melhor resultado da noite, aplaudido de pé pela Unisul, assim como Thiago Pereira (Minas/Florida), homenageado pelo Dr. Coaracy Nunes Filho após fazer a premiação dos 50 peito feminino. 
Até agora, o Pinheiros é líder no Open e no CAMPEONATO BRASILEIRO SÊNIOR - TROFÉU DALTELY GUIMARÃES. No da manhã, 220,50 e no da noite, 275. Minas e Unisanta vem atrás no Daltely, e Corinthians e Minas, no Open. As duas jornadas continuam amanhã, com os 50 costas, os 100 livre, os 200 peito, os 200 medley e o 4 x 50 medley misto. Pelo amor de Cristo, oro por pelo menos mais nadadoras nessa van que vai para a Olimpíada.


(informações da CBDA, do Best Swimming, da Yes Swim e do UOL - foto de Satiro Sodré/SSPress)

domingo, 30 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: Chave de bronze e OURO

E o Brasil terminou de maneira épica sua jornada no MUNDIAL JÚNIOR de Singapura. comprovando a excelente fase desses dois aí da montagem, Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) e Felipe Ribeiro de Souza (Unisanta). Primeiro, Felipe caprichou nos 100 livre, pescando a medalha de bronze com 49.30, com uma volta espetacular, mostrando o seu ponto forte, mesmo este não sendo seu melhor tempo. O ouro ficou com o maior favorito, Kyle Chalmers (AUS), com o novo RC de 48.47, seguido pela sensação americana Maxime Rooney, com os mesmos 48.87 que Pedro Spajari (Pinheiros) fizera ontem. Hoje ele foi o quarto com 49.56.
Mas, como Guilherme Arantes, o melhor ia começar. E ele veio com o Tsunami do Timão. Após a ótima prata no 400 medley, ele veio mais descansado para uma prova de estratégia nos 1500 livre. Nos primeiros 1400, Taylor Abbott (EUA) dominava a prova, mas se via o cansaço no americano e Brandonn esperando a melhor hora para atacar. E ela veio nas duas piscinas finais, quando ele assumiu a ponta para não mais largar: 15:15.88, marcando o primeiro ouro para o Brasil em Mundial Júnior desde os 50 costas Leonardo Guedes (Nikita/SESI) em 2006 e o primeiro em provas olímpicas. A Abbott, coube a prata com 15:16.35, com o espanhol César Castro completando o pódio com 15:17.10. Um grande show do Tsunami, que mostrou como se fazia! Guilherme Costa (Unisanta) foi o 12º, com 15:33.78.
Um fecho com chave de ouro e bronze para a melhor atuação brasileira neste certame criado por ideia brazuca: um ouro, duas pratas e um bronze. Boa, guris!

MAS E "OZOTRO"?
O Mundial Júnior de Singapura comprovou: Austrália, EUA e Rússia são as melhores escolas da natação internacional. A Austrália venceu, com 9 ouros, seguido pelos 7 da Rússia e os 6 dos EUA (que tem mais medalha), e que demonstrou melhor desempenho em Singapura do que em Kazan. Hoje, a Rússia foi melhor, com os recordes mundiais júnior masculino (3:36.44, seguido de EUA, Austrália e Brasil) e feminino (4:01.05, com Austrália e Japão atrás) do 4 x 100 medley, e mais a vitória de Mariia Kameneva nos 50 livre com 25.12. Se tivesse mais provas, a Rússia ia superar os Aussies.
Pois bem, dois são os grandes destaques femininos desta competição: Viktoria Gunes, a ucraniana que defende a Turquia, hoje vitoriosa com incríveis 2;19.64, agora a MELHOR MARCA DO ANO nos 200 peito, e com isso, quatro ouros para ela, igualando Ruta Meilutyte (LIT); e Taylor Ruck (CAN), com 1:57.87 vitoriosa nos 200 livre. Sem dúvidas, vamos ficar de olho nestas duas nas próximas competições. Rikako Ikee (JAP) também teve apresentação invejável hoje, com ouro nos 100 borboleta, com novo RC de 58.28 e prata nos 50 livre com 25.19.
De destaque no masculino hoje, Nao Horomura do Japão e Daniil Pakhomov da Rússia disputando um épico 200 borbo. com vitória do japonês com 1:56.80. chegando o russo apenas 13 centésimos depois. Aliás, como nos 400 medley de ontem, o segundo liderava, mas sentiu cansaço na reta final. Ontem com Brandonn, hoje com Pakhomov.
E assim termina o mais forte Mundial Júnior da história, um evento que revelou talentos espetaculares e que nada tem a dever ao MUN|DIAL de Kazan. O próximo, daqui a dois anos, seria em Budapeste, mas com a escolha da capital húngara para o Mundial Absoluto, ainda não sabemos onde será. O mais provável é que seja na Europa ou no Japão. Aguardemos!

(informações da Best Swimming, Yes Swim e CBDA e colagem sob fotos de Satiro Sodré/SSPress e Elizabeth Almeida)

terça-feira, 28 de abril de 2015

O mundo rodou e o Famila voltou (de novo)


Caros, depois de um tempo para respirar, ou seja, duas semanas parado, o FamilAquatica está de regresso. Enquanto isso, o mundo da natação deu voltas e muita coisa mudou. Assim, vamos fazer um pequeno resumo destas duas semanas, para não dizer que esquecemos de nada:

*O maior destaque é para Adam Peaty (GBR - foto), que conseguiu o que Felipe Lima (Minas/Auburn), Felipe França (Corinthians) e Cameron Van den Bergh (AFS) tentaram tantas vezes, mas por alguma razão não o lograram: o 57 nos 100 peito em piscina longa. Isso aconteceu no Campeonato Britânico, em Londres, que serviu como seletiva para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan (RUS), quando ele, com seus espantosos 57.92, deixou para trás Ross Murdoch, 59.13. Simplesmente este tempo o credencia como melhor peitista da atualidade e maior favorito para o Mundial e para as Olimpíadas do Rio para o ano.

*Enquanto isso, em Mesa, mais uma vez, Michael Phelps (EUA) queria comprovar que quem é rei jamais perderá a majestade. Na etapa lá sediada do Arena Pro Swim Series, The Greatest abocanhou os 100 livre (49.72) e os 100 borboleta (52.38). O rival Ryan Lochte (EUA) veio atrás em ambas provas, com, respectivamente 49.77 e 53.11, mas deu o troco nos 200 medley (1:58.70), com Phelps parando o relógio um centésimo após os dois minutos e ficando com o bronze, visto que Conor Dwyer (EUA) chegou entre os dois (1:59.04). Os destaques femininos, só para variar um pouquinho, foram a destruidora de recordes Katie Ledecky (EUA), melhor tempo do ano nos 1500 livre com 15:42.23, e ela, a Iron Lady, Katinka Hosszu (HUN), desta feita ouro nos 400 medley com 4:36.77, nos 100 costas com 1:00.72 e nos 200 medley com 2:11.40; prata nos 200 livre com 1:57.51 e nos 200 costas com 2:12.05 e bronze nos 200 borboleta com 2:11.83.

*Indo para Lima (PER), onde aconteceu o Sulamericano Juvenil, vencido por nós com 952 inabaláveis pontos, contra 560 pontos da Argentina. Os prêmios de índice técnico, os famosos Señor de Sipan, oferecidos pela Orden de Los Caballeros de Las Américas, couberam a Bruna Primati (SESI), pelos 4 ouros individuais, quais sejam, nos 200 livre com 2:03.35, 200 medley com 2:19.93, 400 livre com 4:15.57 e 800 livre com 8:54.98; e a Felipe Ribeiro de Souza, com o sensacional 49.16 nos 100 livre, que podem dar-lhe uma medalha no MUNDIAL JÚNIOR de Singapura. Mas destaco também Eduardo Amaral (Minas), vitorioso nas provas de peito (29.46 nos 50, 1:04.03 nos 100 e 2:16.88 nos 200) e Fernanda Goeij (Curitibano), vencendo as de costas com tempos assaz fortes para 14 anos: 50 com 30.08, 100 com 1:04.53 e os 200 costas com 2:19.69. Aqui, os resultados completos.

*Falando nisso, saiu a convocação definitiva dos que vão defender as nossas cores nos mundiais júnior e absoluto e no Pan de Toronto (exceto ELE, Cesar Cielo, que só vai para Kazan). A maior surpresa foi que Brandonn, apesar dos índices pros dois mundiais, resolveu só disputar o Mundial de Singapura. Justo. O pouco tempo que separa os dois mundiais pode lhe prejudicar e ele tem tudo para disputar o Mundial de Budapeste, daqui a dois anos. Mas se não há o Dragão, haverá a estreia em competições absolutas de Matheus Santana (Unisanta), Luiz Altamir (Flamengo) e Jhennifer Alves da Conceição (Flamengo). A ver até onde eles vão.

*Finalizando: temos um novo parceiro para o FamilAquatica: a Top Plus Conteúdo Esportivo, que produzirá programas e transmissões especiais de todos os esportes para rádios e webrádios Brasil e mundo afora, sendo gerida por este repórter e por Saulo Maciel, locutor esportivo da Rádio Absoluta de Campos. A partir desta semana, por exemplo, teremos já o primeiro Podcast do site, falando sobre o Brasileiro Júnior e Sênior desta semana, em Brasília. E a nossa cobertura em áudio do CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR DE INVERNO - XVI TROFÉU SALVADOR GRANIERI SOBRINHO, em Santos, passa a ser de responsabilidade da Top Plus.

Vamos então voltar a realidade??

(informações da Best Swimming e do Blog da Swim Brasil)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

TML2015: As novas meninas e o Dragão!

Deixou um gosto de "poderia ter sido melhor" a festa pelo dia da natação, ou melhor, a terceira etapa do TROFÉU MARIA LENK no Fluminense. De novidades quanto à índices para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS, em Kazan, só mais uma carimbada de passaporte do Dragão (este será nosso apelido para ele devido a uma entrevista à Globo.com) Brandonn Pierry de Almeida (Corinthians), em sensacional fase. Ele fará companhia à Thiago Pereira (Minas/Florida) nos 400 Medley deles. O Mister Pan fez 4:13.94 e o Dragão, 4:15.82, terceiro e quarto tempos do mundo na temporada. Faltou pouco para que ele batesse o Recorde Mundial Júnior (visto que nasceu em 1997): 4:14.97, de Gunnar Bentz (EUA). Será que ele cai em Kazan?
Na versão feminina da prova, faltou pouco para o Recorde Brasileiro de Joanna Maranhão (Pinheiros) cair, ou seja, os 4:40 exatos que ela fez em Atenas. Na verdade, faltaram 57 centésimos. Mesmo assim, ela sorriu. Para quem se aposentou e voltou, tempaço. Em Kazan, pode ser que este recorde caia.
Nos 50 livre, nenhuma mudança. Nem nos que vão para Kazan no feminino, ou seja, Etiene Medeiros (SESI), com 24.78 e Graciele Hermann (GNU), com 24.95, por sinal, belos tempos, e nem no ranking da temporada nos 50 livre. Deu Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn), com 21.74 e ELE (Cesar Cielo - Minas) foi o segundo, com 21.89. O número 1 do mundo ainda é Florent Manaudou (FRA), 21.57. Mas, amigos, lembrem-se que em 2013 ele também o era e Fratus e Cielo não fizeram tempos tão bons naquele Maria Lenk, que também foi no Rio. O final da história...
Nos 800 livre, até que Carolina Bilich (Minas) dominou a prova nos primeiros 600 metros, mas uma estratégia de Samantha Arévalo Salinas (EQU/Fluminense) de nadar tudo o que tem no meio da prova deu novamente resultado. Vitória da equatoriana, com 8:39.26, enquanto a ruivinha sensação fez 8:40.79, talvez seu melhor tempo da vida. Mas poderia ter sido melhor.
Nos revezamentos 4 x 200 livre, deu Pinheiros duas vezes: 7:16.67 para os guris e 8:03.22 para elas. Aliás, o maior fato deste dia da natação foi que o tempo delas (Larissa Martins Oliveira, Gabi Roncatto, Joanna Maranhão e Manu Lyrio) derrubou o recorde sul-americano que As Meninas de Atenas Joanna, Mariana Brochado, Monique Ferreira e Paula Baracho fizeram naquela Olimpíada depois de 11 anos (8:05.29), e mais do que isso, provocou mudanças no time para Kazan: sai Rafaela Raurich (Curitibano) e entra Joanna Maranhão. Um momento histórico para a natação brasileira. Essas gurias ainda vão nos dar alegrias demais.
Amanhã o show continua, mas com transmissão do SporTV. Teremos os 200 borboleta, os 100 peito, os 800 livre deles e os revezamentos 4 x 100 livre. Ainda teremos muita água, literalmente, para passar por baixo da piscina.

(informações da CBDA e fotos da transmissão da TV CBDA)

terça-feira, 7 de abril de 2015

TML2015: Prazer, sou Brandonn Pierry!!


Tempo fazia que o nado de fundo brasileiro merecia um nome para disputas em Mundiais e Olimpíadas, desde o saudoso Tetsuo Okamoto, que nos anos 50 e 60 conquistou títulos épicos e um bronze na Olimpíada de Helsinki, em 1952. Hoje, finalmente, a afirmação veio com a certeza de que o fundo brasileiro está de volta, através de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians). Depois de muitas batidas na trave, Brandonn jogou a uruca fora e venceu com 15:12.20, novo Recorde Brasileiro da prova, superando os 15:12.69 de Luiz Arapiraca (Unisanta). Depois de muitos anos, o Brasil tem um representante num MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS, e quase mandaria dois para Kazan se Lucas Kanieski (Minas) não ficasse a 4 décimos dos 15:13.98 do índice, ele que fez 15:14.18. E não é "só apenas isso": Guilherme da Costa (Unisanta - lembram dele?), que, quando empunhava a bandeira do Fluminense, ficou a pouco de conseguir índice para o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura, nesta prova em Santos, no CAMPEONATO BRASILEIRO JUVENIL DE VERÃO - TROFÉU CARLOS CAMPOS SOBRINHO, finalmente chegou lá: com 15:31.85, carimbou seu passaporte para o certame. Um dia histórico para o fundo nacional!
No resto, foi mais do mesmo, ou quase: em disputa "local" do Corinthians, Thiago Simon quase conseguiu índice nos 200 peito deles, conseguindo 2:11.79 e vencendo Andreas Mickosz, que fez 2:11.92. Mas quem vão a Kazan mesmo são Thiago Pereira (Minas/Florida) e Felipe França (Corinthians), terceiro nesta final com 2:12.05. Na versão feminina, tão cedo não vai parar o domínio portenho, visto que Julia Sebastian (Unisanta) confirmou a primazia da prova com 2:28.38, seguida de Macarena Ceballos (Minas), com 2:29.95. A campeã brasileira foi Pamela Souza (Corinthians), com 2:30.31.
Nos 100 borboleta, Arthur Mendes (Corinthians/Auburn) confirmou a sensacional fase e abaixou o seu tempo, ficando três décimos abaixo do índice de Kazan: 52.33. Henrique Martins (Minas) chegou pertinho, fazendo 52.53. Na final B, Vinícius Lanza (Minas) carimbou de vez o passaporte para Singapura, fazendo 53.10 (o índice era 54.33). No feminino, sem Etiene Medeiros (SESI), que resolveu se poupar, Daynara de Paula (SESI) fez o serviço, apesar de tempo pouco pior: 58.82. Ela e Daiane Dias (Minas), bronze com 1:00.29, de certeza já estão garantidas no Mundial.
Com tudo isso, a Máquina do Minas começa a girar para o décimo título, passando à frente com 619 pontos. O Corinthians, de quem jamais podemos subestimar apesar de vindo pouco mais fraco do que em 2014, é o segundo colocado com 555 pontos e o Pinheiros caiu para o terceiro, com 543.
Foi-se apenas um terço do Lenk. Amanhã, 8 de Abril, dia da natação, podemos ter motivos demais para comemorar, já que temos, ainda com a transmissão da TV CBDA, 400 medley, 50 livre (parem as máquinas, porque podemos ter tempaços e mais índices), 800 livre e os revezamentos 4 x 200. Podem preparar as bexigas!!

(informações da CBDA e foto da transmissão da TV CBDA)

segunda-feira, 9 de março de 2015

OPEN DO MEDITERRÂNEO: Nicholas encerra bem os trabalhos...

O Brasil terminou bem o OPEN DO MEDITERRÂNEO, terceira etapa do Golden Tour da Federação Francesa de Natação. Nicholas dos Santos (Unisanta) se recuperou bem da atuação apagada da primeira parte e faturou sua especialidade, os 50 borboleta, com direito ao segundo melhor tempo do ano: 23.47, atrás apenas d'ELE (Cesar Cielo - Minas), que fizera 23.28 no Metropolitano de Belo Horizonte, o que será analisado com detalhes ainda hoje, no Giro Geral. Depois de Nicholas, chegaram Mehdy Metella (FRA, 23.69) e Konrad Czerniak (POL, 23.98). Também pegaram final Marcos Macedo (Minas), sexto com 24.28 e Matheus Santana (Unisanta), oitavo com 25.31.
Também tivemos dois bronzes, o primeiro com a nova sensação Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) nos 1500 livre, com 15:34.59, só atrás de Pal Joensen (IFA, 15:10.35) e Jacob Heldtmann (ALE, 15:15.36), e o segundo com Guilherme Guido (Pinheiros), nos 100 costas, com 54.75, atrás do vitorioso local Camille Lacourt (53.74) e do alemão Christopher Herborn (53.84). Leonardo de Deus (Corinthians) ainda foi o sexto, com um bom 56.31. Com isso, sai a natação brasileira da França com quatro ouros, seis pratas e três bronzes. Mas, sinceramente, acho que cabia mais. Nos 100 livre, por exemplo, Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn) e Matheus Santana (Unisanta), que já tiveram atuações melhores nesta prova, poderiam ir além da final B (Fratus lá fez 50.05 e Santana, 50.88). Metella venceu, com 48.85. 
Pelo menos, no Dia Internacional da Mulher, vale um aplauso às nossas representantes que foram além do que podiam. Nos 100 livre delas, Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) conseguiu um bom quinto lugar, com 55.39. Já Graciele Herrmann (GNU) foi a sétima, 55.73. A vitória foi de Sarah Sjostrom (SUE), com  53.66. Aqui conferem os resultados completos.
Nossos representantes estão de parabéns, mas vale pedir a melhora pelo menos no Fluminense, no TROFÉU MARIA LENK. Temos que mandar um time forte (mesmo enxuto), para o que vale: o MUNDIAL DE KAZAN.

(informações do Best Swimming e foto de Juliana Kucharuk)

sábado, 7 de março de 2015

OPEN DO MEDITERRÂNEO: Os salvadores da pátria!

Se o primeiro dia do OPEN DO MEDITERRÂNEO, terceira etapa da Golden Tour da Federação Francesa de Natação foi abençoado para o Brasil, o segundo começou promissor, mas o cansaço e as saídas erradas custaram. Na primeira prova, os 100 borboleta, Daynara de Paula (SESI) foi a quinta (58.72) e Daiene Dias (Botafogo), a oitava, com 59.99, o que é um avanço porque nadaram abaixo do minuto (a vitoriosa foi a sueca Sarah Sjostrom, com 56.58). Já Nicholas dos Santos (Unisanta) ainda tem muito o que melhorar se quiser medalhar nesta prova. Ele começou bem, mas depois da virada, cansou: foi o sétimo com 53.84, a frente apenas de Marcos Macedo (Minas), que fez 54.16. Quem levou foi Mehdy Metella (FRA), com 52.13.
Já nos 50 livre, parecia que viria medalha pra gente. Mas não deu. Talvez pelo cansaço, talvez pela péssima saída, ou talvez pelos dois, Etiene Medeiros (SESI) e Graciele Herrmann (GNU), que fizeram o segundo e terceiro melhores tempos nas eliminatórias femininas, ficaram devendo na final. Na prova novamente vencida pela sueca Sarah Sjostrom (24.74, um dos melhores tempos do ano), a pernambucana foi a quinta, com 25.20, vindo a gaúcha uma posição e um centésimo depois. Já no deles, a pergunta é: o que houve com Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn)? Ele chegou a fazer 21 nos EUA, em Janeiro, mas será que ele saiu mal? Será que ele sentiu o peso do cansaço pela viagem EUA/França? Como explicar o quinto lugar, com 22.43, uma posição a frente de Matheus Santana (Unisanta, 22.83)? "Ah, mas você vai meter o pau nele? Você já fez isso com o Cielo, e se deu mal", dirá alguém. E eu digo: longe de ser um tempo ruim, mas esperamos que ele reencontre o melhor de sua forma no Fluminense, durante o TROFÉU MARIA LENK. Ah, o vencedor, mais uma vez, foi o carrasco Florent Manaudou, com 21.71. É o melhor tempo do ano, mas já já, tem um cara em Minas que pode lhe tirar a coroa...

Bom, terminaram aí as más notícias. A partir daí, foi show. Que começou com o da foto acima, Leonardo de Deus (Corinthians), segundo colocado nos 200 costas deles, com 1:59.63. De Deus teve um final espetacular. Se a piscina tivesse mais centímetros, talvez ele tivesse superado o local Benjamin Stasilius, que fez 1:59.28. Mas o sorriso no rosto dele é aquele que diz: "nem ligo pra isso, porque estou feliz". O outro brasileiro, Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), também foi bem: sétimo lugar, com 2:03.71.
Na prova seguinte, os 200 medley, festa dupla, com mais uma prata de Joanna Maranhão (Pinheiros). Prata esta que foi disputada palmo a palmo com a local Charlotte Bonnet, e que foi da pernambucana por um centésimo (2:13.73 a 2:13.74). Só Siobhan Marie O'Connor (GBR) bateu antes, com fenomenais 2:11.22. E pensar que Joanna, a um ano, resolvera parar... Mas, "the best for last", como diz o ditado: após bater o recorde na eliminatória, Henrique Rodrigues (Pinheiros - primeira foto), com o melhor tempo da sua carreira (se não me engano) de 1:59.09, deu ao Brasil o terceiro ouro na jornada, deixando em segundo David Verraszto (HUN, 2:00.43) e em terceiro Diogo Carvalho (POR, 2:02.14). Aqui conferem os demais resultados.
Com isso, estamos, por agora, com 3 ouros, 6 pratas e 1 bronze, a uma etapa do fim do Open do Mediterrâneo, que amanhã tem os 50 borboleta, 100 peito, 800 livre delas e 1500 livre deles, 100 borboleta e 100 livre. Vamos medalhar mais?

(informações da Best Swimming e fotos da CBDA e da transmissão oficial)