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sábado, 20 de abril de 2019

TBML: Um dia cheio de emoção



O penúltimo dia do TROFÉU BRASIL MARIA LENK, o autêntico Campeonato Brasileiro de Natação, que acontece até este domingo de Páscoa no Parque Aquático de mesmo nome, na Barra, foi cheio de emoção e boas marcas. Tivemos melhor tempo do mundo, segundo melhor tempo do mundo e mais um com índice, somando assim 18 (contando apenas duas mulheres...).

sexta-feira, 19 de abril de 2019

TBML: O retorno triunfal do Cachorro Gigante



Missão cumprida! Depois de um 800 onde ele, adoentado, não mostrou o Gigante que era, Guilherme Cachorrão Costa (Minas) voltou com tudo e ainda levou um a tiracolo para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia. Este foi o grande momento desta sexta-feira no TROFÉU BRASIL MARIA LENK, o autêntico Campeonato Brasileiro de Natação, no Parque Aquático de mesmo nome, na Barra, RJ. 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

TBML: E a bola entrou!


Desde que voltou de Auburn, Marcelo Chierighini (Pinheiros) tinha como meta, sonho, anseio, etc., conseguir o 47 almejado nos 100 livre masculino. Hoje, na etapa do TROFÉU BRASIL MARIA LENK, o autêntico Campeonato Brasileiro de Natação, que acontece no Parque Aquático homônimo, na Barra, RJ, não só ele conseguiu como o fez em grandioso estilo: 47.68, terceiro tempo do mundo no ano. E ainda trouxe com ele três pinheirenses para o 4 x 100 livre que defenderá nossas cores no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

TBML: O grande dia do Minas!



Comprovando o que foi dito pelos especialistas das águas, o Minas passou como um trator no segundo dia de TROFÉU BRASIL MARIA LENK, o autêntico Campeonato Brasileiro de Natação, que está acontecendo no parque aquático de mesmo nome, na Barra. Das cinco finais A, quatro foram vencidas pelo time minastenista, que, com isso, assumiu a liderança do prélio.

sábado, 25 de agosto de 2018

FINKEL 2018: Lanza, Caio e mais 18!



Finalmente temos os dois primeiros índices para o MUNDIAL DE PISCINA CURTA de Hangzhou (CHN) feitos no TROFÉU JOSÉ FINKEL, na piscina do Pinheiros, em São Paulo. E foi na prova dos 200 medley masculino: os responsáveis pela festa na piscina lotada foram Vinícius Lanza (Minas/Indiana) e Caio Pumputis (Pinheiros/Georgia Tech), que ainda bateram recordes históricos!

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

FINKEL 2018: Que começo incrível!!



Não teve maneira melhor de começar o TROFÉU JOSÉ FINKEL no Pinheiros, em São Paulo. Arquibancada lotada, disputas de qualidade e ainda uma infinidade de recordes, sendo dois continentais, e dos grandes destaques desta jornada inicial: Fernando Scheffer (Minas) e Jhennifer Alves da Conceição (Pinheiros). Nenhum atleta ainda alcançou os fortes índices, mas a seleção que irá ao MUNDIAL DE PISCINA CURTA em Hangzhou (CHN) parece vir forte, é a conclusão que se chega neste primeiro de cinco dias.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

TROFÉU BRASIL MARIA LENK: Num dia de renovações, mais um Recorde Continental


Antes de começar o panorama desta sexta, gostaria de dizer que não sou machista. Nunca fui, nunca serei. Longe disso. Mas vou destacar que, está se vendo, a natação masculina está dando um grande show, porém a natação feminina não está sendo como esperávamos. Espero em Cristo que algo de motivador seja feito com as nossas nadadoras, porque não podemos depender para sempre de Joanna Maranhão (sem clube) - que, aliás, lançou site novo - e Etiene Medeiros (SESI). Isto posto...

quarta-feira, 18 de abril de 2018

TROFÉU BRASIL MARIA LENK: Gigante Cachorrão!!


Já não há mais dúvidas: o melhor nadador do país na atualidade chama-se Guilherme Costa (Pinheiros/RKF), o Cachorrão. Desde 2014, este site tem visto potencial no garoto de Itaguaí. Ele evoluiu. E não para de quebrar recordes. Hoje, foi mais um para a conta, no TROFÉU BRASIL MARIA LENK, no Parque Aquático homônimo, no Rio.

terça-feira, 17 de abril de 2018

TROFÉU BRASIL MARIA LENK: recordes e quase-recordes



Na primeira rodada de finais do TROFÉU BRASIL MARIA LENK, no Parque Aquático de mesmo nome, no Rio de Janeiro, já podemos ver que um grande show de tempaços vai novamente acontecer, como no ano passado. Já tivemos recorde sul-americano, recorde de campeonato e dois quase recordes. Tem coisa melhor para começar?

domingo, 13 de agosto de 2017

TROFÉU JOSÉ FINKEL: Pinheiros fatura outra vez!

 
E no fim das contas, confirmou-se o que estava escrito nas estrelas: Pinheiros, pela décima quarta vez, campeão do TROFÉU JOSÉ FINKEL, que se findou neste sábado, na piscina da Unisanta, em Santos. O Azulnegro do Jardim Europa, assim, dispara como maior campeão brasileiro absoluto de inverno, duas taças à frente do Flamengo. No deste ano, sobrou e venceu com fáceis 2469,5, deixando no top-3 o Minas, com 1921,5 e a Unisanta, que para satisfação da torcida da casa, subiu um degrau do ano passado e terminou com 1751 pontos. Aliás, foi do Santa a melhor atleta da competição. Claro que falo de Joanna Maranhão, que foi a mais eficiente, com 160 pontos, e ainda teve melhor índice técnico, pelo 2:11.79 do RC nos 200 medley, que totalizaram 876 pontos FINA. "Eu sou paga e consigo fazer isso. É muito bom você acordar todos os dias para fazer o que você mais ama e ainda ganhar! (risos) Então minha vida é muito boa e não tenho do que reclamar. É o meu trabalho e nadar em casa é algo que me motiva. São oportunidades que eu gosto de aproveitar", disse a pernambucana, que, humilde, não se considera a melhor nadadora brasileira da atualidade: "eu não gosto muito desse título, ser a melhor ou não ser a melhor. Eu cuido da minha raia, da minha natação, da minha prova. Se isso, de alguma forma, motiva aos outros, fico feliz. Mas eu não gosto de levar créditos. Sou só uma pessoa tentando levar o melhor dela. Essas coisas ficam em segundo plano". No lado masculino, o atleta mais eficiente foi Brandonn Pierry Almeida (Corinthians/South Carolina), com 140 pontos. Após o fim do torneio, ele se emocionou, visto que, em alguns dias, começará uma nova fase sendo um Gamecock. O melhor índice técnico coube a Guilherme Guido (Pinheiros), pelos 53.94 nos 100 costas, e 892 pontos FINA. Houve índices melhores, mas se considerou apenas as provas olímpicas.
Na etapa, Joanna e Brandonn dominaram as provas longas. Com direito a novo RC, a pernambucana fez um tempaço nos 800 livre feminino com 8:37.05. Lembremos que o recorde brasileira também é dela, feito em 2009, quando defendia o Minas: 8:32.96. Nos 1500 livre masculino, sem o Cachorrão Guilherme Costa (Unisanta), fora de combate, quem faturou foi Brandonn, com 15:22.73.
Nos 200 peito, teríamos Recorde Brasileiro no feminino feito por Julia Sebastian (ARG/Unisanta), com 2:27.04, 38 centésimos abaixo do que Carolina Mussi (então no Pinheiros) fizera no Maria Lenk de 2009. Só tem um porém: "não sou brasileira, sou argentina! Mas estou feliz de defender a Unisanta e dar mais esses pontos para o meu time". No masculino, outra vitória para Felipe França (Unisanta), com 2:16.07, com direito a dobradinha ceciliana, já que Thiago Simon (Unisanta) fez 2:16.29. "Minha característica é a velocidade. Minha estratégia é gastar 30% do gasto para os últimos 50, o que faz a diferença. Mas se no futuro eu quiser nadar os 200 de uma maneira bem legal, preciso equilibrar melhor essa prova e fazer 25% a cada 50, o que é o ideal, e não dar esse sprint no final porque cansa muito, como dá para ver", analisou França friamente.
Já nos 50 livre feminino, a disputa ficou entre Etiene Medeiros (SESI) e Alessandra Marchioro (Unisanta). Mas a melhor largada ajudou a campeã mundial a vencer, e mesmo assim por pouco: 25.16 a 25.25. Mas Etiene não se deu por satisfeita: "acho que se saísse os 24, ficaria mais feliz. Mas eu estou muito grata. Me esforcei muito e acabou saindo muito abaixo do mundial. Acho que a gente está bem longe da realidade dos 50 livre hoje. A natação feminina está evoluindo, tanto que as meninas nem pararam por causa da Copa do Mundo. Isso a gente tem que aprender para chegar bem a 2020. Estou bem tranquila e meu objetivo agora é descansar para dia 24 voltar aos treinos". No masculino, Cesar Cielo (Pinheiros) queria um 21 e conseguiu: venceu com 21.96. "Acho que melhor do que ganhar foi ter nadado bem. Gostei da minha saída, gostei da minha eficiência do nado. E para ser sincero, foi melhor a sensação aqui do que no Mundial, apesar do tempo mais alto. Então, é começar a buscar a deficiência que tenho e correr atrás para os próximos desafios", contou ELE, que confirmou que sua carreira está longe de terminar. Ainda bem!
Nos revezamentos  4 x 100 medley, Julia, Joanna, Andrea Berrino e Daiene Dias, com 4:07.55, deram mais uma vitória para o Santa no feminino, enquanto Nathan Bighetti, Felipe Lima, Henrique Martins e Marco Antônio Ferreira Júnior deram a última vitória do Minas no masculino, com 3:36.85.
E assim terminou o TROFÉU JOSÉ FINKEL, em clima de grande festa, com resultados acima do esperado, mas tudo bem, porque nada valia. Esta foi a última edição do certame em piscina longa. Do ano que vem para diante, só em piscina curta, possivelmente em algum lugar de São Paulo. Na próxima matéria, as minhas impressões e agradecimentos.

Confira aqui as fotos da etapa da manhã e aqui, as da tarde, todas de Iris Cristyn

(direto da Unisanta - informações adicionais do Yes Swim, Best Swimming, CBDA e Santaportal - foto deste repórter - originalmente publicado em 13 de Agosto por força maior)

sábado, 12 de agosto de 2017

TROFÉU JOSÉ FINKEL: As credenciais de Brandonn

A um dia de findar-se o TROFÉU JOSÉ FINKEL (jáááá?) na piscina da Unisanta, a certeza é que, mesmo para a fase em que os atletas estão passando, de pós-Mundial e meio de temporada, os tempos são ótimos. Recordes a gente não ia ver muitos, mas quando vem, são para ser comemorados. Como o de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians/South Carolina), que dia 20 parte para ser um Gamecock, mas vai acelerando muito enquanto morando no Brasil. A partir de hoje, e para sempre, será dele o recorde de campeonato dos 400 medley masculino, com 4:13.76. "Queria nadar para o recorde. Conversei com meu treinador e ele me pediu: 'nade o seu melhor. Você está cansado por causa do Mundial, mas faça o seu melhor'. Não quero pensar de estrutura, mas porque a piscina é montada no nível do mar, ajuda a gente sim". Ele embarca dia 20 para South Carolina. No feminino, domínio argentino, com vitória de Florencia Perotti (Pinheiros, 4:45.61) e segundo lugar de Virginia Bardach (Minas, 4:50.87). Um centésimo depois, veio a melhor brasileira, Nathalia Almeida (Flamengo). "Foi uma temporada bem difícil. Eu passei por uns problemas de treinamento. Não foi o resultado que eu queria, mas estou chegando lá", disse Naná.
Nos 200 livre feminino, fácil vitória de Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), com 2:00.41, enquanto duas representantes da nova geração completaram o pódio: Rafaela Raurich (Curitibano, 2:01.24) e Maria Paula Heitmann (Minas/Indiana, 2:02.01). "Eu gostei bastante agora que eu percebi o tempo que fiz. 2:01 é bom e meu objetivo no Mundial Júnior é tentar melhorar", disse Raurich. "Queria um pouquinho melhor, mas agora vou para a Universíade, e tomara que eu vá bem, treinando para melhorar sempre", disse Heitmann. No masculino, vitória inédita de Fernando Schaffer, com 1:48.61. "Estou feliz com essa vitória e meu desejo é me!horar bem mais", disse Schaffer.
Nos 200 costas, quase recordes, com Joanna Maranhão (Unisanta), no feminino, fazendo 2:12.72, e Leonardo de Deus (Unisanta), no masculino, 1:58.60. Joanna disse: "Queria estar nadando na casa dos 2:12 ou menos que isso, mas chega essa parte da competição e o corpo já sente. Então, dei o melhor de mim". Ela pode nadar os 800 livre amanhã, mas depende da lesão no peitoral.
Nos 50 borboleta, tempos conservadores, com Daynara de Paula (SESI) fazendo 26.80 e Nicholas dos Santos (Unisanta), bons 22.91. "O objetivo era esse mesmo, nadar abaixo dos 23. Vou descansar e farei o possível para melhorar os tempos no fim do ano".
Já nos revezamentos, o SESI, de Daynara de Paula, Priscila Souza, Sabrina Todão e Etiene Medeiros fez bons 3:45.25, seguida da Unisanta de Joanna, Gabi Roncatto, Carol Bilich e Alessandra Marchioro, com 3:47.59. Desclassificado no feminino, o Pinheiros foi dominante no masculino, com Pedro Spajari, Luiz Gustavo Borges, Breno Correa e Rodolfo Moreira, com 3:19.58. O Minas, com Marco Antônio Ferreira Junior, Leonardo Alcover, Vinícius Lanza e Henrique Martins veio cinco centésimos atrás, numa disputa empolgante.
Antes das provas, os medalhistas de Budapeste receberam uma homenagem da CBDA pelo bom resultado no Mundial! Merecido.
O Pinheiros é, praticamente, o campeão do certame, com 2054 pontos, seguido do Minas, com 1491,50, e dos locais, com 1291. Como tudo o que é bom pouco dura, amanhã tem os 200 peito, 50 livre, 800 delas, 1500 deles (pena não ter o Cachorro) e 4 x 100 Medley. A festa está no fim...

Confira aqui as fotos da etapa, feitas por Iris Cristyn 

(direto da Unisanta - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, Santaportal e CBDA - foto de Íris Cristyn)

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

TROFÉU JOSÉ FINKEL: Quase, Jhennifer. Quase...

                                   
Na etapa de hoje do TROFÉU JOSÉ FINKEL, que está acontecendo na Unisanta, todos esperavam mais um RC, pelo menos, por parte de Jhennifer Alves (Pinheiros). Mais cedo, nos 50 peito feminino, ela fizera 31.08 para bater o RC, abrindo até a possibilidade de um 30.9. Mas ela errou a chegada e ficou a UM RELES CENTÉSIMO de abaixar seu próprio tempo, ficando com 31.09. Vocês acham que ela se abateu? Claro que não! "No fundo, eu também queria abaixar o recorde sul-americano (de 30.63, feito no Maria Lenk), eu confesso. Mas alguma coisa deu errado, só não sei o quê. Vamos ver o que podemos fazer para melhorar. Eu não quero descartar este resultado, porque é meu quarto melhor tempo", disse ela. Sempre de bem com a vida, Jhennifer tem todas as chances para melhorar, afinal está em grande fase. Do lado masculino, a disputa foi entre os Felipes Lima (Minas/Auburn) e França (Unisanta) e João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), e o segundo citado foi o primeiro a tocar na borda, com bons 27.27, seguida do capixaba (27.31) e do sul-matogrossense, com 27.38. "Esse ouro é importante para o Santa entrar na disputa do Troféu. É sempre difícil ganhar, porque não se trata de uma competição, mas do ano inteiro. Tenho certeza que o Márcio (Latuf, head coach do Santa), a Rosa (do Carmo José, diretora de esportes da entidade) e o Dr. Marcelo Teixeira (pró-reitor do Santa) fizeram um grande trabalho e tenho certeza que os próximos anos serão excepcionais. Espero que a nova geração consiga resultados melhores", disse França. No final do evento, João, que não mais competirá neste Finkel, recebeu uma justa homenagem da CBDA na pessoa do presidente Miguel Carlos Cagnoni, em forma de uma placa. Ele merece!


Abrindo os trabalhos da noite, os 100 livre delas consagraram Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), de volta depois de tudo que aconteceu com ela. E até pelo tempo fora, é justificável o 54.93 da juizforana. "Fiquei feliz com meus resultados. Esperava um pouquinho melhor, mas depois de tudo o que aconteceu comigo fico feliz. Agora vou descansar e melhorar meus tempos", disse. A segunda colocada, claro, foi Manuella Lyrio (Pinheiros), que após tirar Gabrielle Roncatto (Unisanta) da final por pouco, ainda medalhou com 55.84. A terceira colocação ficou com Daynara de Paula (SESI), que tirou Alessandra Marchioro (Unisanta) do pódio após grande chegada: 55.91 a 56.02. No masculino, só deu Pinheirão: Gabriel Silva Santos levou a melhor com 49.06, seguido de Pedro Spajari, com 49.13, e de Marcelo Chierighini e Cesar Cielo, em perfeito empate: 49.47. Mas o que faltou para o 48? "Para mim, nada. Eu não estou pensando muito em tempo. Estou ganhando pontos para ajudar meu time. Independente dos centésimos, a disputa foi bacana. E acho muito legal vencer meus parceiros de treinamento, porque é sempre disputado cada treino e isso é bom para nossos resultados no fim das contas", disse Gabriel.
Nos 50 costas feminino, com a liberdade de uma campeã mundial, e despreocupada, Etiene Medeiros (SESI) só nadou para o gasto e faturou a prova com 28.44, contra 28.73 de Andrea Berrino. Mesmo assim, ela nunca considera nadar sem pressão: "existe pressão, mesmo se você é campeã ou 21ª colocada. Então, a melhor maneira de você conseguir lidar com ela é fazer a prova. Eu, mesmo sendo campeã, aprendo sempre a lidar com ela. Agora vou reaprender a nadar os 100, porque ainda venho pressionada", disse. No masculino, Guilherme Guido (Pinheiros) voou com bom final e fez 25.19, seguido de dois minastenistas: Nathan Bighetti (25.63) e Gabriel Fantoni (25.75). "É muito bom nadar com essas feras numa piscina de qualidade como essa. Vou melhorar meus tempos pensando nos Brasileiros de categoria", nos contou Fantoni, um dos novos valores do time mineiro.
Por fim, nos 200 borboleta feminino, Joanna Maranhão (Unisanta) ganhou de novo, mas sem grande esforço: 2:10.41. Virginia Bardach (ARG/Minas) foi a segunda, com 2:14.79, honrando o sobrenome da família. "Sou a mais nova das quatro irmãs, Georgina inclusive. Estou feliz. O torneio está maravilhoso e vale a pena competir em uma estrutura como essa", disse a irmã da medalhista olímpica de Atenas 2004. No masculino, Leonardo de Deus (Unisanta) fez a alegria da torcida da casa com 1:56.79, mas valeu a pena citar o resultado de Kauê Carvalho (Corinthians), que conseguiu a primeira medalha em torneios absolutos com 1:58.40. "Estou feliz, sem palavras. Uma sensação indescritível. E o Corinthians sempre foi forte. Cresci na base do time e, mesmo os grandes indo, a base dá conta". E pensar que ele chegou a nadar 200 borboleta em prova livre num Regional, lá mesmo no Santa.
A dois dias do fim (já?) do Finkel, parece que nada vai tirar a taça do Pinheiros. O azulnegro é líder com 1576,50, tendo o Minas em segundo com 1098,50 e os locais em terceiro, com 927. O Corinthians segue em quarto, com 559, e o GNU completa o Top-5, com 363. Nesta sexta, a previsão é de sol entre nuvens com possibilidade de vento forte e chuva fraca, mas as disputas não vão parar: teremos 400 medley, 200 livre, 200 costas, 50 borboleta e 4 x 100 livre. Deixa chover, então, que a enxurrada de campeões segue!

Confira aqui as fotos da jornada 

(direto da Unisanta - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, Swim Channel e Santaportal - fotos deste repórter)

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

TROFÉU JOSÉ FINKEL: Salve Joanna, nossa Iron Lady!

A melhor nadadora do país atende pelo nome de Joanna Maranhão (Unisanta). A gente sabe que Etiene Medeiros (SESI) nos deu a nossa maior alegria neste ano, com o ouro nos 50 costas no Mundial de Budapeste. Mas os melhores resultados no país são de sua conterrânea. Hoje não foi diferente. O primeiro Recorde de Campeonato do TROFÉU JOSÉ FINKEL foi dela, nos 200 medley feminino: 2:11.79. Perto do seu Recorde Sul-Americano feito em Budapeste, de 2:11.24. O RC anterior era 2:13.25, feito por Taylor McKeown (AUS), pelo Minas, no Pinheiros, em 2015. "Não esperava, mas estou feliz com este tempo e por ajudar a Unisanta nesta competição especial", disse Joanna aos jornalistas depois do feito. Outra a comemorar foi Gabrielle Roncatto (Unisanta). Depois de uma manhã pavorosa, ela foi a terceira colocada com 2:16.58, 12 centésimos atrás de Virgínia Bardach (ARG/Minas). "Eu acertei agora à noite o que tinha errado de manhã. E estou feliz de ter nadado ao lado da Joanna nesta prova. Ela é uma referência para mim", disse a Iron Baby. No masculino, a vitória ficou com o "pescador" Vinícius Lanza (Minas/Indiana), com 2:00.34. Sua segunda vitória em duas provas: "é o começo que todo mundo quer: duas vitórias em duas provas. A gente treina para tudo. O Brasil tem cada vez mais evoluído mais, graças aos clubes e à estrutura da Unisanta. Vamos continuar nadando para acumular mais pontos para os nossos times", disse.
Nos 100 costas feminino, uma grande disputa entre Natalia de Luccas (Pinheiros), Andrea Berrino (ARG/Unisanta) e Fernanda Goeij tirou a respiração do público, até pela pequena diferença. De Luccas venceu com 1:02.46, a argentina chegou um centésimo depois e Goeij, que chegou a estar na frente, fez 1:02.65. "Isso me deu forças para o MUNDIAL JÚNIOR de Indianapolis, enfrentar essas feras de igual para igual. Agora espero ver o que melhorar para chegar lá", disse. Já no masculino, Guilherme Guido (Pinheiros) confirmou o favoritismo para vencer com 53.84. "Mas meu objetivo ainda é chegar aos 52 segundos. É para isso que luto até o final de 2017", disse o limeirense.
Nas provas longas, favoritismo confirmado. Nos 800 livre, vitória de Miguel Valente (Minas), com 8:01.47. Nos 1500 livre, fácil vitória de Poliana Okimoto (Unisanta), com 16:40.76, seguida por Letícia Rodrigues (Corinthians), em seu melhor tempo, o de 16:47.05. E com direito a elogios da estrutura. "Toda a comunidade se uniu para esta festa ter estado bonita", nos disse Miguel, enquanto Poliana relembrou: "aqui conheci meu marido, aqui desabrochei para a natação. É sempre legal nadar no Santa".
No fim da jornada, as Iron voltaram para colocar o Santa no topo do 4 x 200 livre feminino, com emocionante disputa no final entre Gabi e Larissa Martins Oliveira (Pinheiros). Vitória do time local com Joanna, Gabi, Carol Bilich e Berrino cravando 8:09.27, enquanto Larissa, Manuella Lyrio, Aline Rodrigues e Bruna Primati fizeram 8:09.63. Pinheiros este que fez o RC número dois do torneio, na prova masculina, com Gabriel Ogawa, André Pereira, Breno Correia e Luiz Altamir cravando 7:17.05.
Depois de duas emocionantes etapas, com plateia lotada, elogios dos atletas e de Rodolfo Carneiro (meu Presidente Miguel Cagnoni, Maria Lenk no Santa em 2018, que tal?), o Pinheiros dispara na frente, com 951 pontos, seguido do Minas, 767, do Santa, com 652, do Timão, com 466 e do GNU, com 302.
Nesta quinta, terceiro dia, não há revezamentos. As finais A serão uma depois da outra, e bem assim as finais B. Teremos 100 livre, 50 peito, 50 costas e 200 borboleta. A previsão diz que teremos um pouquinho mais de frio em Santos, com até alguma chuva. Mas o clima promete esquentar!

Confira aqui as fotos da etapa

(direto da Unisanta - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, Swim Channel e Santaportal - foto deste repórter)

terça-feira, 8 de agosto de 2017

TROFÉU JOSÉ FINKEL: Primeira noite conservadora (corrigido)

Nenhum recorde de campeonato foi registrado na primeira noite do TROFÉU JOSÉ FINKEL, que acontece na piscina da Unisanta, em Santos, mas isso é o de menos. Afinal de contas, tomo como minhas as palavras de Cesar Cielo (Pinheiros) no fim da etapa, quando ele falou com os jornalistas: "esta semana é difícil abaixar tempo. Nosso mental está numa ressaca do Mundial (de Budapeste). Se for para eu conseguir nadarara 21.9, eu fico satisfeito. Talvez no fim do ano eu volte ao nível que eu estava antes".
Quem chegou mais perto de RC foi Jhennifer Alves (Pinheiros), nos 100 peito feminino, com 1:08.27, a simples QUATRO CENTÉSIMOS de Taylor McKeown (AUS), no Finkel de 2015, ela que defendia o Minas. Ela nem lamentou: "não faltou nada para agora. Aconteceu. Às vezes, pode ter sido uma virada mais lenta ou uma passagem mais alta. Acho que a gente está pegando bastante experiência e dados para acertar tudo. Se Deus quiser, no Open, vem o 1:07". No masculino, deu Pedro Cardona (Pinheiros). Com 1:00.58, Cardona deixou para trás os Felipes Lima (Minas/Auburn, 1:00.79) e França (Unisanta, 1:00.83). "Quero agradecer ao Tiago Moreno, meu treinador. Foi um ano difícil para mim, mas consegui esse resultado. Agora é ficar na cola desses caras para conseguir eventos internacionais", disse ele, que chegou perto do Mundial.
Nos 400 livre feminino, Manuella Lyrio (Pinheiros) foi à raia 8, mas mostrou porque não pode ser nunca subestimada: teve um final impressionante e, com 4:16.52, deixou Poliana Okimoto (Unisanta) para trás, com 4:16.60. De onde ela tirou tanta força? "Da gente mesmo. A gente está aqui, claro, para ganhar. E estar fazendo o melhor pelo clube". Que o diga Larissa Martins Oliveira, pela primeira vez medalhista após o acidente em Março: bronze, com 4:16.70. "Você sempre tira aprendizado de tudo na vida, das coisas boas e ruins. Eu quero falar uma coisa para todo mundo: você é capaz de tudo desde que queira. O acidente foi um susto muito grande. Não quero falar sobre isso, porque eu até poderia não estar aqui. Por dois centímetros não feri a minha artéria fêmural. Meus médicos ficaram receosos se eu podia voltar ou não. Então deixo esse recado: faça o que puder. Você é capaz". Lindas palavras! No masculino, Giuliano Rocco (Minas) venceu a prova pela primeira vez em piscina longa, com 3:51.42. "Eu já havia vencido esta prova no SESI, em 2012", disse ele.
Nos 100 borboleta, vitória da casa no feminino, com Daiene Dias (Unisanta) cravando 59.44. "Queria até uns 58, mas a intenção é ajudar o Santa na competição e conseguir pontos para o time". Já no masculino, em disputa minastenista, deu Vinícius Lanza (Minas/Indiana), com 52.56, contra 52.60 de Henrique Martins (Minas). Lanza está atravessando grande fase, mesmo ficando por pouco de fora do Mundial: "mas não quero falar sobre isso. A CBDA é quem decide quem vai defender o Brasil. Vou voltar a treinar em Indiana no fim do mês. A vantagem lá é treinar com medalhistas de mundiais", disse.
Nos revezamentos 4 x 50 livre, Alessandra Marchioro (Unisanta) voou no feminino, e fez 24.47, ajudando o time local a faturar, junto com Gabi Roncatto, Andrea Berrino e Daiene Dias, elas que fizeram 1:41.67. Destaque também para os 24.77 que Etiene Medeiros (SESI) fez para ajudar o rubro a ser segundo, com 1:42.35. No masculino, deu Pinheiros, com ELE cravando bons 21.59 e, com Marcelo Chierighini, Gabriel Silva Santos e Pedro Spajari, fazendo 1:27.64.
Com tudo isso, o Pinheiros largou na liderança, com 546 pontos. O Minas vem logo atrás, com 382, seguido do time da casa, com 293, do Corinthians, com 188 e do SESI, com 129. O torneio esquenta já amanhã, com os 100 costas, 200 medley, 1500 livre delas, 800 livre deles e, mais tarde, 4 x 200 livre. É apenas o início. Mais coisas boas vem aí!

Confira aqui as fotos da etapa

(direto da Unisanta - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim e Santaportal -agradecimentos a Alessandra Marchioro por nós ajudar corrigindo esta matéria - fotos deste repórter)

quarta-feira, 26 de julho de 2017

MUNDIAL BUDAPESTE 2017: João, o campeão dos humanos!


Vamos deixar os extraterrestres de lado. Entre os humanos, no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste, nos 50 peito masculino, o melhor é um brasileiro. Representante da categoria ET, Adam Peaty (GBR) ficou a quatro centésimos de seu recorde mundial, com 25.99, nadando abaixo do 26 pela segunda vez. Mas, entre os, vá lá, normais, o "vencedor" foi João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), com um final impressionante e a quebra de seu recorde sul-americano (e do continente), com 26.52. Mais uma medalha de prata com sabor de ouro para o Brasil. Até mesmo porque João foi um guerreiro durante sua vida inteira. Para pagar seus treinos de natação no Espírito Santo, ele chegou a ser garçom, webdesigner e salva-vidas. Um verdadeiro lutador, superando a tudo para este grande momento. E Felipe Lima (Minas/Auburn) só não completou a dobradinha por 18 centésimos, já que Cameron van der Bergh (AFS) fez 26.60 e Lima, 26.78. Mas também merece as nossas reverências!


Assim também como Etiene Medeiros (SESI). Que voltou a tocar no WR dos 50 costas feminino, (que é de 27.05 de Jing Zhao) durante sua semifinal, e tem tudo para novamente medalhar nesta prova. Qualquer cor serve. Mas os 27.18 que agora são o Recorde das Américas já nos deixam cheios de expectativas para ouvirmos nosso Hino Nacional na Duna Arena. Ficar, porém, de olho na campeã mundial Yanhui Fu (CHN), que ficou a um centésimo da pernambucana. Mas ainda temos Holly Barratt (AUS), Alexandra Herasimenia (BLR), Kathleen Baker (EUA) e Georgia Davies (GBR) na disputa. Então, é torcer muito. Etiene está merecendo.
Quem saiu da categoria de invictos foi Katie Ledecky (EUA). Depois de 12 vitórias seguidas, ela foi derrubada na final dos 200 livre feminino por uma veterana: Federica Pellegrini (ITA), que, quero fazer minhas as palavras de Alex Pussieldi, poderia rebatizar sua prova como 200 metros Pellegrini, por ter 7 pódios consecutivos, títulos mundial de longa, curta, olímpica, e etc. Também, com um final incrível, não teria como superá-la. Restou à Ledecky a "humilhação" de ter dividido a medalha de prata com Emma McKeon (AUS), que dominara a prova até os 150 metros, ambas com 1:55.18. A primeira derrota, inesquecível, para uma nadadora que ainda é top. Mas será o sinal de uma mudança??
Nos 200 borboleta masculino, expectativa alta pelos húngaros, mas Chad Le Clos (AFS) mostrou que quem é rei nunca perde a majestade, fazendo uma prova perfeita e evitando o ouro de Laszlo Cseh (HUN). No fim das contas, 1:53.33 para Le Clos e 1:53.72 para Cseh, que em oito mundiais seguidos, medalhou pelo menos uma prova, mostrando ser fora de série independente da posição. Assim como nos 50 peito, a dobradinha não se repetiu pelo lado húngaro porque Daiya Seto (JAP) foi bronze com 1:54.21 e Tamas Kenderezi (HUN) ficou fora do pódio por 52 centésimos. Mas a torcida vibrou ainda assim.
Nos 800 livre masculino, não deu para Sun Yang (CHN), outro que estava naqueles dias que de noite é assim mesmo. No pódio, dois italianos, um polonês. Pela ordem: Gabriele Detti (ITA, 7:40.77), Wojciech Wojdak (POL, 7:41.73) e Gregorio Paltrinieri (ITA, 7:42.44), este que liderou a prova até o final. Ao chinês, restou o quinto lugar, com 7:48.87.
Voltando a falar de brasileiros, nos 100 livre masculino, Marcelo Chierighini (Pinheiros) teve sorte. Uma péssima virada quase o tirou da final, depois de dominar a primeira parte da primeira semifinal. Ele foi o quarto na série e oitavo no geral, com 48.31. Os melhores tempos, abaixo de 48, foram de Mehdy Metella (FRA, 47.65), Caeleb Dressel (EUA, 47.66), Nathan Adrian (EUA, 47.85), Cameron McEvoy (AUS, 47.95) e Jack Cartwright (AUS, 47.97). Gabriel Silva Santos (Pinheiros) terminou com o 14º posto, com 48.72. É só melhorar a virada que vem medalha.
Nas outras provas, tudo dentro do script. Nas semis do 200 borboleta feminino, a alemã Franziska Hentke vai para a raia 4 após fazer 2:06.29, à frente de Zhou Yilin (CHN, 2:06.63) e Mireia Belmonte (ESP, 2:06.71), e RMJ tivemos para Hayiang Qin (CHN), oitavo posto da final com 1:57.81. E nas dos 200 medley masculino, vai ficar tudo entre Chase Kalisz (EUA, 1:55.88) e Kosuke Hagino (JAP, 1:56.04). Mas não descartaria Daiya Seto, que foi o quinto na semi com 1:56.92.
Terminando a história, tivemos mais um WR norte-americano, desta vez no 4x100 medley misto. Matt Grevers (52.32), Lilly King (1:04.15), Caeleb Dressel (49.92, parceial forte) e Simone Manuel (52.17) levaram os EUA ao ponto alto depois de 3:38.56, três segundos à frente da Austrália praticamente,  esta que fez recorde da Oceania com 3:41.21.
Esperemos que nesta quinta, tenhamos mais motivos para celebração. Teremos as eliminatórias dos 100 livre, com Manuella Lyrio (Pinheiros) como nossa representante, 200 peito feminino e masculino, e 200 costas masculino. Metade do caminho já foi, mas só de termos três pratas depois de tudo que aconteceu à natação brasileira neste ano, já nos deu felicidade!

(informações do Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam, Swim Channel e Globo.com - fotos de Satiro Sodré/SSPress/CBDA e Yes Swim)

terça-feira, 25 de julho de 2017

MUNDIAL BUDAPESTE 2017: Abriu a porteira dos Recordes!



Se a segunda foi o dia do quase, a terça foi o dia do foi! A terceira etapa de finais do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE BUDAPESTE teve recordes estratosféricos e também motivo de festas para a Duna Arena, numa das etapas mais fortes de todos os Mundiais.
A começar pelo feroz, férreo, ferrabraz, fervoroso, ferro puro, ferrenho Adam Peaty (GBR), a fera que ferve e referve no nado peito, erguendo a cabeça acima do peitoral como se desse pulos de gato. E com essas qualidades, só podia ser ele o primeiro homem a nadar abaixo dos 26 na semifinal dos 50 peito masculino. Com inacreditáveis e inigualáveis 25.95, tempo que derrubou os 26.10 que ele fizera pela manhã, ele comprova o que dissemos mais cedo: ele não é deste planeta. Não, mesmo. Logo atrás, Felipe Lima (Minas/Auburn), com ótimos 26.68, um centésimo acima do Recorde Sul-Americano, de João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), feito logo cedo. João que, aliás, vai à final com o sexto tempo, com 26.86. A saída dele foi ruim, mas se melhorar...
Na prova seguinte, os 100 costas feminino, Kylie Masse (CAN) conseguiu o que almejava desde ontem: acabar com o WR mais antigo da natação até agora, que em três dias ia completar oito anos, de Gemma Spoffort (ALE), com 58.12. Doravante, nos balizamentos mundiais, estarão os seus 58.10. É a primeira vitória canadense no Mundial. A completar o pódio, Kathleen Baker (EUA), com 58.58 e Emily Seebohm (AUS), a então campeã, um centésimo depois.
Já na derradeira e mais esperada prova do dia, os 100 peito feminino, todos esperavam uma disputa grandiosa entre Lilly King (EUA), Yuliya Efimova (RUS) e Ruta Meilutyte (LTU). Até que a primeira piscina foi indefinida, mas na volta, King foi suprema e soberana, deixando para trás a concorrência e a linha do WR. Antes, a marca era de Meilutyte, 1:04.35. Agora, a marca é de Lilly: 1:04.13. Uma marca fortíssima! Katie Meili (EUA) veio de penetra para ser segunda colocada, com 1:05.03, e Efimova veio dois centésimos depois. Já Ruta ficou fora do pódio por 60 centésimos. Acabou o encanto?
Nas outras provas, disputas fortes e finais fortes. Na final dos 200 livre deles, Sun Yang (CHN), com uma piscina final sensacional, levou com 1;44.39, o segundo ouro do campeão olímpico, que teve atrás Townley Haas (EUA, 1:45.04) e o local Aleksandr Krasnykh (1:45.23). Sim, amigos, James Guy (GBR), campeão mundial, não logrou o pódio. Na semifinal da versão feminina, Katie Ledecky (EUA) mostrou que nunca se cansa e fez 1:54.69, para ser a mais rápida. Ela que tinha acabado de ganhar os 1500 livre, não com recorde, mas com bom tempo, 15:31.82, seis segundos acima do WR da própria, agora a mulher com o maior número de medalhas de ouro em Mundiais. Mireia Belmonte (ESP), mesmo com um corpo de distância, fez 15:50.89. Simona Quadarella (ITA) foi a terceira com 15:53.86.
Na final dos 100 costas masculino, Xu Jiayu (CHN) até começou abaixo do WR, mas no fim quase foi encaixotado por Matt Grevers (EUA) e Ryan Murphy (EUA). Ganhou, mas na bacia das almas, com 52.44, contra 52.48 de Matt e 52.59 de Ryan. Guilherme Guido (Pinheiros) foi o sétimo, mas melhorou o seu tempo e fez 53.66. O mesmo não se pode dizer de Leonardo de Deus (Unisanta), na semifinal dos 200 borboleta deles, que fez 1:56.85, tempo pior que nas eliminatórias, sétimo na sua série e 14º no geral. O tempo mais rápido foi de Daiya Seto (JAP), com 1:54.03 na semifinal 1, seguido do ídolo local Laszlo Cséh, com 1:54.22, e do também húngaro Tamas Kenderesi, com 1:54.98.
E depois de um dia forte, só nos resta esperar pela quarta-feira. Começam as provas que a gente espera: os 50 costas feminino, com Etiene Medeiros (SESI), 100 livre masculino, com Marcelo Chierighini e Gabriel Silva Santos (ambos do Pinheiros), 200 medley deles, com Thiago Simon (Unisanta) e mais os 200 borboleta delas, com Joanna Maranhão (Unisanta) e o revezamento 4 x 100 medley misto, sem representantes nossos, mas com emoção de sobra. Esperemos que a porteira dos recordes siga aberta!

(informações do Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam, Swim Channel e Globo.com - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

domingo, 23 de julho de 2017

MUNDIAL BUDAPESTE 2017: GIGANTES PELA PRÓPRIA NATUREZA!!!



Depois de tanta crise, problemas, dúvidas e maré negra, finalmente a natação brasileira voltou DEFINITIVAMENTE!! Na primeira etapa de finais da natação no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS, no 4 x 100 livre masculino, o Brasil conseguiu a prata mais dourada de toda a nossa história!! Que os Estados Unidos iam ganhar, era claro. O que não se esperava eram tempos fortíssimos de Gabriel Silva Santos, nosso querido Gabigol (Pinheiros, 48.30), Marcelo Chierighini (Pinheiros, 46.85 - se abrisse, era WR), Cesar Cielo (Pinheiros, 48.01) e Bruno Fratus (Internacional/Auburn, 47.18). Enquanto Caeleb Dressel (47.26), Townley Haas (47.46), Blake Pieroni (48.09) e Nathan Adrian (47.25) deram aos EUA 3:10.06, o Brasil ficou com 3:10.34. Um tempo extraordinário, uma medalha comemoradíssima e a certeza de que podemos, e devemos, com investimentos, sermos, sim, uma grande potência na natação. "A gente estava vislumbrando um resultado desses. É difícil ganhar dos EUA. Mesmo eu não estando confrortável nos 100 livre, tive a ajuda do Bruno e do Marcelo. Conversamos e nosso objetivo era esse. Nos superamos e eu sinceramente achei que nunca mais ia subir no pódio. Agora não falta mais nada", disse ELE. E a Duna Arena fez festa com o bronze da Hungria, que teve Dominik Kozma (48.26), Nandor Nemeth (48.04), Peter Holoda (48.48) e Richard Bohus (47.21). A primeira medalha local na jornada mundial. Ah, e no feminino teve até WR, visto que Sarah Sjostrom fez um sensacional 51.71. O primeiro da história. Mas isso não impediu mais um ouro dos USA, com Mallory Comerford (52.59), Kelsi Worrell (53.16), Katie Ledecky (53.83) e Simone Manuel (52.14) cravando 3:31.72.


Nos 100 peito masculino, tem boa e má notícia. Comecemos pela má: não tem Brasil na final. Felipe Lima (Minas/Auburn) fez 59.48 e João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), 59.56. Ambos foram décimo e décimo primeiro, respectivamente. Também pudera, eles estiveram na primeira série, com só dois passando, e a segunda, até pelo sensacional 57.75 de Adam Peaty (GBR), estava forte demais. O oitavo tempo foi logo de 59.24, de Kirlii Progoda (RUS), que teve um final melhor que os brasileiros na primeira série. Isso comprova, e eis a boa notícia, que a prova de 100 peito é a mais forte de todos os tempos: quem não for rápido, perde o lugar. Para compensar, os dois brasileiros dos 50 borboleta vão para a final: Nicholas dos Santos (Unisanta), com 22.84, terceiro tempo, e Henrique Martins (Minas), 23.13, o sexto. O problema é que Caeleb Dressel (EUA) e Andrii Govorov (UCR) vem fortes, com 22.76 e 22.77. Tudo pode mesmo acontecer! E nos 200 medley feminino, bom, aliás, espetacular, tempo de Joanna Maranhão (Unisanta) na semifinal. Faltou até pouco pra final, mas o 2:11.24 foi suficiente para o novo Recorde Sul-Americano e para um bom décimo lugar, provando que Joanna tem muito a nos oferecer. Ah, preciso dizer que, com 2:07.14, o melhor tempo foi de Katinka Hosszu (HUN)? Já disse!
Nas outras provas, tudo conforme o script. Sun Yang (CHN) foi o vitorioso nos 400 livre deles com 3:41.38, deixando para trás Mack Horton (AUS, 3:41.38) e Gabriele Detti (ITA, 3:43.93). O mesmo pódio do Rio 2016, mas com posições trocadas entre ouro e prata. No feminino, Katie Ledecky (EUA) não foi aquela destruidora de recordes com quem nos acostumamos, mas venceu, com 3:58.34 e o novo RC. Já nos 100 borbo feminino, saberemos amanhã quem é prata. O ouro é de Sarah Sjostrom, com certeza. A sueca hoje fez 55.77. Emma McKeon (AUS) sai um pouco na frente desta disputa, com 56.23.
E este foi só o primeiro dia. Amanhã, tem os 100 costas (com Guilherme Guido no masculino), 100 peito feminino, 200 livre masculino e as finais dos 1500 feminino e das provas de hoje. O começo foi bom! Vem mais medalha aí???

(informações do Best Swimming, Yes Swim, CBDA, Globo.com e Swim Channel - fotos do Yes Swim e de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

sexta-feira, 5 de maio de 2017

TML2017: Ele conseguiu!!


Enfim, ele chegou lá! Aos 37 anos, Nicholas dos Santos (Unisanta) mostrou porque ainda tem lenha para queimar e confirmou o que todos esperavam: o novo Recorde Sul-Americano e melhor tempo do mundo sem trajes nos 50 borboleta, durante a penúltima jornada de finais do TROFÉU MARIA LENK 2017, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Ele simplesmente levantou a galera com seus 22.61, e só não fez o recorde mundial de 22.43 (de Rafael Muñoz) porque não quis. "Realmente o objetivo principal era esse: bater o recorde sul-americano. O que tem me motivado bastante é a minha tentativa de quebrar meus recordes e resultados. Agora creio que meu degrau é outro: o próprio recorde mundial, que vou tentar, talvez, no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS". E reafirmou seu desejo de ir para o Mundial, estando ou nos oito, ou em outra lista: "Tenho uns ajustes para fazer e esta vai ser minha motivação, apesar dos 37 anos". Henrique Martins (Minas) foi o segundo com 23.06 e Cesar Cielo (Pinheiros) completou o pódio com 23.22. "Não dei quase nenhuma braçada de borboleta neste ano. Meu foco é mesmo os 50 livre. Queria fazer o 23.0, mas o finalzinho pesou demais, faltou uma respirada. Estou sem ritmo e vou tentar melhorar", disse ELE. No feminino, uma disputa empolgada entre Daynara de Paula (SESI) e Bruna Rocha (Minas), ambas separadas por quatro centésimos: 26.51 a 26.55. Para Daynara, mais uma vitória na prova que domina e para Bruna, um Parabéns entoado por toda a arena, visto que nesta sexta ela completa 24 primaveras.
De parabéns também esteve Manuella Lyrio (Pinheiros), que, mesmo tendo chegado perto do Recorde Sul-Americano, fez uma excelente prova nos 200 livre, chegando à frente do recorde em três das quatro piscinas, mas não no final: 1:57.34, 14º tempo do mundo, mas 6 centésimos acima do que fizera ano passado. Lamentar? Não. "Foi o melhor que eu consegui fazer hoje. Fiquei satisfeita com o resultado. Não faltou nada, talvez um pequeno detalhe na chegada", garantiu a otimista brasiliense. Tão otimista quanto esteve Luiz Altamir (Pinheiros), que fez um bom 1:48.16 no masculino, sua melhor marca pessoal. "Gostei bastante da prova, cheguei perto de ficar abaixo do 1:48. A competição não foi do jeito que eu queria, mas pelo menos consegui minha primeira vitória pelo Pinheiros. Não esperava ganhar nesta prova. E quero conseguir mais resultados positivos para o Pinheiros", disse.
Outra que ficou no quase em relação a Recorde foi Joanna Maranhão, com 4:38.63, mas mesmo assim, 12º melhor tempo do mundo nos 400 medley. Na mesma prova, Brandonn Pierry (Corinthians/South Carolina) fez o 9º da temporada com 4:13.06. Acima do que podia fazer. "Sempre quis dar o meu melhor, mas isso mostra que ainda estou na minha fase. Isso me motiva mais". Ele disse que errou na passada, mas se deu por satisfeito com o tempo. Ao contrário do vice, Leonardo Coelho Santos (Pinheiros), que fizera 4:22.88. "Não foi meu melhor tempo porque ano passado fiz 4:21. Estava tentando quebrar a carreira do 4:20. Não deu. Não estava no meu dia".
A chuva prometida para esta noite não deu o ar da graça durante a competição. Até chuviscou, mas parou em seguida. Mas Fernanda Goeij (Curitibano) encharcou de emoção o Parque Aquático com sua primeira medalha absoluta nos 200 costas. Ela chegou a liderar a prova, mas não resistiu ao final de Andrea Berrino (ARG/Unisanta), que fez 2:13.11, chegando Goeij 22 centésimos depois. Emocionada, nem completou as palavras ao nosso microfone: "estou muito feliz, trabalhei muito para isso e consegui". Leonardo de Deus (Unisanta) também se emocionou com o 1:57.95 na parte masculina, mesmo 95 centésimos acima de seu recorde brasileiro. "Nadar na casa do 1:57 foi muito bem depois dos 200 borboleta. Não consegui descansar. Mas saio feliz de ajudar o Santa".
No revezamento 4 x 100 livre feminino, Joanna, Gabi Roncatto, Alessandra Marchioro e Eliana Berrino tentaram levar o Santa a mais uma vitória, mas o final do SESI, com Etiene Medeiros, Daynara, Clarissa Rodrigues e Priscila Souza foi muito mais forte: 3:43.48 a 3:44.19. No masculino, fácil demais para Pedro Spajari, Gabriel Silva Santos, André Pereira e Marcelo Chierighini levarem o Pinheiros ao triunfo, com 3:15.35.

UMA MUDANÇA NAS LISTAS
Nem preciso colocar a lista de Budapeste, que é a mesma de quinta. A de Indianapolis mudou um pouco, com Camila Lins Mello (Minas) entrando na jogada pelos 200 livre. Ficou assim:

1. Caio Pumputis do Pinheiros 200 peito 2:13.95 852 pontos
2. Lucas Peixoto do União 100 livre 50.02 825 pontos
3. Fernanda Goeij do Curitibano 100 costas 1:02.04 822 pontos
4. Breno Correia do Pinheiros 100 livre 50.15 818 pontos
5. Matheus Gonche do SESI-SP 200 borboleta 1:59.62 810 pontos
6. Rafaela Raurich do Curitibano 200 livre 2:01.34 807 pontos
7. Maria Luiza Pessanha do Marina Barra 100 costas 1:02.73 795 pontos
8. Camila Lins Mello do Minas 200 livre 2:02.18 790 pontos

NÃO PERDE MAIS...
Certo é que o Troféu Maria Lenk vai de novo para o Pinheiros. Com 2010 pontos, já não pode mais ser alcançado por Minas (1567) e Unisanta (1465), a não ser que aconteça mais algum milagre. Aqui, os resultados completos.
E a grande festa vai chegando perto do seu fim. Neste sábado, as provas finais, quais sejam, 200 peito, 50 livre, 800 livre delas, 1500 livre deles, e os revezas 4 x 100 medley. Time para as competições mundiais? Aguardemos o dia 11. Agora, só aproveitar o show, antes que acabe.

Confira aqui as fotos da jornada 

(direto do Rio de Janeiro - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, CBDA e Globo.com)

quinta-feira, 4 de maio de 2017

TML2017: Esta data querida...




A festa comemora os 10 anos do Parque Aquático Maria Lenk, e o melhor dela foi hoje. Nisto pode-se resumir esta etapa de finais do TROFÉU MARIA LENK, no Rio. Uma festa completa, com direito a Parabéns. Muitos Parabéns.
E quem teve muitas felicidades foi Gabriel Silva Santos (Pinheiros). No dia em que completa 21 anos, comprovou que era um dos favoritos no 100 livre masculino, e ainda fez o terceiro melhor tempo do mundo, 48.11. A cereja do bolo: "acho que não tinha presente melhor. Agora é só agradecer e comemorar a todos os que me ajudaram neste resultado. Foi sensacional. A cada melhora me motiva. Quase fiz 47, mas vou treinar mais. Tem muita competição ainda". Sobrou para Marcelo Chierighini e Cesar Cielo, respectivamente com 48.76 e 48.92, baterem palmas no pódio. Quem também fez a festa foi Manuella Lyrio (Pinheiros), que na falta de Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), honrou o Azulnegro do Jardim Europa e fez 54.80, deixando atrás Daynara de Paula (SESI, 55.36), Graciele Herrmann (GNU, 55.92) e Alessandra Marchioro (Unisanta, também 55.92). Ela mesmo admitiu que poderia ter feito melhor: "com as faltas da Larissa e da Etiene (Medeiros, SESI), o nível da prova foi ruim. Apesar deste ter sido meu melhor tempo, a gente mesmo admite que poderia ter feito melhor. Mas estou muito satisfeita. Para o que a gente estava buscando, foi até bom me sacrificar dos 400 Livre".
As luzes também brilharam para dois nadadores pinheirenses nos 50 peito. Jhennifer Alves mostrou que está na melhor fase de sua vida e agora é a nova recordista sul-americana do lado feminino da prova, com 30.63. "Estou muito feliz. Era uma marca que eu estava procurando há muito tempo, essa barreira de 31 que agora foi quebrada. Tenho orgulho de todo trabalho que eu fiz até aqui", disse a Friburguense reiterando que toda a mágoa pela disputa entre Pinheiros e Flamengo foi parte do passado. No masculino, todos esperavam um show de Felipe Lima (Minas/Auburn), mas aí veio João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros) e derrubou o tempo dele para 26.83, 7 centésimos apenas acima do RS de Felipe França (então no Corinthians, hoje na Unisanta), novo RC e, atenção, SEGUNDO melhor tempo do planeta no ano, atrás somente de Adam Peaty (GBR). "Estou muito feliz com esse resultado. O 26 bateu muitas vezes na trave, mas hoje eu consegui. Saio feliz dá competição mas, claro, tem muitos detalhes para a gente acertar para o Mundial. Sendo convocado para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS, eu farei esta prova. Só esperar dia 11 para sair a lista de convocação", disse ele. É importante lembrar que será nesta data que saberemos se vão apenas oito ou mais para Budapeste.
A grande expectativa de Etiene Medeiros é estar na convocação. Ela venceu os 50 costas feminino com 27.82. Aparentemente pode até ser um tempo aquém do esperado para a vice-campeã Mundial desta prova. Mas ela está voltando de uma fortíssima gripe e compensou fazendo o quinto tempo do ano nesta prova. "Ainda não me sinto cem por cento, mas gosto de pensar que esta é uma oportunidade única. Tenho que dar o meu máximo, afinal, por mais que eu esteja doente, eu tenho que lidar com o corpo. Tenho que tentar me superar para os 50 livre", disse, deixando claro que ainda não está entre os oito. "Trabalho muito com o pé no chão. Vou tentar me recuperar para os 50 livre. Há outras provas que outras meninas mandariam bem". No pódio, outra aniversariante: Ana Giulia Zortea (Pinheiros/Florida) fez um bom 29.54 e entre elas, Andrea Berrino (Unisanta), 28.54. No masculino, Guilherme Guido, com sobras, confirmou que quer Budapeste e, se não teve recorde, teve o quarto melhor tempo do mundo com 24.72. "Mas não é isso que é importante. Eu uso estes 50 para que eu possa passar mais rápido os 100, e ponto. E me dá mais confiança para o revezamento 4 x 100 medley sábado. Que vale para o ranking mundial e para mim, para saber que estou na melhor forma", disse Guido, que afirmou ter gostado do tempo. "Me preocupo mais com os 200 do que com os 50".
Nos 200 borboleta, nem o maiô rasgado impediu Joanna Maranhão (Unisanta) de alcançar a 33ª vitória. Aos T-R-I-N-T-A anos, ela ainda bateu mais um Recorde Sul-Americano, com espetaculares 2:09.22. E ela revelou seus segredos: "Uma competição acumulativa, levando em conta que estou nadando muita prova. Mas estou com um desempenho muito bom. Eu tenho 30 anos (N. do E.: nem parece). Então, estou quase sempre a primeira a chegar e a última sair. Estou fazendo muita recuperação depois das provas: gelo, bota, soltura, massagem e depois da prova boto música clássica para relaxar e alimentação balanceada para melhorar. O carro não é zero, então tem que tomar mais cuidado que antes. Amanhã vou para os 400 medley, que é minha prova favorita. E espero colar o maiô", disse a pernambucana. É importante lembrar que só é vetado o maiô rasgado nas partes íntimas, segundo as regras da FINA.
E quem também rasgou-se de felicidade foi Leonardo de Deus (Unisanta). Ele enfim superou a barreira do 1:55 e fez 1:54.91 na parte masculina da prova. Novamente este é o quarto melhor tempo do mundo e a felicidade estava estampada no rosto do Divino: "estou muito feliz. Há muito tempo estava tentando este 1:54. E estou vivendo um ano mágico: estou mais próximo dos meus pais, vou me casar, mudei de clube, de técnico, estou com estrutura que sempre sonhei ter. E sou muito grato ao Marcelo Teixeira, que vem fazendo este investimento alto na natação. Mesmo com o péssimo resultado, ele continuou investindo nos atletas, fazendo um time forte. E estou querendo buscar a tão sonhada medalha com esta camiseta". Inclusive, foi Marcelo Teixeira Filho, filho do pró-reitor ceciliano, quem fez a premiação. Leonardo ainda rendeu homenagens à irmã Deborah e ao sobrinho Otto.

DUAS ETAPAS FALTANDO PARA O FIM...
Já entrando na reta de chegada do Lenk, tudo indica que vem aí mais uma taça para o Jardim Europa. O Pinheiros disparou com 1295 pontos e deixou Minas e Unisanta mesmo a brigar pelo vice. O time de BH tem 1042 e o de Santos, 1000,50.
E esta etapa fez profundas mudanças no Clube dos Oito, que é os que, com certeza, vão para Budapeste. A ver:

1. Felipe Lima do Minas 100 peito 59.32 930 pontos
2. Gabriel Santos do Pinheiros 100 livre 48.11 927 pontos
3. João Luiz Gomes Jr do Pinheiros 100 peito 59.41 926 pontos
4. Thiago Simon do Corinthians (agora na Unisanta) 200 peito 2:10.78 915 pontos
5. Leo de Deus do Unisanta 200 borboleta 1:54.91 913 pontos
6. Marcelo Chierighini do Pinheiros 100 livre 48.46 907 pontos
7. Henrique Martins do Minas 100 borboleta 51.57 901 pontos
8. Guilherme Guido do Pinheiros 100 costas 53.78 900 pontos
8. Brandonn Almeida do Corinthians 400 medley 4:12.49 900 pontos

Ampliada a lista, são altas as possibilidades de serem incluídos Vinícius Lanza (Minas/Indiana), Joanna, Manu e Etiene.
Para o Mundial Júnior, nada mudou, a não ser as posições:

1. Caio Pumputis do Pinheiros 200 peito 2:13.95 852 pontos
2. Lucas Peixoto do União 100 livre 50.02 825 pontos
3. Fernanda Goeij do Curitibano 100 costas 1:02.04 822 pontos
4. Breno Correia do Pinheiros 100 livre 50.15 818 pontos
5. Matheus Gonche do SESI-SP 200 borboleta 1:59.62 810 pontos
6. Rafaela Raurich do Curitibano 200 livre 2:01.34 807 pontos
7. Maria Luiza Pessanha do Marina Barra 100 costas 1:02.73 795 pontos
8. João Paulo Pacheco do Fluminense 400 livre 3:59.11 780 pontos

Lembrando que aqui, você confere os resultados completos do evento. 
E no penúltimo dia de jornadas na Barra, teremos um pouquinho mais de tempo, porque haverá os 400 medley, 200 livre, 200 costas, 50 borboleta e 4 x 100 livre. Só prestar atenção no horário das finais: 19:30, porque o SporTV entra na jogada com Cláudio Uchoa, Alex Pussieldi e Mariana Brochado.
Esperamos que, depois de tudo, o clima na natação brasileira seja de festa.

Confira aqui as fotos do evento
(direto do Rio de Janeiro - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, CBDA, Guilherme Costa e Folha de São Paulo)

quarta-feira, 3 de maio de 2017

TML2017: Em dia de quases, Unisanta encosta

A segunda etapa de finais do TROFÉU MARIA LENK, torneio seletivo para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste, e para o MUNDIAL JÚNIOR de Indianapolis, foi cheio de expectativas, frustrações, boas disputas e, para alegria geral, não teve apagão. E a Unisanta comprova que tanta contratação não foi à toa: está encostando nos líderes Pinheiros e Minas e comprova que veio, sim, para ser campeã.
Começando com Andrea Berrino, que venceu, enfim, os 100 costas pela primeira vez desde que começou a defender o Santa há três anos. A argentina fez 1:01.46. A grande surpresa foi a segunda colocada: Fernanda Goeij (Curitibano), que fez seu melhor tempo ever: 1:02.04, mesmo com problemas no seu acessório de largada. Natalia de Luccas (Pinheiros) foi a terceira, com 1:02.46, e nos contou sobre a adaptação ao novo clube, ela que por muito tempo defendeu o Corinthians: "estou me adaptando ao novo clube. Treino agora com o Albertinho (Silva). É um pouco menos volumoso e de alta intensidade. E eu acho que está sendo a primeira oportunidade de mostrar o que treinei. Mais para treinar o que posso melhorar e evoluir".
No masculino, nenhuma surpresa: Guilherme Guido manteve a regularidade para fazer 53.84, mantendo-se no Grupo dos 8 para Budapeste, mesmo com tempo e chegada piores do que pela manhã. O jovem Guilherme Massê Basseto (Pinheiros) foi o segundo, com bons 54.78, e Nathan Bighetti (Minas), também jovem, foi o terceiro com 54.93. Ambos são dez anos mais novos que Guido, como nos disse Massê: "acho que eu ainda tenho um longo caminho pela frente. Estou escrevendo minha história e quem sabe um dia possa escrever a minha história e conseguir fazer tudo que Guido fez pelo Brasil".
Nos 200 medley, novamente deu Unisanta, e com dobradinha no feminino: Joanna Maranhão, sempre ela, chegou perto do RB da prova ao fazer 2:13.32, com parciais de 28.71, 33.42, 40.43, 30.76 (foi o primeiro quase do dia). A Iron Baby Gabrielle Roncatto fez um crawl espetacular para ser a segunda colocada, com 2:16.22. "Estou um pouquinho cansada do Sul-Americano (ela foi bronze nos 10 km de Maratona Aquática), mas acho que para a primeira prova fui bem. É o comecinho ainda". Sobre as maratonas aquáticas: "uma hora a gente acaba tendo que decidir. Mas dá para conciliar". No masculino, sem Thiago Pereira, seu xará, Simon, deu mais uma vitória ao time de Santos com ótimos 1:59.49, 19ª melhor marca do ano.
Nas provas longas, os quases mais lamentados. O primeiro foi de Viviane Jungblut (GNU), que tinha tudo para quebrar os 16:26.90 de Poliana Okimoto (Unisanta). Mas não foi o que aconteceu, e por pouco: ela fez 16:27.57 e, mantido o esquema de 8 atletas, pode ter dito adeus ao seu sonho do primeiro Mundial absoluto em piscina longa nesta prova. "Faltou talvez uma respirada a menos, empurrar um pouquinho mais forte, a cada 50. Pequenos detalhes que fazem a diferença". Mas nem tudo são espinhos: "estou muito feliz porque foi meu melhor tempo e, porque fazia tempo que não nadava, e baixei muito, foi bom". Completando o pódio, as duas "rainhas do mar" da Unisanta: Poliana Okimoto, com 16:43.55 e Ana Marcela Cunha, com 16:48.86. "Meu tempo foi bem legal, mas o foco maior será na seletiva para o Mundial, em Foz do Iguaçu. Eu e Poliana estamos aqui mais para ajudar o time. Até foi bom conquistarmos uma medalha numa prova bem forte", disse Ana.
Nos 800 livre deles, pódio 100% minastenista: Lucas Kanieski (7:58.85), Miguel Valente (7:59.92) e Diogo Villarinho (8:01.47). Foi um pódio comemorado, mas o RC ainda é de Oussama Mellouli (7:58.15, em 2011).
Voltando ao domínio do Unisanta, os dois revezamentos 4 x 200 livre foram dominados pelo time santista: no feminino, Joanna Maranhão (1:59.95), Andrea Berrino (2:05.16), Isabel Fagundes (2:04.29) e Gabi Roncatto (2:01.23) levaram mais um título para o time ceciliano com 8:08.63, deixando no final Pinheiros (8:09.68) e Minas (8:10.93) para trás. Os meninos fizeram melhor: RC (o único do dia) com 7:15.54. As parciais? Leonardo de Deus, 1:48.92, Thiago Simon, 1:48.85, Felipe Ribeiro (Florida), 1:48.62, e Guilherme Cachorrão Costa, 1:49.16. Novamente Pinheiros em segundo 7:17.27 e  Minas em terceiro com 7:23.17.

MESMO ASSIM, PINHEIROS AINDA LÍDER
O Pinheiros continua na frente, ctom 821 pontos, contra 762 do Minas e 733 da Unisanta. É importante lembrar, os três estão praticamente embolados. Tudo pode acontecer na última etapa. Levando em conta ainda "o grupo dos oito", iriam para Budapeste agora:

1. Felipe Lima do Minas 100 peito 59.32 930 pontos
2. João Luiz Gomes Jr do Pinheiros 100 peito 59.41 926 pontos
3. Thiago Simon do Corinthians 200 peito 2:10.78 915 pontos
4. Henrique Martins do Minas 100 borboleta 51.57 901 pontos
4. Guilherme Guido do Pinheiros 100 costas 53.78 901 pontos
6. Brandonn Almeida do Corinthians 400 medley 4:12.49 900 pontos
7. Gabriel Silva Santos do Pinheiros 100 livre 48.60 899 pontos
8.Leonardo de Deus do Corinthians 200 borboleta 1:56.21 883 pontos

Importante lembrar que se consideram também os tempos do Open, em Palhoça, quando alguns nadadores ainda defendiam clubes antigos.
Para Indianapolis, a lista seria:

1. Caio Pumputis do Pinheiros 200 peito 2:13.95 852 pontos
2. Fernanda Goeij do Curitibano 100 costas 1:02.04 822 pontos
3. Rafaela Raurich do Curitibano 200 livre 2:01.34 807 pontos
4. Breno Correia do Flamengo 100 livre 50.39 807 pontos
5. Matheus Gonche do Fluminense 200 borboleta 1:59.97 803 pontos
6. Maria Luiza Pessanha do Marina Barra 100 costas 1:02.73 795 pontos
7. Rodolfo Marka Fraga do Corinthians 100 livre 50.93 781 pontos
8. João Paulo Pacheco do Fluminense 400 livre 3:59.11 780 pontos

Nesta quinta, terceiro dia de jornadas, teremos 100 livre, 50 peito, 50 costas e 200 borboleta. Não tem revezamentos. E esperemos um dia mais quente não só na temperatura...

Confira aqui as fotos desta jornada

(direto do Rio de Janeiro - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, CBDA e Globo.com - foto deste repórter)