Terceiro dia de natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima e, uma vez mais, saldo positivo para o Brasil no Centro Aquático. Quando já estávamos satisfeitos com o ouro de Marcelo Chierighini (Pinheiros) nos 100 livre, eis que surpresas aconteceram. Uma delas, a desclassificação da favoritíssima seleção dos Estados Unidos no 4 x 100 medley misto. Com isso, ganhamos dois ouros, duas pratas e três bronzes, ajudando ainda mais a consolidar o Brasil como segundo geral no quadro geral de medalhas - e também segundo na natação, com seis ouros, seis pratas e sete bronzes, dezenove totais, atrás dos EUA, naturalmente (15 ouros, 10 pratas, 5 bronzes, 30 totais).
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sexta-feira, 9 de agosto de 2019
quarta-feira, 20 de abril de 2016
TROFÉU MARIA LENK: Alegria de uns...
No derradeiro e mais importante dia do TROFÉU MARIA LENK 2016, a última seletiva para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, não foi só a queda de Cesar Cielo (Minas/Arizona) que chamou a atenção no Parque Aquático Olímpico da Barra. Tivemos provas emocionantes, alegrias e decepções.
Nos 50 livre delas, o sonho de Lorrane Ferreira (Minas) foi desfeito por tão somente três - repito, t-r-ê-s - centésimos. Que Etiene Medeiros (SESI) ia ganhar, era fato, e, com 24.64, faltaram também cinco centésimos para o RC que ainda é de Jeanette Gray (DIN) que fez 24.59 no Ibirapuera, em 2014, ao defender o Corinthians. Quanto à minastenista, foram 24.95 suficientes para o segundo lugar, mas insuficientes para a segunda vaga nos 50 livre, já que em Palhoça, Graciele Hermann (GNU) fizera 24.92 e assim garantiu a segunda vaga. "Os 50 livre são a minha praia", disse, às lagrimas, a gaúcha, que agradeceu à equipe.
Como paradoxo, três jovens talentos que poderiam lá estar nadaram aquém do esperado e vão ter que ver os Jogos da arquibancada. Nos 100 borbo deles, Vinicius Lanza (Minas/Indiana) fez uma prova péssima, da saída a chegada, e não adiantou a vitória com 52.75 nem ter feito 52.22 mais cedo. Henrique Martins (Minas) e Marcos Macedo (Minas), hoje sétimo e oitavo (53.00 e 53.06, respectivamente), tinham feito 52.14 e 52.17 em Palhoça e estão com a vaga. "Não dei o meu melhor porque estava com febre, mas estar lá é a conscientização de um trabalho que deu certo. Pensamos muito nisso desde que soubemos que os jogos iam ser aqui. Vai ser legal", disse Henrique. Nos 200 costas delas, Natalia de Luccas (Corinthians), até outro dia recordista desta prova, poderia ser o nome que primeiro colocaria uma mulher brasileira nesta prova onde nunca houve uma representante nossa. Mas não deu e vamos continuar sem. De Luccas venceu com 2:13.91 e o índice era 2:10.60. Também falharemos aos 800 livre, vencidos pela jovem Viviane Jungblut (GNU), que, apesar de voltar de uma caxumba, começou bem a prova no ritmo de índice, mas se cansou e fez 8:40.71, ficando acima dos 8:33.97. Mesmo com grande evolução, a natação feminina não logrou índice em cinco provas. Quando nossas meninas alcançarão a perfeição?
Se num ponto lamentamos, no outro comemoramos: o Brasil não tinha representantes nos 1500 livre desde Luis Lima em Sydney 2000. E na falta de um, vão dois: Miguel Leite Valente (Minas), com 15:14.40 e Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), com 15:14.58, nadaram de maneira espetacular, abaixo de 15:14.77 do índice. "Estou feliz porque o finalzinho foi sofrido. Estava acompanhando as parciais, vi que estava baixando um pouco, mas como tinha começado bem, pensava ‘acho que vai dar, vamos lá, acelerar’. Agora é só alegria. Antes de nadar estava percebendo que as pessoas estavam torcendo por mim, dando incentivo, mesmo não sendo do Minas, mas agora é representar todo mundo. Na Olimpíada não tem distinção de clube, todo mundo é Brasil", disse Valente.
No fim das contas, décimo quinto título confirmado para o Pinheiros. Líder desde o início, o Azulnegro (ou Alviazul?) do Jardim Europa, termina com inabaláveis 1642 pontos. A reviravolta foi que o Minas, terceiro quase o campeonato inteiro, subiu para ser vice-campeão na reta final com 899,5, deixando o Corinthians em terceiro com 771. A Unisanta manteve a regularidade e volta para Santos com o segundo quarto lugar seguido, tendo 577 pontos, 50 à frente do SESI.
Eis os resultados individuais, nacionais e internacionais:
Melhor índice técnico brasileiro feminino = Etiene Medeiros – Sesi – 909 – 100 costas
Melhor índice técnico internacional feminino = Katarina Listopadova – Eslováquia – 100 costas
Melhor índice técnico brasileiro masculino = João Gomes Junior – Pinheiros – 100 peito
Melhor índice técnico internacional masculino = Santo Condorelli – Canadá – 100 livre
Atleta mais eficiente nacional feminino = Larissa Oliveira – 170 pontos
Atleta mais eficiente nacional masculino = Guilherme Guido – 75 pontos
Na próxima matéria, os nomes da mais forte seleção olímpica já formada. Poderia ser mais forte se ELE estivesse lá, mas...
(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim - aliás, parabéns, Bia Nantes!, Terra, Band News FM e Surto Olímpico - fotos de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
Nos 50 livre delas, o sonho de Lorrane Ferreira (Minas) foi desfeito por tão somente três - repito, t-r-ê-s - centésimos. Que Etiene Medeiros (SESI) ia ganhar, era fato, e, com 24.64, faltaram também cinco centésimos para o RC que ainda é de Jeanette Gray (DIN) que fez 24.59 no Ibirapuera, em 2014, ao defender o Corinthians. Quanto à minastenista, foram 24.95 suficientes para o segundo lugar, mas insuficientes para a segunda vaga nos 50 livre, já que em Palhoça, Graciele Hermann (GNU) fizera 24.92 e assim garantiu a segunda vaga. "Os 50 livre são a minha praia", disse, às lagrimas, a gaúcha, que agradeceu à equipe.
Como paradoxo, três jovens talentos que poderiam lá estar nadaram aquém do esperado e vão ter que ver os Jogos da arquibancada. Nos 100 borbo deles, Vinicius Lanza (Minas/Indiana) fez uma prova péssima, da saída a chegada, e não adiantou a vitória com 52.75 nem ter feito 52.22 mais cedo. Henrique Martins (Minas) e Marcos Macedo (Minas), hoje sétimo e oitavo (53.00 e 53.06, respectivamente), tinham feito 52.14 e 52.17 em Palhoça e estão com a vaga. "Não dei o meu melhor porque estava com febre, mas estar lá é a conscientização de um trabalho que deu certo. Pensamos muito nisso desde que soubemos que os jogos iam ser aqui. Vai ser legal", disse Henrique. Nos 200 costas delas, Natalia de Luccas (Corinthians), até outro dia recordista desta prova, poderia ser o nome que primeiro colocaria uma mulher brasileira nesta prova onde nunca houve uma representante nossa. Mas não deu e vamos continuar sem. De Luccas venceu com 2:13.91 e o índice era 2:10.60. Também falharemos aos 800 livre, vencidos pela jovem Viviane Jungblut (GNU), que, apesar de voltar de uma caxumba, começou bem a prova no ritmo de índice, mas se cansou e fez 8:40.71, ficando acima dos 8:33.97. Mesmo com grande evolução, a natação feminina não logrou índice em cinco provas. Quando nossas meninas alcançarão a perfeição?
Se num ponto lamentamos, no outro comemoramos: o Brasil não tinha representantes nos 1500 livre desde Luis Lima em Sydney 2000. E na falta de um, vão dois: Miguel Leite Valente (Minas), com 15:14.40 e Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), com 15:14.58, nadaram de maneira espetacular, abaixo de 15:14.77 do índice. "Estou feliz porque o finalzinho foi sofrido. Estava acompanhando as parciais, vi que estava baixando um pouco, mas como tinha começado bem, pensava ‘acho que vai dar, vamos lá, acelerar’. Agora é só alegria. Antes de nadar estava percebendo que as pessoas estavam torcendo por mim, dando incentivo, mesmo não sendo do Minas, mas agora é representar todo mundo. Na Olimpíada não tem distinção de clube, todo mundo é Brasil", disse Valente.
No fim das contas, décimo quinto título confirmado para o Pinheiros. Líder desde o início, o Azulnegro (ou Alviazul?) do Jardim Europa, termina com inabaláveis 1642 pontos. A reviravolta foi que o Minas, terceiro quase o campeonato inteiro, subiu para ser vice-campeão na reta final com 899,5, deixando o Corinthians em terceiro com 771. A Unisanta manteve a regularidade e volta para Santos com o segundo quarto lugar seguido, tendo 577 pontos, 50 à frente do SESI.
Eis os resultados individuais, nacionais e internacionais:
Melhor índice técnico brasileiro feminino = Etiene Medeiros – Sesi – 909 – 100 costas
Melhor índice técnico internacional feminino = Katarina Listopadova – Eslováquia – 100 costas
Melhor índice técnico brasileiro masculino = João Gomes Junior – Pinheiros – 100 peito
Melhor índice técnico internacional masculino = Santo Condorelli – Canadá – 100 livre
Atleta mais eficiente nacional feminino = Larissa Oliveira – 170 pontos
Atleta mais eficiente nacional masculino = Guilherme Guido – 75 pontos
Na próxima matéria, os nomes da mais forte seleção olímpica já formada. Poderia ser mais forte se ELE estivesse lá, mas...
(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim - aliás, parabéns, Bia Nantes!, Terra, Band News FM e Surto Olímpico - fotos de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
quinta-feira, 9 de abril de 2015
TML2015: Os velhos, novos e bons!
Aparentemente considerado o dia mais fraco do TROFÉU MARIA LENK deste ano, a quinta-feira que nos trouxe a quarta etapa na piscina do Fluminense também trouxe uma etapa espetacular, com tempos fortes, mas onde também a realidade bateu-nos a porta.
Comecemos pelas espetaculares notícias: nos 200 borboleta, o avião para o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura ganhou mais lotação, porque, depois das finais A, soubemos que Henrique Painhas (Curitibano) e Kauê Carvalho (Corinthians), com, respectivamente, 2:01.09 e 2:01.40, vão defender nossas cores no masculino (com direito a índices também para Giovanny Lima, do SESI, e Vinícius Lanza, do Minas), e no feminino, vai Maria Pessanha (Marina Barra Clube), que fez 2:17.43, cinco décimos abaixo do índice, na prova que foi vencida por Joanna Maranhão (Pinheiros), que disse ter sentido o piano cair e, por isso, não foi além de 2:10.33, exato um segundo acima do índice.
Já na prova masculina, não teve jeito: foi um show de Leonardo de Deus (Corinthians), que voou para fazer o M-E-L-H-O-R T-E-M-P-O D-A T-E-M-P-O-R-A-D-A: 1:55.19, também seu melhor tempo ever, sendo ele o primeiro brasileiro a liderar o FINA Swimming World Rankings em uma prova de natação no ano. 2 centésimos impediram que ele ganhasse a companhia de Kaio Márcio (Minas) no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan: 1:56.99. Completou o pódio Marcos Vieira Ferrari (Pinheiros), com 1:58.36. Se vivo Mário Xavier fosse, diria certamente: "vamos aplaudir o nadador". Excelente fase a do Divino!
Nos 100 peito, nenhuma novidade nem no masculino, nem - infelizmente - no feminino. Se no masculino os Felipes França (Corinthians - 59.84 - terceiro melhor tempo do ano) e Lima (Minas - 1:00.03 - quinto melhor tempo do ano), com um gosto de "poderia ter sido melhor", carimbaram sua vaga para Kazan, no feminino, mais uma vez ficamos devendo. Julia Sebastian (Unisanta) continua sendo a melhor peitista do continente, vitoriosa com 1:08.85. A volta de Renata Sander (Minas) fez a ítalo-brasileira conseguir 1:09.62. Jhennifer Alves da Conceição (Flamengo) foi a terceira, mas com 1:10.56. Entretanto, segue sendo a nossa peitista representante em Kazan até agora por ter feito 1:09.35 no Open, o que, se não deu índice individual, dá pelo 4 x 100 medley, o famoso Índice B. Mas quando é que vamos ter uma nadadora de peito que supere os 1:07.65 de Tatiane Sakemi?? Já teve gente pedindo para que os trajes tecnológicos fossem liberados apenas para esta prova, mas não é para tanto.
Nos 800 livre deles, deu Miguel Leite Valente (Minas), com uma prova negativa espetacular e ficando a pouco do RB: 7:58.44. Por 24 centésimos, Luis Rogério Arapiraca (Unisanta) ainda tem seu nome marcado nos livros de balizamento. E falando em recordes, faltou pouco para o SESI bater o sul-americano no revezamento 4 x 100 livre, com Etiene Medeiros (fazendo 54.99 e o terceiro tempo para o reveza em Kazan), Priscila Souza, Jéssica Cavalheiro e Daynara de Paula. Excelente "vingança" rubra, já que ontem o time foi injustamente desclassificado no 4 x 200 livre, por alegação de uma transição mal-sucedida entre Priscila Souza e Ana Marcela Cunha, que claramente não aconteceu. Pinheiros e Minas fecharam o pódio. Já no Masculino, ELE (César Cielo - Minas) agora é o dono do melhor tempo da temporada nos 100 livre - o que não deve contar para o Ranking que só leva em conta provas individuais, porque abriu o revezamento com 47.90. Matheus Santana (Unisanta) abriu com 48.99 e reacende a esperança de um novo Recorde Mundial Júnior. Mas quem faturou foi o Pinheiros, com João de Lucca, Bruno Fratus, Pedro Spajari e Marcelo Chierighini, cravando 3:15.83.
O Minas é líder, com disparada ao Pinheiros: 1357 contra 1252. O Timão já está no cangote: 1108 pontos. Amanhã teremos possibilidade até de recorde mundial, com os 200 medley, 50 borboleta, 400 livre e 50 costas. É o início do último terço do Lenk. Emoções não faltarão.
(informações da CBDA e foto de Satiro Sodré)
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