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terça-feira, 27 de junho de 2023

ENQUANTO ESTÁVAMOS FORA...

 


Por falta de tempo, este site deixou de ser mais uma vez atualizado depois do TROFÉU BRASIL. É incrível como este site, diante de tantas visitas e às vésperas dos dez anos, esteja às moscas com tanta coisa acontecendo na natação. Mas vamos resumir:

domingo, 11 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: Gigante Cachorrão, gigante seleção!!




Missão muito cumprida. A natação brasileira, mesmo com todos os problemas que tem enfrentado, cumpriu a missão de ajudar o Brasil nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima. Sai do Centro Aquático empunhando 10 ouros, 9 pratas e 11 bronzes, 30 medalhas, com o segundo lugar no quadro, apenas atrás dos imbatíveis EUA, que tiveram 21 ouros, 15 pratas e 8 bronzes, 44 totais (até o Clark Kent, aquele nadador prodígio de 11 anos homônimo ao Super-Homem, ganharia ouro se chamado fosse, dizem alguns). Mais que isso: confirmou o segundo lugar geral do Brasil no quadro de medalhas e ainda fez com que superássemos a campanha dos Jogos do Rio, em 2007.

sábado, 10 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: Os mais rápidos da América!



Incontáveis foram os ouros do Brasil hoje nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima nesta quinta, que nos fizeram somar 46 e, possivelmente, confirmar o segundo lugar geral no quadro de medalhas pela primeira vez desde São Paulo 1963. Desses, três vieram do Centro Aquático, metade das provas do dia: Etiene Medeiros (SESI) e Bruno Fratus (Minas) nos 50 livre, e mais o reveza 4 x 200 livre masculino.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: Ouro de mão beijada e mais seis medalhas!



Terceiro dia de natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima e, uma vez mais, saldo positivo para o Brasil no Centro Aquático. Quando já estávamos satisfeitos com o ouro de Marcelo Chierighini (Pinheiros) nos 100 livre, eis que surpresas aconteceram. Uma delas, a desclassificação da favoritíssima seleção dos Estados Unidos no 4 x 100 medley misto. Com isso, ganhamos dois ouros, duas pratas e três bronzes, ajudando ainda mais a consolidar o Brasil como segundo geral no quadro geral de medalhas - e também segundo na natação, com seis ouros, seis pratas e sete bronzes, dezenove totais, atrás dos EUA, naturalmente (15 ouros, 10 pratas, 5 bronzes, 30 totais).

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

PAN 2019: Dobradinha nota 100 na festa yankee



O segundo dia da natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima teve a afirmação dos Estados Unidos, que, mesmo com seu time misto, tem ainda a melhor natação das Américas. Mas também teve dobradinha brasileira, teve recorde sul-americano, teve medalha inédita para um país no masculino e, infelizmente, ainda um nível abaixo do que esperávamos no Centro Aquático.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: Primeiro dia quase perfeito!



Não poderia ser melhor o início dos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima para a natação brasileira. Numa etapa inicial de nível mais ou menos, saímos do Centro Aquático com nada menos que sete medalhas, quais sejam: três de ouro, duas de prata e uma de bronze. O objetivo é claro: manter o Brasil no segundo lugar do quadro de medalhas geral e bater o recorde de vinte e seis pódios. O que está bem encaminhado, pelo que vimos!

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: Começa a jornada nas piscinas!



Apesar dos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima terem começado oficialmente em 26 de Julho, o que interessa para os fãs das piscinas se inicia mesmo nesta terça e vai até este sábado, véspera do fim da competição: as provas de natação. É estranho vê-las na reta final de um evento multi-desportivo, visto que a natação sempre é na primeira semana dos JOGOS OLÍMPICOS, mas a ODEPA optou por fazê-lo para dar uma semana de descanso com relação ao MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia.

domingo, 4 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: dobradinha inédita de Ana e Vivi!



Não poderia ser mais festivo nosso primeiro panorama dos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima! Porque, das incontáveis conquistas de Ana Marcela Cunha (Unisanta), faltariam apenas os 10 km no Pan, os 10 km no Mundial e o ouro olímpico. O ouro no Pan já não falta mais, porque ela venceu o frio de 18 graus da Laguna Bujama (80 km da capital peruana) para ser a primeira brasileira (no geral) a vencer as águas abertas. Poliana Okimoto tinha sido prata no Rio 2007 e em Guadalajara 2011. Hoje, subimos um degrau e com dobradinha!

domingo, 19 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: O maior da história!

Agora ninguém pode mais tirar. Thiago Pereira (Minas/Florida) é, oficialmente, o maior medalhista da história dos JOGOS PAN-AMERICANOS. Contra tudo e contra todos, principalmente uma arbitragem mal-preparada, ele finalmente conseguiu as 23 medalhas que o fazem superar o ginasta Erick Lopez (CUB). A prova da consagração foram os 200 medley, quando Thiago dominou sete oitavos da prova e no final só foi superado por um crawl espetacular de Henrique Rodrigues (Pinheiros), que faturou com 1:57.06, terceiro melhor tempo do mundo e novo recorde Panamericano. O 1:57.42 de Zora (como é conhecido no meio da natação) foi o quarto tempo do ano. Isso dá uma grande moral para eles no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan que começa daqui há 11 dias. "Quero agradecer a todos vocês pelo apoio e pelas mensagens, especialmente depois dos 400 medley. Tudo isso nos dá forças para conseguir essas vitórias", disse Thiago, que recebeu uma linda homenagem do evento e da CBDA após o 4 X 100 medley deles, vencido por Guilherme Guido (Pinheiros), Felipe França (Corinthians), Arthur Mendes (Corinthians/Auburn) e Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn), com o tempo de 3:32.68 (novo PR), e ao qual Thiago participou pela manhã, lhe credenciando a vigésima terceira medalha.
Nos 200 medley feminino, inconteste vitória de Caitlin Leverenz (EUA), com um novo PR de 2:10.51. Já Joanna Maranhão (Pinheiros) terminou sua excepcional jornada com um bom quarto lugar, tendo 2:12.39, quase um recorde Sulamericano, e seu 30.59 foi o melhor tempo da final. A aniversariante de hoje Gabrielle Roncatto (Pinheiros), a Iron Baby, teve seu melhor tempo ever, 2:17.02, lhe dando um bom sétimo lugar. 
Nos 800 livre delas, deu zebra: Sierra Schmidt (EUA), com sua dancinha, conseguiu destronar Kristel Kobrich (CHI), campeã de Guadalajara, com novo recorde Pan-Americano: 8:27.54, contra 8:29.79. Carolina Bilich (Minas) teve o sétimo melhor tempo da série com 8:47.94, mas a melhor brasileira foi Bruna Primati (SESI), com 8:40.75 nadados pela manhã, sétimo lugar geral.
No 4 X 100 medley delas, não houve ameaças aos EUA, com Natalie Coughlin (EUA) dando show e batendo PR nos 100 costas com 59.05, e colaborando com 3:56.53. As locais vieram logo atrás (3:58:51) e o Brasil de Etiene Medeiros (SESI, 1:00.65), Jhennifer Alves (Flamengo, 1:08.50), Daynara de Paula (SESI, 58.41) e Larissa Martins Oliveira (Pinheiros, 54.96) foram bronze com um tempo regular, mas o melhor sem trajes, de 4:02.52.
Nos 1500 livre, brilhou a estrela de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians). Já era fato a vitória de Ryan Cochrane (CAN), com novo PR de 15:06.40, mas, depois de uma primeira metade de estudo, o Tsunami mostrou o porquê do apelido: veio engolindo os adversários e só não conseguiu superar Andrew Gemmell (EUA), prata com 15:09.92, porque não deu tempo. Enfim, o bronze com 15:11.70 foi a coroação de um novo talento da natação.
O Brasil sai mais medalhado do que nunca: 26 medalhas, sendo 10 medalhas de ouro, 6 de prata e 10 de bronze, 26 no total. A melhor atuação brasileira no Pan. Contra tudo e contra todos. O que nos credencia a uma grande atuação em Kazan. Esperemos que o clima de festa siga além da Olimpíada do ano que vem, porque só cego não vê que nossa natação está evoluindo. Só precisa de um incentivo a mais!

(Informações da Best Swimming, do Yes Swim e foto de Satiro Sodré)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: Redenção e história!

Um dia cheio de emoções e surpresas, além de feitos históricos. Este pode ser, em uma frase, o resumo do que foi a penúltima jornada da natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Toronto.
O dia começou glorioso, com as duas medalhas brasileiras nos polêmicos 400 livre, com o bronze de Joanna Maranhão (Pinheiros), e o ouro de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians).
Mas a história seria feita já na primeira prova, os 100 costas, quando Etiene Medeiros (SESI) fez uma prova espetacular e não apenas tornou-se a primeira mulher brasileira a ganhar uma prova no Pan como pulverizou os recordes Pan-Americano e Sul-Americano com 59.61, e mais: é a primeira brasileira a nadar abaixo do minuto nos 100 costas, sendo este o sexto tempo do mundo neste ano. Olivia Smoliga (EUA), que era a detentora do recorde desde esta manhã, foi prata com 1:00.06, e Clara Smiddy (EUA) foi bronze. Natália de Luccas (Corinthians) venceu a Final B com 1:02.15.
Etiene ainda voltava para brilhar nos 50 livre. Só a favorita Arianna Vanderpool-Wallace (BAH) tocou antes da pernambucana, com 24.38. Etiene foi prata com 24.55. Um dia sensacional para essa menina. Imagina em Kazan.
Já na versão masculina, um erro colocou os brasileiros em finais diferentes: Nicholas dos Santos (Unisanta) foi o segundo na final B, perdendo no final para Dylan Carter (TRI). Na final A, mais uma vez Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn) bateu na trave. Uma largada excelente foi o bastante para Josh Schneider (EUA) garantir a primeira posição com 21.86. Pelo menos o potiguar conseguiu superar a barreira dos 22, cravando 21.92 e ficando com a prata. O problema é que Alexandre Pussieldi não gostou nada do Pan de Fratus. Vamos ver o que vai acontecer no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE KAZAN.
Nos 100 peito deles, que prova a de Felipe França (Corinthians): ouro, recorde Pan-Americano com 59.21 e terceiro tempo do mundo. E a dobradinha que não houve nos 400 medley veio nos 100 peito, com o outro Felipe, o Lima (Minas/Auburn), com 1:00.01. Assim, repete-se o resultado de Guadalajara. No feminino, Katie Meili (EUA) confirmou o resultado após disputa com Alia  Atkinson (JAM) (1:06.26 X 1:06.59). Mais cedo, Meili bateu o recorde do evento e ainda fez o segundo tempo do mundo: 1:05.64. Beatriz Travalon (Pinheiros/Auburn) foi a sexta colocada (1:09.23) e, só Deus sabe o motivo, Jhennifer Alves (Flamengo) foi desclassificada. Supostamente por erro na virada, mas nenhuma imagem comprovou.
Destaquemos também a prata de Guilherme Guido (Pinheiros), nos 100 costas, quinze centésimos atrás de Nicholas Thoman (EUA), 53.20 a 53.35, o bronze de Leonardo de Deus (Corinthians) nos 400 livre, com 3:50.30, só atrás dos dois Ryan, o vencedor Cochrane (CAN - 3:48.29, PR) e Feeley (EUA - 3:49.69), e o quase de Manuella Lyrio (Pinheiros), quarta com 4:10.92 e Recorde Brasileiro, em prova que marcou a recuperação de Emily Overholt (CAN) após ser ontem garfada nos 400 livre - 4:08.42.
Amanhã, podemos ver a volta por cima de Thiago Pereira (Minas/Florida), nos 200 medley e 4 X 100 medley. Se Deus quiser e ninguém meter a colher, amanhã poderá ser o dia em que o record de maior número de medalhas dos Jogos Pan-Americanos mudará de dono. Ainda teremos as provas longas. E a saudade já começa a bater.

(informações da Best Swimming e foto de Sátiro Sodré)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: Reconhece a queda e não desanima...

Esta, senhoras e senhores, para nós, brasileiros, e até para a história dos JOGOS PAN-AMERICANOS, foi a mais simbólica de todo o terceiro dia da natação. Thiago Pereira (Minas/Florida), às 20:50 desta quinta, com o tempo de 4:14.08, se convertia no maior medalhista pan-americano de todos os tempos, com 22 medalhas, junto ao ginasta cubano Erick Flores. Mas, às 20:55, o placar do Centro Aquático de Toronto anunciava que o vencedor era Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), novo Recordista Mundial Júnior com o tempo de 4:14.47, e que Thiago estava DESCLASSIFICADO.
Uma pergunta tomou conta dos presentes e dos telespectadores mundo afora: o que houve? Que pecado cometeu Thiago que o impediu de entrar para a história do Pan? A solução veio de Cyro Delgado, medalha de bronze nas Olimpiadas de Mosco|u em 1980 no revezamento 4 x 200 livre: Thiago teria virado com apenas um braço do nado peito para o crawl, e a regra diz que a virada tem que ser com os dois braços. "Parece que a mão esquerda não toca. Continua se deslocando, porque ele está embaixo da água. A mão direita está saindo da parede, mas parece que a esquerda está se deslocando. Seria o toque deslocado. Acho difícil que Thiago ganhe esta medalha", garantiu, na transmissão do SporTV, o Coach Alexandre Pussieldi. A comissão oficial também entendeu assim e confirmou a vitória do Dragão do Timão, sua primeira em Pans.
Ele fez a prova de sua vida. Além de se credenciar como grande favorito no MUNDIAL JÚNIOR DE SINGAPURA, sua vitória (ou não) foi comemorada por todos nas redes sociais. O garoto tem estrela e, independente do que acontecer, vai ser um grande astro da nossa natação.
Cedo, algo parecido aconteceu com a canadense Emily Overholt, na mesma prova: errou na virada do costas para o peito e perdeu o ouro e o recorde panamericano para Catlin Leverenz (EUA), que fez 4:35.46. Quem também vibrou foi Joanna Maranhão (Pinheiros), que havia chegado em quarto com seu novo recorde sulamericano de 4:38.07 que se converteu num bronze com sabor de ouro: "comemorei muito. Para mim não importou se veio medalha ou não: importou o tempo e exorcizei meu segundo fantasma", disse a noiva de Luciano Corrêa. 
Ela ainda ajudou as meninas do 4 x 200 livre a garantir uma sensacional prata, após disputa com os Estados Unidos. Maranhão, ao lado de Jéssica Bruin Cavalheiro (SESI), Manuella Lyrio (Pinheiros) e Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) só não foram ouro pela boa atuação de Alison Smitt (EUA) e pela estratégia norte-americana. No fim, os 7:56.36 são dignos de aplausos. Olha a natação feminina do Brasil chegando!!
De outros resultados, vale a pena destacar o quarto lugar de Daynara de Paula (SESI) nos 100 borboleta. Se não fosse o cansaço no final, poderia ter alcançado americana Kelsi Worrell, e as canadenses Noemi Thomas e Katerine Savard. Mas ela não ficou triste: ainda tem muito o que melhorar. Já na versão masculina, novo recordista temos: Giles Smith (EUA) fez 52.04 e quebrou o recorde de Kaio Márcio. Arthur Mendes (Corinthians/Auburn) foi só o sétimo com 52.73.
Amanhã, o Brasil pode reagir. Thiago pode reagir. Agora, é torcer pelos 100 costas, 400 livre, 100 peito e, em especial, os 50 livre. Agora é levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, porque grandes coisas ainda estão por vir.

(capturas da transmissão do SporTV, foto de Satiro Sodré e informações da Best Swimming e da Yes Swim)

JOGOS PAN-AMERICANOS: os dois primeiros dias, por Katarine Monteiro

Excepcionalmente devido a questões pessoais deste repórter, vou deixar para nossa amiga e sócia Katarine Monteiro, do Medley - Just Swim, resumir o que foram os dois gloriosos primeiros dias da natação dos JOGOS PAN-AMERICANOS de Toronto, com direito a brilho feminino, recordes e ouros inesperados.

Dia 1

Começaram hoje as competições de natação no centro aquático de Toronto. Nesse primeiro dia de Pan Americano tivemos seis provas e grande participação brasileira, que conquistou dois ouros e três medalhas de bronze. 
A primeira prova da noite foi os 100m livre feminino com a vitória e recorde pan-americano da canadense Chantal Landeghem que ganhou a prova com o tempo de 53.83. Natalie Coughlin foi prata com 54seg06 e Ariana Vanderpool ficou com o bronze (54.15). As brasileiras na prova foram Larissa Martins que ficou na quinta posição (54.61) e Graciele Herrmann na sexta posição (55.01).
Na versão masculina tivemos uma prova disputada e pela primeira vez, sem americanos na final. O argentino Federico Gabrich venceu com o tempo de 48.26, a prata ficou com o canadense Santo Condorelli (48.57) e o brasileiro Marcelo Chierighini foi bronze com 48seg80. Matheus Santana foi o sétimo 49.58. 
Nos 200m borboleta feminino a pernambucana Joanna Maranhão quebrou o recorde sul-americano e ficou com o bronze com o tempo de 2:09.38. A canadense Audrey Lacroix foi a grande vencedora com o tempo de 2:07.68, a americana Katherine Mills ficou com a prata (2:09.31). Manuella Lyrio venceu a final B da prova e ficou em 9º com 2:13.37.
Nos 200m borboleta masculino tivemos a vitoria do brasileiro Leonardo de Deus com direito a recorde pan-americano, o tempo foi de 1:55.01. A prata ficou com o peruano Mauricio Fiol (1:55.15) e o bronze com Zack Chetrat (1:56.90). Outro brasileiro na prova, Kaio Márcio, ficou em quinto (1:58.51).
Para terminar o dia vieram os revezamentos 4x100m livre masculino e feminino. Na prova feminina o Brasil ficou em terceiro com quebra de recorde sul-americano, tempo de 3:37.39. O time brasileiro foi composto por Graciele Hermann, Larissa Martins, Etiene Medeiros e Daynara de Paula. As grandes campeãs foram as canadenses com 3:36.80, a prata ficou com os Estados Unidos com 3:37.01. 
Na prova masculina, o Brasil foi o grande campeão com o tempo de 3:13.66, recorde pan-americano para o país. Os nadadores brasileiros foram Matheus Santana, João de Lucca,Bruno Fratus e Marcelo Chierighini. O Canadá ficou com a prata (3:14.32) e os Estados Unidos fecharam o pódio (3:16.21).


Dia 2
O Brasil saiu do segundo dia de finais no Pan Americano de Toronto com um total de seis medalhas, sendo três de ouro e três de bronze.
Os 200m livre abriu o dia de finais com medalha para o Brasil. Bronze e recorde sul-americano para Manuella Lyrio (1:58.03). O ouro foi para a atual campeã olímpica Allison Schmitt (1:56.23) e a prata ficou com a canadense Emily Overholt (1:57.55). Larissa Marins Oliveira ficou em quinto.
Na versão masculina da prova, vitória com direito a recorde sul-americano e recorde pan-americano para o brasileiro João de Lucca, tempo de 1:46.42. Prata para o argentino Federico Grabich (campeão dos 100m livre), tempo de 1:47.62 e o bronze ficou com o americano Michael Weiss (1:47.63). Nicolas Oliveira terminou em quinto (1:47.81).
Nos 200m peito feminino deu dobradinha canadense com Kierra Smith e Martha McCcabe. Bronze para a americana Annie Lazor. A brasileira Pamela Alencar chegou em oitavo, com 2:32.41. Beatriz Travalon ficou com o 11º lugar, nadando a final B.
Nos 200m peito masculino deu ouro para o Brasil com Thiago Simon (2:09.82), novo recorde pan-americano. A prata ficou com o canadense Richard Funk (2:11.51) e o bronze ficou com Thiago Pereira, sua 20ª medalha em jogos Pan Americanos, com o tempo de 2:11.93.
Depois vieram as provas dos 200 metros costas. Na versão feminina, ouro e prata para as canadenses com Dominique Bouchard e Hillary Caldwell, seguidas da americana Clara Smiddy. Joanna Maranhão ficou em quinto lugar com recorde sul-americano (2:12.05). Luiza Vieira nadou a final B e terminou com o 15º melhor tempo (2:21.17).
Nos 200m costas masculino tivemos ouro e prata para os Estados Unidos, Sean Lehane e Carter Griffin (1:57.47 e 1:58.18), o brasileiro Leonardo de Deus, bicampeão pan-americano no 200m borboleta, conquistou a medalha de bronze com o tempo de 1:58.27.
Assim como ontem, para terminar o dia foi a vez do revezamento. O revezamento 4x200m livre masculino trouxe mais uma medalha dourada para o Brasil.O time foi composto por Luiz Altamir, Thiago Pereira, João de Lucca e Nicolas Oliveira, o tempo dos brasileiros foi de 7:11.15, novo recorde pan-americano. A prata ficou com o Canadá e o bronze com a Venezuela.Os Estados Unidos foram desclassificados por conta de um atleta que nadou com uma proteção nos dedos, sem autorização. 

(matéria cedida por Katarine Monteiro, do Medley - Just Swim, e fotos de Satiro Sodré)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: É a vez da natação!

Acabou a espera, senhores. Um dos esportes mais esperados de qualquer competição multidesportiva é sempre a natação e, desta terça até sábado, 266 nadadores de 34 países vão buscar, nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Toronto, o título de melhor nadador do continente. EUA e Canadá, sempre favoritos, vem com 36 nadadores, mesmo número que teria o Brasil se ELE (Cesar Cielo - Minas) não optasse por declinar do Pan para treinar para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan. 
O Canadá, país-sede do certame, volta a ter seu Time A. Ryan Cochrane, um dos melhores nadadores fundistas do mundo, é nome certo para medalhas nos 800 e 1500 livre, prova da qual foi prata em Londres. Já o lado feminino está preparado para dar alegrias ao Toronto Aquatic Center. Chantal VanLedeghem é o maior nome para as provas de 50 e 100 livre, enquanto Brittany MacLean vai disputar os 800 livre mesmo voltando de lesão. 
Os EUA vem com seu time B, que não deve ser menosprezado, até porque tem Natalie Coughlin na linha de frente, ela que tem doze medalhas olímpicas, Alison Schmitt, campeã olímpica dos 200 livre em Londres, e Cullen Jones, vice-campeão nos 50 livre, na prova que apresentou ao mundo o Carrasco Florent Manaudou (FRA).
Mas e nós? Bem, temos um time totalmente equilibrado, com estrelas consagradas como o Mr. Pan Thiago Pereira (Minas/Flórida), que pode tornar-se o maior medalhista da história dos Jogos Pan-Americanos, se porventura conseguir 5 medalhas de qualquer cor, superando as 22 do ginasta cubano Erick Lopez. Não será difícil. Mas também temos Nicholas dos Santos (Unisanta), que detém o melhor tempo do mundo no 50 borboleta, Matheus Santana (Unisanta), que está correndo atrás de afirmação, Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn), que pode jogar fora a maldição do 22 neste Pan, Leonardo de Deus (Corinthians), que na longa distância pode novamente surpreender, e que aprendeu muito com o episódio da touca no Pan passado em Guadalajara, e, entre as mulheres, as benditas Joanna Maranhão (Pinheiros) e Etiene Medeiros (SESI), que podem finalmente dar um ouro a natação feminina brasileira no Pan. Bem, Rebeca Gusmão já o fez, mas todos já sabem o que aconteceu com ela.
Há também a nova geração, representada por Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), Gabrielle Roncatto (Pinheiros), Jhennifer Alves da Conceição (Flamengo) e Luiz Altamir Mello (Flamengo). Brandonn tem chances maiores de medalha. Altamir pode chegar a uma final. Já para Gabi e Jhennifer, o aprendizado vale mas talvez uma final pode acontecer.
Na natação dos Jogos Pan-Americanos, teremos eliminatórias às 10 da manhã aqui (9, pelo horário canadense) e finais às 20 aqui (19 pelo horário canadense). As eliminatórias acompanharemos pelo Twitter e as finais, ao vivo, pela Rádio OSC Plus, que você pode ouvir também pela versão para computadores do nosso site. Amanhã teremos os 100 livre, 200 borboleta, e os 4 X 100 livre. Nossa torcida começa agora!

(Informações do Best Swimming e foto de Matheus Santana)

JOGOS PAN-AMERICANOS: O poder da reação!

Antes dos JOGOS PAN-AMERICANOS começarem, Ingrid de Oliveira, atleta de 19 anos, colocou uma foto de maiô em seu Instagram, apontando para o telão que mostrava o logo do certame. Foto comum e normal, não fosse pelo fato de que certos chauvinistas elogiaram, digamos, as cadeiras da atleta. Foi o bastante para ela ser aclamada a "Musa do Pan", e, assim, ter que evitar até a imprensa antes de suas competições. A princípio, foi em vão: ela errou um salto na classificatória e acabou caindo de costas, e com isso não passou da sexta posição na sua prova individual, o trampolim de 10 metros.
Mas não há mal que sempre dure: nesta segunda, ao lado de Giovanna Pedroso. de 16 anos, ela reagiu e levou uma inacreditável medalha de prata no salto sincronizado em plataforma de 10 metros, com 291,36, apenas atrás das favoritas e locais Meaghan Benfeito e Roseline Filion, que fizeram 316,89. O sabor foi mais doce pelo fato de que a dupla mexicana e também favorita Paola Espinoza e Alejandra Orozco não fez bons saltos e teve de se contentar com o bronze, tendo feito 287,91.
"Superamos o salto trauma. Minha passada é sempre mais rápida que a dela, mas olhei bastante para não errar. Estávamos muito tensas nos treinos, errávamos muito. Nem parecia que era a gente. Mas sabíamos da chance de terceiro lugar. Aí, as mexicanas erraram e sabíamos que podíamos ser as segundas", comemorou Ingrid.
Na prova masculina, César Castro e Ian Matos ficaram a pouco da medalha, mas não passaram do quarto lugar, tendo 63,66. México, Canadá e Estados Unidos estiveram no pódio.
Foi a última competição dos saltos ornamentais. A partir de amanhã, começa a natação, como destacaremos logo mais.

(informações da CBDA e foto de Satiro Sodré)

sábado, 11 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: Sereias a um passo do paraíso

Talvez pelo fato do México ter crescido muito, talvez por ter recebido algum forte investimento, talvez pelo sorteio que colocou o Brasil como um dos primeiros na rotina técnica, talvez pelo nervosismo, ou talvez por tudo isso junto, as nossas Sereias do Nado Sincronizado ficaram a uma posição do pódio tanto no dueto quanto na competição por equipes, atrás dos três países da América do Norte, pela ordem, Canadá, México e EUA.
Hoje cedo, tivemos a apresentação em duplas. Luisa Borges (que, a partir de agora, por nós será chamada de "Gringa", já que ela nasceu nos Estados Unidos) e Maria Eduarda Micucci, ambas do Fluminense (foto), chegaram a empolgar a torcida canadense com uma apresentação que remetia à Floresta Amazônica, do maiô à trilha, que misturou tambores com sons de animais nativos. Mas ficaram a 3,1209 pontos das norte-americanas (166.3876 x 163.2667 das nossas), que, segundo quem lá esteve, fizeram uma apresentação bem normal. As campeãs locais fizeram 178.0881 e as mexicanas, 170.7800.
Já agora há pouco, as duas voltaram para se juntar a Bia e Branca Feres, Lara Teixeira, Maria Bruno, Lorena Molinos e Maria Clara Coutinho e empolgaram a torcida com a apresentação do carnaval. A música empolgante (que contou com as vozes do time na introdução) e as belezas do Rio de Janeiro, como o Cristo foram bem demonstradas para público e juízes, e valeram 163.7605 pontos totais, mas o final foi o mesmo: EUA bronze por 2,2706 pontos, com 166,0351. Ouro para o time da casa, com 178.1094, prata de novo para o México, 172.5073.
Só o que eu acho é que o mundo inteiro viu, mas só Deus sabe o que passa pela cabeça dos juízes que lá estão. Nada para se envergonhar. Agora é ver no que erraram e partir para o desafio de Kazan, no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS que já bate à porta. Valeu, Sereias!

(informações da CBDA e foto de Satiro Sodré)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: O show vai começar!

E hoje, enfim, começa, de maneira oficial, a edição deste ano dos JOGOS PAN-AMERICANOS de Toronto (CAN). Muito embora já tivemos ação de esportes aquáticos (pólo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais), o destaque na cerimônia de abertura que acontece enquanto atualizamos este site é que, depois de muito tempo, nossos representantes da natação estarão desfilando no Rogers Centre (ou SkyDome, se preferir) com alguns dos nossos representantes na Olimpíada das Américas.
Além disso, Thiago Pereira (Minas/Flórida), nosso maior medalhista em Pans, vai ser o Porta-Bandeira do Brasil no desfile dos atletas. Merecido, já que ele pode superar o ginasta cubano Erick Lopez, que contou 22 medalhas, e Pereira está com quatro a menos e ainda tem muito chão pela frente.
A natação só começa nesta terça, com eliminatórias às onze da manhã e finais às oito da noite, pelo horário de Brasília.

(fotos de Pâmela Souza, Bruna Primati e Larissa Martins Oliveira e de Gabrielle Roncatto cedidas pelo Facebook do Time Brasil)