Talvez pelo fato do México ter crescido muito, talvez por ter recebido algum forte investimento, talvez pelo sorteio que colocou o Brasil como um dos primeiros na rotina técnica, talvez pelo nervosismo, ou talvez por tudo isso junto, as nossas Sereias do Nado Sincronizado ficaram a uma posição do pódio tanto no dueto quanto na competição por equipes, atrás dos três países da América do Norte, pela ordem, Canadá, México e EUA.
Hoje cedo, tivemos a apresentação em duplas. Luisa Borges (que, a partir de agora, por nós será chamada de "Gringa", já que ela nasceu nos Estados Unidos) e Maria Eduarda Micucci, ambas do Fluminense (foto), chegaram a empolgar a torcida canadense com uma apresentação que remetia à Floresta Amazônica, do maiô à trilha, que misturou tambores com sons de animais nativos. Mas ficaram a 3,1209 pontos das norte-americanas (166.3876 x 163.2667 das nossas), que, segundo quem lá esteve, fizeram uma apresentação bem normal. As campeãs locais fizeram 178.0881 e as mexicanas, 170.7800.
Já agora há pouco, as duas voltaram para se juntar a Bia e Branca Feres, Lara Teixeira, Maria Bruno, Lorena Molinos e Maria Clara Coutinho e empolgaram a torcida com a apresentação do carnaval. A música empolgante (que contou com as vozes do time na introdução) e as belezas do Rio de Janeiro, como o Cristo foram bem demonstradas para público e juízes, e valeram 163.7605 pontos totais, mas o final foi o mesmo: EUA bronze por 2,2706 pontos, com 166,0351. Ouro para o time da casa, com 178.1094, prata de novo para o México, 172.5073.
Só o que eu acho é que o mundo inteiro viu, mas só Deus sabe o que passa pela cabeça dos juízes que lá estão. Nada para se envergonhar. Agora é ver no que erraram e partir para o desafio de Kazan, no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS que já bate à porta. Valeu, Sereias!
(informações da CBDA e foto de Satiro Sodré)
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