Três centésimos. De novo, uma pequena distância impediu um brasileiro de fazer pódio, agora nos 50 livre. Que Kyle Chalmers (AUS) ia ganhar a prova, era fato: 22.19. Que Michael Andrew (EUA), finalmente comprovando que era o "new Michael Phelps" seria prata, de novo, fato: 22.36. Mas existia a possibilidade de Felipe Ribeiro (Unisanta) ou Pedro Spajari (Pinheiros) medalhar. Só não contaram isso para o italiano Giovanni Izzo, que conseguiu "roubar" o bronze de Ribeiro por três centésimos, aquele tempo que falei acima: 22.52, contra 22.55 de Ribeiro e 22.59 de Spajari. E pensar que no meio da prova, ambos até estavam bem para, talvez, uma prata, mas a chegada do italiano, que era o sétimo balizado, foi espetacular. Apesar da falta de medalhas, foram bons os resultados de ambos, mas, para Felipe, ainda há esperança de medalha na prova que é a dele: os 100 livre, com eliminatórias e semifinais amanhã e final no derradeiro dia de competições, já que ele é o segundo melhor tempo nesta prova, atrás apenas de Chalmers. Spajari também está nessa e busca talvez um grande resultado.
De todo, o dia brasileiro não foi nada ruim: Vinícius Lanza (Minas) garantiu, depois de um desempate, a vaga brasileira para a final dos 50 borboleta. Na sua série, tinha feito o melhor tempo ever seu: 24.38, mas o polonês Pawel Sendyk e o australiano Brayden McCarthy fizeram o mesmíssimo e oitavo tempo das semifinais, e o desempate foi necessário. O minastenista foi superior e levou a vaga com um tempo ainda melhor: 24.06, o que seria o quinto melhor tempo. Andrew fez o melhor tempo, 23.66.
Falando nele, finalmente o puxão de orelhas valeu a pena: ouro e RC nos 50 costas. 25.13, tendo atrás Javier Acevedo (CAN), prata com 25.46 e Mohamed Samy (EGI) e Robinson Molina (VEN) com 25.54, ambos com o bronze. Outro RC foi para Anton Chupkov (RUS), desta vez nos 200 peito: um sensacional 2:10.19, que o firma como o atual grande nome da nova geração neste estilo. Pódio completo com Matthew Wilson (AUS, 2:11.23) e Ippei Miyamoto (JAP, 2:11.59). Quanto aos brazucas, Caio Pumputis (Pinheiros) foi o 15º com 2:17.45 e Eduardo Amaral (Minas), o 17º com 2:18.13.
O quarto dia de jornadas em Singapura teve recorde atrás de recorde: começou com Minna Atherton (AUS) com 27.92 batendo seu próprio Recorde Mundial Júnior na semifinal dos 50 costas. Semifinal, diga-se. Imagina o que ela fará na final. A prova contou com Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube), 19ª colocação com 29.95 e pela primeira vez fazendo tempo abaixo de 30. Nos 50 borboleta, quase Rikako Ikee (JAP) bateu Recorde Mundial Júnior, mas seus 26.28 (dois centésimos do RMJ de Rosaliya Nasretdinova) foram novo RC. Só que, como falamos, o grande nome feminino caminha para ser a turco-ucraniana Viktoria Gunes, soberana nos 100 peito (1:06.77, sem RC) e nos 200 medley (2:11.03, novo RC), com grandes distâncias à concorrência. Seria ela a nova Katinka? Bem, falando nisso, Gabi Roncatto (Pinheiros) fez um bom 2:20.05, alçando o 20º posto.
De ruim mesmo, foi a desclassificação do nosso time do 4 x 200 livre masculino (era o 5º posto) porque Victor Furtado (Pinheiros) pulou antes da hora ao receber de Nathan Bighetti (Minas). Mas que tempaço o de Giovanny Lima (SESI), 1:49.18. Seria final. A vitória e o RMJ ficaram com os EUA (7:13.76), com Maxime Rooney, segundo nadador na água, fazendo 1:46.55, seguido dos sempre favoritos Austrália e Rússia.
Amanhã pode ser que tenhamos nosso primeiro ouro, já que Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) vai nadar os 400 medley. E ainda tem Felipe e Spajari nos 100 livre. Teremos mais recordes e show?
Falando nele, finalmente o puxão de orelhas valeu a pena: ouro e RC nos 50 costas. 25.13, tendo atrás Javier Acevedo (CAN), prata com 25.46 e Mohamed Samy (EGI) e Robinson Molina (VEN) com 25.54, ambos com o bronze. Outro RC foi para Anton Chupkov (RUS), desta vez nos 200 peito: um sensacional 2:10.19, que o firma como o atual grande nome da nova geração neste estilo. Pódio completo com Matthew Wilson (AUS, 2:11.23) e Ippei Miyamoto (JAP, 2:11.59). Quanto aos brazucas, Caio Pumputis (Pinheiros) foi o 15º com 2:17.45 e Eduardo Amaral (Minas), o 17º com 2:18.13.
O quarto dia de jornadas em Singapura teve recorde atrás de recorde: começou com Minna Atherton (AUS) com 27.92 batendo seu próprio Recorde Mundial Júnior na semifinal dos 50 costas. Semifinal, diga-se. Imagina o que ela fará na final. A prova contou com Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube), 19ª colocação com 29.95 e pela primeira vez fazendo tempo abaixo de 30. Nos 50 borboleta, quase Rikako Ikee (JAP) bateu Recorde Mundial Júnior, mas seus 26.28 (dois centésimos do RMJ de Rosaliya Nasretdinova) foram novo RC. Só que, como falamos, o grande nome feminino caminha para ser a turco-ucraniana Viktoria Gunes, soberana nos 100 peito (1:06.77, sem RC) e nos 200 medley (2:11.03, novo RC), com grandes distâncias à concorrência. Seria ela a nova Katinka? Bem, falando nisso, Gabi Roncatto (Pinheiros) fez um bom 2:20.05, alçando o 20º posto.
De ruim mesmo, foi a desclassificação do nosso time do 4 x 200 livre masculino (era o 5º posto) porque Victor Furtado (Pinheiros) pulou antes da hora ao receber de Nathan Bighetti (Minas). Mas que tempaço o de Giovanny Lima (SESI), 1:49.18. Seria final. A vitória e o RMJ ficaram com os EUA (7:13.76), com Maxime Rooney, segundo nadador na água, fazendo 1:46.55, seguido dos sempre favoritos Austrália e Rússia.
Amanhã pode ser que tenhamos nosso primeiro ouro, já que Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) vai nadar os 400 medley. E ainda tem Felipe e Spajari nos 100 livre. Teremos mais recordes e show?
(informações da Best Swimming, Yes Swim e CBDA e foto de Satiro Sodré/SSPRESS)
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