E o Brasil terminou de maneira épica sua jornada no MUNDIAL JÚNIOR de Singapura. comprovando a excelente fase desses dois aí da montagem, Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) e Felipe Ribeiro de Souza (Unisanta). Primeiro, Felipe caprichou nos 100 livre, pescando a medalha de bronze com 49.30, com uma volta espetacular, mostrando o seu ponto forte, mesmo este não sendo seu melhor tempo. O ouro ficou com o maior favorito, Kyle Chalmers (AUS), com o novo RC de 48.47, seguido pela sensação americana Maxime Rooney, com os mesmos 48.87 que Pedro Spajari (Pinheiros) fizera ontem. Hoje ele foi o quarto com 49.56.
Mas, como Guilherme Arantes, o melhor ia começar. E ele veio com o Tsunami do Timão. Após a ótima prata no 400 medley, ele veio mais descansado para uma prova de estratégia nos 1500 livre. Nos primeiros 1400, Taylor Abbott (EUA) dominava a prova, mas se via o cansaço no americano e Brandonn esperando a melhor hora para atacar. E ela veio nas duas piscinas finais, quando ele assumiu a ponta para não mais largar: 15:15.88, marcando o primeiro ouro para o Brasil em Mundial Júnior desde os 50 costas Leonardo Guedes (Nikita/SESI) em 2006 e o primeiro em provas olímpicas. A Abbott, coube a prata com 15:16.35, com o espanhol César Castro completando o pódio com 15:17.10. Um grande show do Tsunami, que mostrou como se fazia! Guilherme Costa (Unisanta) foi o 12º, com 15:33.78.
Um fecho com chave de ouro e bronze para a melhor atuação brasileira neste certame criado por ideia brazuca: um ouro, duas pratas e um bronze. Boa, guris!
O Mundial Júnior de Singapura comprovou: Austrália, EUA e Rússia são as melhores escolas da natação internacional. A Austrália venceu, com 9 ouros, seguido pelos 7 da Rússia e os 6 dos EUA (que tem mais medalha), e que demonstrou melhor desempenho em Singapura do que em Kazan. Hoje, a Rússia foi melhor, com os recordes mundiais júnior masculino (3:36.44, seguido de EUA, Austrália e Brasil) e feminino (4:01.05, com Austrália e Japão atrás) do 4 x 100 medley, e mais a vitória de Mariia Kameneva nos 50 livre com 25.12. Se tivesse mais provas, a Rússia ia superar os Aussies.
Pois bem, dois são os grandes destaques femininos desta competição: Viktoria Gunes, a ucraniana que defende a Turquia, hoje vitoriosa com incríveis 2;19.64, agora a MELHOR MARCA DO ANO nos 200 peito, e com isso, quatro ouros para ela, igualando Ruta Meilutyte (LIT); e Taylor Ruck (CAN), com 1:57.87 vitoriosa nos 200 livre. Sem dúvidas, vamos ficar de olho nestas duas nas próximas competições. Rikako Ikee (JAP) também teve apresentação invejável hoje, com ouro nos 100 borboleta, com novo RC de 58.28 e prata nos 50 livre com 25.19.
De destaque no masculino hoje, Nao Horomura do Japão e Daniil Pakhomov da Rússia disputando um épico 200 borbo. com vitória do japonês com 1:56.80. chegando o russo apenas 13 centésimos depois. Aliás, como nos 400 medley de ontem, o segundo liderava, mas sentiu cansaço na reta final. Ontem com Brandonn, hoje com Pakhomov.
E assim termina o mais forte Mundial Júnior da história, um evento que revelou talentos espetaculares e que nada tem a dever ao MUN|DIAL de Kazan. O próximo, daqui a dois anos, seria em Budapeste, mas com a escolha da capital húngara para o Mundial Absoluto, ainda não sabemos onde será. O mais provável é que seja na Europa ou no Japão. Aguardemos!
(informações da Best Swimming, Yes Swim e CBDA e colagem sob fotos de Satiro Sodré/SSPress e Elizabeth Almeida)
E assim termina o mais forte Mundial Júnior da história, um evento que revelou talentos espetaculares e que nada tem a dever ao MUN|DIAL de Kazan. O próximo, daqui a dois anos, seria em Budapeste, mas com a escolha da capital húngara para o Mundial Absoluto, ainda não sabemos onde será. O mais provável é que seja na Europa ou no Japão. Aguardemos!
(informações da Best Swimming, Yes Swim e CBDA e colagem sob fotos de Satiro Sodré/SSPress e Elizabeth Almeida)
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