sexta-feira, 1 de julho de 2016

US OLYMPIC TRIALS: Um amarelou, o outro aproveitou...

O quinto dia de finais do US OLYMPIC TRIALS, em Omaha, a única seletiva yankee para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, começou com um resultado assaz inesperado na final dos 200 peito masculino. Todos esperavam mais um show de Kevin Cordes, que, pelas apresentações, era carta marcada para o WR. Nos primeiros 150 metros, era tudo conforme o script, com as parciais de 28.49, 32.28 e 32.82, e dois segundos abaixo da marca. Mas, uma inexplicável amarelada aconteceu com Cordes, e, com a terrível última piscina de 34.41 e o 2:08.00, o outrora favorito não apenas perdeu a chance do WR como também a vitória, o tempo número 1 do ano e o US Open Record para Josh Prenot, agora também recordista americano com 2:07.17 (29.21, 32.46, 32.52, 32.98), este que botou ao chão o recorde de 2:07.42, que era de Eric Shanteau, e que por pouco não superou o 2:07.01 de Akhiro Yamaguchi (JAP). Apesar da grandiosa amarelada, Cordes vai também para os Jogos. Aliás, se existissem mais centímetros, ele poderia ter perdido a vaga também, porque Will Licon fez 2:08.14.
Ontem também foi dia de 100 livre. Na final masculina, Nathan Adrian, o melhor velocista do mundo na atualidade, justificou a grande fase que vive com o segundo melhor tempo do ano: 47.72 (22.70, 25.02), só 68 centésimos acima do fabuloso 47.04 feito por Cameron McEvoy (AUS) na seletiva australiana. Coube a sensação Caeleb Dressel a segunda vaga individual, com 48.23, seu melhor tempo ever e o 13º do mundo, mas atrás de Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn), que fizera 48.20 no Maria Lenk. Para juntar-se a eles no 4 x 100 livre, Ryan Held, com 48.26 e o veterano Anthony Ervin, que, com 48.54, se torna o mais velho da seleção até agora. Em Sydney 2000, ele contava 19 anos quando foi vitorioso com 49.29. Agora vai para o Rio com 35 anos recém-completos. Pelo menos uma vitória para os "velhinhos". Nas semifinais femininas, nada de espantoso. Enquanto temos cinco nadadoras na casa dos 53 segundos, quais sejam, Abbey Weitzel (53.57), Simone (53.64), Amanda Weir (53.72), Dana Vollmer (53.74) e Lia Neal (53.87), Katie Ledecky só teve um 54.04 regular para o sétimo tempo e Allison Schmitt larga na raia 8, com 54.07. Já Missy Franklin vai ter que ver a prova da arquibancada do Parque Aquático Olímpico, já que foi a 11ª colocada com 54.24.
Depois da montanha russa que teve na quarta, Camille Adams justficou a ótima fase e acertou de novo na estratégia: começar lento, nas últimas, para crescer no final. Ela fizera 2:06.80 (29.29, 31.99, 32.48, 33.04), sétimo tempo do mundo este ano. A eufórica Hail Flickinger vai com ela, após ter feito 2:07.50 (28.99, 31.88, 33.10, 33.53).
Nas outras semifinais do dia, Ryan Murphy (1:55.04), Jacob Pebley (1:55.18) e Tyler Clary (1:55.92) fizeram os melhores tempos dos 200 costas sob o olhar atento de duas lendas vivas, Aaron Peirsol, o recordista mundial, e Lenny Krayzelburg; nos 200 peito feminino, Lilly King fez um bom 2:24.03 e vem como favorita para a final; e nos 200 medley, o que tinha de ser: Ryan Lochte e Michael Phelps vão duelar pela última vez num US OLYMPIC TRIAL, e talvez deles seja a vaga. Lochte que se mandou dos 200 costas para esta prova vai largar na raia 4 com 1:56.71 e Phelps, o birthday boy, vai na 5, com 1:57.61. Detalhe é que Ryan Lochte agora é o segundo no ranking e Phelps aparece em quarto, derrubando Thiago Pereira (Minas/Florida) para quinto e Henrique Rodrigues (Pinheiros) para sexto, mas não Kosuke Hagino (JAP). Aqui, os tempos de quinta.
Mais tarde, tem o começo dos 50 livre masculino, e a possibilidade do 20.91 de Cesar Cielo (Minas/Arizona) virar história, visto que Nathan e Caeleb estão inspirados. E os americanos querem ver um WR.

(informações do Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam e USA Swimming - foto da transmissão da NBC)

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