sexta-feira, 5 de maio de 2017

TML2017: Ele conseguiu!!


Enfim, ele chegou lá! Aos 37 anos, Nicholas dos Santos (Unisanta) mostrou porque ainda tem lenha para queimar e confirmou o que todos esperavam: o novo Recorde Sul-Americano e melhor tempo do mundo sem trajes nos 50 borboleta, durante a penúltima jornada de finais do TROFÉU MARIA LENK 2017, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Ele simplesmente levantou a galera com seus 22.61, e só não fez o recorde mundial de 22.43 (de Rafael Muñoz) porque não quis. "Realmente o objetivo principal era esse: bater o recorde sul-americano. O que tem me motivado bastante é a minha tentativa de quebrar meus recordes e resultados. Agora creio que meu degrau é outro: o próprio recorde mundial, que vou tentar, talvez, no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS". E reafirmou seu desejo de ir para o Mundial, estando ou nos oito, ou em outra lista: "Tenho uns ajustes para fazer e esta vai ser minha motivação, apesar dos 37 anos". Henrique Martins (Minas) foi o segundo com 23.06 e Cesar Cielo (Pinheiros) completou o pódio com 23.22. "Não dei quase nenhuma braçada de borboleta neste ano. Meu foco é mesmo os 50 livre. Queria fazer o 23.0, mas o finalzinho pesou demais, faltou uma respirada. Estou sem ritmo e vou tentar melhorar", disse ELE. No feminino, uma disputa empolgada entre Daynara de Paula (SESI) e Bruna Rocha (Minas), ambas separadas por quatro centésimos: 26.51 a 26.55. Para Daynara, mais uma vitória na prova que domina e para Bruna, um Parabéns entoado por toda a arena, visto que nesta sexta ela completa 24 primaveras.
De parabéns também esteve Manuella Lyrio (Pinheiros), que, mesmo tendo chegado perto do Recorde Sul-Americano, fez uma excelente prova nos 200 livre, chegando à frente do recorde em três das quatro piscinas, mas não no final: 1:57.34, 14º tempo do mundo, mas 6 centésimos acima do que fizera ano passado. Lamentar? Não. "Foi o melhor que eu consegui fazer hoje. Fiquei satisfeita com o resultado. Não faltou nada, talvez um pequeno detalhe na chegada", garantiu a otimista brasiliense. Tão otimista quanto esteve Luiz Altamir (Pinheiros), que fez um bom 1:48.16 no masculino, sua melhor marca pessoal. "Gostei bastante da prova, cheguei perto de ficar abaixo do 1:48. A competição não foi do jeito que eu queria, mas pelo menos consegui minha primeira vitória pelo Pinheiros. Não esperava ganhar nesta prova. E quero conseguir mais resultados positivos para o Pinheiros", disse.
Outra que ficou no quase em relação a Recorde foi Joanna Maranhão, com 4:38.63, mas mesmo assim, 12º melhor tempo do mundo nos 400 medley. Na mesma prova, Brandonn Pierry (Corinthians/South Carolina) fez o 9º da temporada com 4:13.06. Acima do que podia fazer. "Sempre quis dar o meu melhor, mas isso mostra que ainda estou na minha fase. Isso me motiva mais". Ele disse que errou na passada, mas se deu por satisfeito com o tempo. Ao contrário do vice, Leonardo Coelho Santos (Pinheiros), que fizera 4:22.88. "Não foi meu melhor tempo porque ano passado fiz 4:21. Estava tentando quebrar a carreira do 4:20. Não deu. Não estava no meu dia".
A chuva prometida para esta noite não deu o ar da graça durante a competição. Até chuviscou, mas parou em seguida. Mas Fernanda Goeij (Curitibano) encharcou de emoção o Parque Aquático com sua primeira medalha absoluta nos 200 costas. Ela chegou a liderar a prova, mas não resistiu ao final de Andrea Berrino (ARG/Unisanta), que fez 2:13.11, chegando Goeij 22 centésimos depois. Emocionada, nem completou as palavras ao nosso microfone: "estou muito feliz, trabalhei muito para isso e consegui". Leonardo de Deus (Unisanta) também se emocionou com o 1:57.95 na parte masculina, mesmo 95 centésimos acima de seu recorde brasileiro. "Nadar na casa do 1:57 foi muito bem depois dos 200 borboleta. Não consegui descansar. Mas saio feliz de ajudar o Santa".
No revezamento 4 x 100 livre feminino, Joanna, Gabi Roncatto, Alessandra Marchioro e Eliana Berrino tentaram levar o Santa a mais uma vitória, mas o final do SESI, com Etiene Medeiros, Daynara, Clarissa Rodrigues e Priscila Souza foi muito mais forte: 3:43.48 a 3:44.19. No masculino, fácil demais para Pedro Spajari, Gabriel Silva Santos, André Pereira e Marcelo Chierighini levarem o Pinheiros ao triunfo, com 3:15.35.

UMA MUDANÇA NAS LISTAS
Nem preciso colocar a lista de Budapeste, que é a mesma de quinta. A de Indianapolis mudou um pouco, com Camila Lins Mello (Minas) entrando na jogada pelos 200 livre. Ficou assim:

1. Caio Pumputis do Pinheiros 200 peito 2:13.95 852 pontos
2. Lucas Peixoto do União 100 livre 50.02 825 pontos
3. Fernanda Goeij do Curitibano 100 costas 1:02.04 822 pontos
4. Breno Correia do Pinheiros 100 livre 50.15 818 pontos
5. Matheus Gonche do SESI-SP 200 borboleta 1:59.62 810 pontos
6. Rafaela Raurich do Curitibano 200 livre 2:01.34 807 pontos
7. Maria Luiza Pessanha do Marina Barra 100 costas 1:02.73 795 pontos
8. Camila Lins Mello do Minas 200 livre 2:02.18 790 pontos

NÃO PERDE MAIS...
Certo é que o Troféu Maria Lenk vai de novo para o Pinheiros. Com 2010 pontos, já não pode mais ser alcançado por Minas (1567) e Unisanta (1465), a não ser que aconteça mais algum milagre. Aqui, os resultados completos.
E a grande festa vai chegando perto do seu fim. Neste sábado, as provas finais, quais sejam, 200 peito, 50 livre, 800 livre delas, 1500 livre deles, e os revezas 4 x 100 medley. Time para as competições mundiais? Aguardemos o dia 11. Agora, só aproveitar o show, antes que acabe.

Confira aqui as fotos da jornada 

(direto do Rio de Janeiro - informações adicionais do Best Swimming, Yes Swim, CBDA e Globo.com)

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