É nesta sexta! Acontece aquela que será a maior eleição da história do esporte aquático brasileiro: a tão esperada eleição presidencial e da nova diretoria da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, a famosa e popular CBDA. Uma eleição que não acontecia desde 1987, quando ainda havia a CBN (Confederação Brasileira de Natação). Naquele ano, Coaracy Nunes Filho vencera Ruben Dinard e começava um reinado de 30 anos, o qual terminou triste, com sua prisão. É claro que não deixaremos de lembrar que com ele saíram várias medalhas olímpicas, mas que ele deixou a desejar...
Às 14 horas (previsão), pelo horário de Brasília, saberemos quem vai gerir os rumos dos nossos esportes nos próximos anos. São três os candidatos: Miguel Carlos Cagnoni, que chega com 22 anos de ótimos serviços prestados na liderança da Federação Aquática Paulista, Cyro Delgado, que tem como intenção levar à frente sua experiência de medalhista olímpico, e Jefferson Borges, árbitro de tantas competições internacionais. Nesta quinta, eles participaram de um debate com o administrador provisório da entidade, o advogado Gustavo Licks, e o diretor de natação da entidade, Ricardo Prado.
Um dos principais assuntos foi uma carta onde a FINA diz não reconhecer as eleições da entidade porque houve interferência externa. Antes que vocês se desesperem, a FINA não tem castigar o Brasil o excluindo de competições. Se não ratificado o resultado, nossos atletas vão, mas competindo pela FINA, como houve com o México, sem bandeira nem Hino. É apenas um posicionamento, que poderá ser resolvido seja qual for o presidente eleito. Gustavo Licks disse que todo o procedimento foi feito por decisão judicial, e mesmo sua intervenção seria uma quebra de regras. A FINA nada respondera, aliás, sobre a crise.
Quanto ao debate, os três se mostraram com boas condições para o novo tempo da CBDA. Cyro diz que quer valorizar os atletas e os treinadores, e ainda trazer a paranatação para a entidade, tal como é na FAP. Jefferson diz que quer levar todos os esportes aquáticos para todas as entidades. Já Miguel reiterou: quer investir mais na base e diz que os problemas são políticos.
A eleição, que terá 106 clubes votantes (infelizmente, entre eles não se inclui a Unisanta, por problemas de nomeação até agora não resolvidos) e votação da Comissão de Atletas representada por Leonardo de Deus (Unisanta), pode, e vai, significar uma nova era no esporte aquático. Apesar de já termos nossa posição definida (apoiaremos Miguel), respeitamos seja qual for o resultado e desejamos sorte aos três candidatos!
(informações da CBDA e do Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
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