terça-feira, 29 de maio de 2018

ODESUR: Brasil mais na frente ainda



O segundo dia da natação nos JOGOS SULAMERICANOS de Cochabamba (BOL) foi praticamente igual ao primeiro: além do domínio brasileiro, a Iron Baby Gabrielle Roncatto (Unisanta) já está se constituindo como grande nome feminino da competição. Das até agora 14 medalhas brasileiras, quatro delas são de Gabi, por agora a maior medalhista desta jornada.

Desta vez, ela esteve nos 400 metros medley. Mostrando uma prova sólida, Gabi conseguiu triunfar com 5:04.96 (lembramos, a altitude não colabora para tempaços), seguida de Azra Pinto (PER), com 5:05.06 e Maria Clara Roman Montilla (COL), 5:12.79. Ela ainda irá nadar os 200 medley para se despedir com, talvez, mais uma medalha.

Outro destaque feminino é Kristel Kobrich (CHI). A veterana conseguiu mais uma vitória, agora nos 800 livre, com 8:47.82, abrindo muita vantagem para Samantha Arévalo Salinas (EQU), que fez 9:00.95 e para Beatriz Dizotti (Pinheiros), 9:02.76, conseguindo assim sua segunda medalha nesta competição. Nos 100 livre feminino, tivemos o recorde boliviano de Karen Torres (BOL), para alegria local, com 56.45, tempo que lhe deu a segunda colocação, atrás de Isabela Arcila (COL), 55.94. Por pouco não tivemos Brasil no pódio: Clarissa Rodrigues (SESI) foi a quarta com 57.95 e Camila Mello (Minas), a quinta, com 57.94.

Mas ainda estamos enfrentando, e vencendo, esse monstro chamado altitude: Kauê Carvalho (Corinthians) faturou os 200 borbo com 2:02.37 e só não houve dobradinha no pódio porque Matheus Gonche (SESI) ficou em quarto com 2:05.53, a 36 centésimos do pódio. Nos 200 costas feminino, a batida de mão decidiu a vitória de Andrea Pereda (PER), com 2:19.13, contra 2:19.55 de Fernanda Goeij (Curitibano). Nos 400 livre, começa a brilhar a estrela de Guilherme Cachorrão Costa (Pinheiros/RKF), vencedor com 3:57.31, enquanto Fernando Scheffer (Minas) foi só o sexto, com 4:10.13.

Por fim, Gabriel Fantoni (Minas/Indiana) dominou os 100 costas para vencer com 55.89, e no 4 x 200 livre masculino, o Brasil sequer tomou conhecimento da concorrência: André Calvelo (Unisanta, 1:53.92), Kauê Carvalho (1:58.76), Fernando Scheffer (1:55.80) e, especialmente, Breno Correia (Pinheiros), que fez seu segundo melhor tempo ever, 1:48.30, atrás apenas do 1:47.94 que fizera no TROFÉU BRASIL MARIA LENK, nos deram 7:31.69, novo RC da prova.

E com tudo isso, Brasil mais líder do que nunca, com, já havíamos falado, 14 medalhas, sendo 9 ouros, 3 pratas e 2 bronzes. Atrás está a Colômbia, com 11 (2 ouros, 3 pratas, 6 bronzes) e a Venezuela, com 4 (1 ouro, 3 pratas, 1 bronze). E já estamos na metade do caminho.

(informações da Unisanta e do Best Swimming - fotos da assessoria de imprensa da ODESUR)

Um comentário:

  1. Esse tempo do Breno impressiona...fico me perguntando qto ele faria no nível do mar; e tb pq ele não sentiu a altitude??

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