Primeiro, já se pensa na possibilidade de dar zebra a já anunciada renovação CBDA/Correios (será que certo alguém resolveu vetar na última hora?), e por isso, está a frase "em havendo viabilidade financeira" - ou seja, podemos até levar um time menor, como foi em Budapeste (mas esse time menor nos deu alegrias, lembram?). Mas, de certeza, é que, para o Mundial, os nadadores terão de alcançar os índices que, citando, "foram baseados no 6º tempo de classificação para a final de Budapeste". Inclusive, os revezamentos estão sujeitos a classificação por índice (acho que só os masculinos vão). Confiramos:
Este repórter fez, por exemplo, a conta dos quatro primeiros lugares do TBML passado no 4 x 200 livre masculino e ficaríamos a um segundo acima do índice. Nossa expectativa é que, com Fernando Scheffer (Minas), Breno Corrêa (Pinheiros) e Murilo Sartori (Americana), o tempo melhore muito. Difícil dizer quem seria o quarto nesta lista.
Este repórter fez, por exemplo, a conta dos quatro primeiros lugares do TBML passado no 4 x 200 livre masculino e ficaríamos a um segundo acima do índice. Nossa expectativa é que, com Fernando Scheffer (Minas), Breno Corrêa (Pinheiros) e Murilo Sartori (Americana), o tempo melhore muito. Difícil dizer quem seria o quarto nesta lista.
Quanto ao Mundial Júnior, já foi falado: 16 (dezesseis) melhores resultados levando-se em consideração o ranking da FINA pela idade (sempre dois por prova), bem como 03 (três) treinadores para a comissão técnica (02 – dois - baseados nos dois melhores resultados em relação ao ranking mundial júnior e um pelo maior número de atletas convocados. E não há paridade.
Agora, é aí que começam as polêmicas: no Pan, é O-B-R-I-G-A-T-Ó-R-I-A a presença dos atletas convocados para o Mundial, sem motivo para dispensa (exceto médica). Até agora não sabemos os motivos que levaram a CBDA a tomar tal decisão. Já foi falado: 18 cada sexo, 12 melhores pelo ranking (dois por prova), e os outros 6, pelos revezamentos.
Mas a grande polêmica é que vem agora: nenhum técnico estrangeiro será convocado. Explicando: treinadores que estejam atuando no território nacional e de nacionalidade brasileira. Isso corta a possibilidade de Brett Hawke, australiano que já treinou Cesar Cielo e que agora treina Bruno Fratus (Minas/Florida), estar na nossa seleção, ele que já nos prestou tão bem serviços em Mundiais passados. Isso, claro, irritou demais Fratus, que até chegou a treinar com o agasalho da seleção norte-americana. "É mera coincidência", chegou a dizer em redes sociais. Mas quem conhece Fratus sabe que não é bem assim...
Opinião pessoal: a CBDA errou demais em vetar técnicos estrangeiros. Por exemplo: foi um ucraniano, Oleg Ostapenko, que colocou a ginástica artística brasileira em alto patamar. Muitos estrangeiros, como o caso que citei acima, nos ajudaram a entrar entre os melhores. Agora esse xenofobismo (não há palavra melhor para explicar) precisa de justificativas.
Independente de tudo isso, torçamos para que este venha a ser o melhor TBML de todos os tempos, e que nossos atletas venham com sangue nos olhos para conquistar essas vagas para o Mundial.
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(informações da CBDA, Best Swimming e Yes Swim - foto deste repórter)
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