segunda-feira, 22 de julho de 2019

MUNDIAL COREIA 2019: Vovô-Garoto é de bronze!!


Jamais duvidem de um homem de 39 anos. Ele pode dar muitas alegrias ao esporte brasileiro! Nicholas dos Santos (Unisanta), que está em sua melhor fase, conseguiu a terceira medalha consecutiva nos 50 borboleta, desta vez de bronze, na piscina da Universidade de Nambu, em Gwangju, para bater seu próprio recorde de mais velho medalhista em MUNDIAIS DE ESPORTES AQUÁTICOS.

A vitória ficou com o favorito Caeleb Dressel (EUA), melhor nadador da atualidade, com novo RC e Recorde das Américas: 22.35. Nicholas, que fez 22.79, só não foi mais longe por não ter largado tão bem, mas acertou a chegada para medalhar. "Foi um pouquinho distante do que eu tinha planejado, que era 22.40 . Mais uma vez acho que na saída, o árbitro segurou bastante, e isso atrapalha nas provas de velocidade. Mas, estou satisfeito, praticamente não estaria aqui não fosse o convite da Fina, e continuo fazendo história por medalhar com 39 anos", disse. Sem dúvidas, motivo de orgulho para nosso país!


Outro que se deu bem nesta segunda foi Guilherme Guido (Pinheiros), nos 100 costas masculino. Nas eliminatórias, ele enfim bateu o recorde sul-americano fazendo 52.95. Na semifinal, não acertou a volta, mas fez o suficiente para largar da raia 1 nesta terça: 53.23. É difícil medalhar com feras como Xu Jiayu (CHN), Ryan Murphy (EUA), Matt Greavers (EUA) e Evgeny Rylov (RUS) na linha de frente, mas só de melhorar o recorde do continente. Pelo lado feminino, Kylie Masse (CAN) vai largar da raia 4, com 58.50.

Quem bateu muito na trave, nos 200 livre, foi Fernando Scheffer (Minas). Ele foi o quarto colocado de sua série, com 1:45.83. Mas faltaram sete centésimos para a vaga na final: foi o nono no total. O oitavo foi Felippo Megli (ITA), com 1:45.76. A grande surpresa foi Clyde Lewis (AUS), que estava na raia 1 da série de Scheffer, e inacreditavelmente fez 1:44.90. Nem favorito ele era, e pode dar mais uma vitória australiana. Breno Correia (Pinheiros) chegou perto da semifinal: foi 17º com 1:47.26.

Falando em zebras, quem esperava mais uma vitória de Sarah Sjoström (SUE) nos 100 borboleta feminino, não imaginava que uma garota de Ontario resolveu que era o dia dela. Margaret MacNeil (CAN), que nem recordista canadense era, e nem na lista de favoritos de nenhum especialista de natação aparecia, conseguiu uma grande proeza e venceu a sueca nos metros finais. 55.83, novo recorde das Américas. À sueca recordista mundial, restou a prata, com 56.22. No pódio, elas e Emma McKeon (AUS) fizeram uma homenagem a Rikako Ikee (JAP), que está com leucemia. Não será nunca natação apenas.


Já nas demais provas, nada de zebra. Tudo dentro do script. Nos 100 peito masculino, não teve WR para Adam Peaty (GBR), mas, com 57.14, ele confirmou que não era deste planeta e venceu, mais uma vez, a prova da qual era favorito, com direito a dobradinha britânica, com James Wilby (GBR) fazendo 58.46. Já na final do feminino, nesta terça, vamos ter de novo o duelo entre Yuliya Efimova (RUS) e Lilly King (EUA), que foram separadas por dez centésimos. A russa, com 1:05.56, vai para a raia 4. E, por fim, nos 200 medley feminino, não foi a prova que Katinka Hosszu (HUN) esperava, mas a vitória foi dela, com 2:07.53.

Dois de oito dias de competência em Gwangju, teremos o início dos 50 peito masculino (com grande chance de medalha para o Brasil), 200 livre feminino, 200 borboleta masculino e 800 livre masculino. Já temos uma medalha, mas a torcida continua!

OBS: excepcionalmente, por razões pessoais, não haverá o panorama desta terça e nesta quarta, resumiremos os dias de competição.

(informações do Best Swimming, Globoesporte.com e Swim Channel - fotos de Satiro Sodré/SSPress/Rede do Esporte e da transmissão do SporTV)

Nenhum comentário:

Postar um comentário