quinta-feira, 1 de junho de 2023

TROFÉU BRASIL: Mais seis índices apesar dos pesares



O placar eletrônico falhou, o calor foi infernal, houve atrasos, mas nada que atrapalhasse a terceira jornada do TROFEU BRASIL de Recife. Mesmo com tantos problemas, mais seis índices foram garantidos para o MUNDIAL de Fukuoka. Entre decepções e vitórias, onze índices, dez atletas por ora garantidos.


Infelizmente entre esses atletas, não veremos Stephanie Balduccini (Pinheiros). Pelo menos por agora, já que nos 100 livre feminino ela ficou a 39 centésimos do índice, tendo feito 54.61. Ela não gostou nada do resultado, mas ainda tem esperanças pelos 200 livre nesta sexta. Mas se faltou no feminino, sobrou no masculino, infelizmente com tempos medianos. Em prova disputada do início ao fim, Guilherme Caribé (Flamengo/Tennessee) venceu Marcelo Chierighini (Pinheiros) por três centésimos: 48.11 a 48.14. Se viesse o 47, teríamos o revezamento 4 x 100 Livre do Brasil no Mundial. Não foi o caso, lamentavelmente (foi acima do 3:11). Resta o consolo de que ambos conseguiram ir abaixo dos 48.51. 

Depois de alguma decepção nos 100 livre, era preciso que acontecesse algo para voltar o astral da galera que lutava o Parque Aquático Santos Dumont. E nos 200 peito feminino, aconteceu, e com sobras: Gabi Assis (Flamengo) voou e bateu um novo RB na prova com 2:25.31, 60 centésimos abaixo do índice. De longe, a melhor performance do dia. "Eu estou muito feliz. Além do tempo e do trabalho que foi feito, superei incertezas e troca de clube. Mas quem obedece a Deus tem tudo a favor. Agradeço a ele, à minha família e a do Carlos Matheus (treinador)", disse Gabi. No masculino, era impossível demais que alguém nadasse abaixo de 2:10.32, mas vale exaltar a primeira vitória em campeonatos brasileiros absolutos de Raphael Rached Wimdmuller (Curitibano/Florida), vitorioso com 2:13.23.

Nos 100 costas feminino, vibração total com Júlia Karla Goes (SESI) tendo sido a melhor brasileira com 1:02.42, em vitória de Andrea Berrino (ARG/Pinheiros), que fez 1:01.97. Ambas acima de 1:00.59, mas vale a pena uma filha da terra vencer em casa. No masculino, doeu demais saber que 28 centésimos separaram Guilherme Masse Bassetto (Unisanta) de Fukuoka, já que ele fez 54.31. Pena, porque ele merecia uma chance. 

Restavam os 800 livre feminino para mais uma vez salvar o dia. E Viviane Jungblut (GNU) comprovou ser a melhor nadadora que mescla piscina e águas abertas na atualidade, tendo feito 8:32.73. Na disputa caseira da Unisanta pela prata, Gabi Roncatto triunfou ante Bia Dizotti: 8:35.38 contra 8:36.16. E o índice era 8:37.90, o que abre um grande precedente: se Jungblut prescindir da prova para priorizar as águas abertas, a Iron Baby e Dizotti se garantem. Aqui estão os resultados.

Quanto à pontuação, Pinheiros mais na frente que nunca, com 1309,5. O Minas dispara na disputa do segundo posto, com 981,5, tendo a Unisanta logo atrás com 912, o Corinthians com 571,5 e o Flamengo com 491. Sextaremos com os 200 livre, 50 borboleta, 50 peito, 400 medley e 4 x 100 medley misto. As seleções estão sendo formadas. Que venham mais emoções.


(informações do Best Swimming e da CBDA - foto do Instagram do Pinheiros)

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