No MUNDIAL DE PISCINA CURTA que terminou neste domingo, em Budapeste, sinceramente achava eu que não poderíamos ter uma medalha brasileira, decepcionado que estava desde o quase de Guilherme Cachorrão Costa (Unisanta) em Paris. Mas, ledo engano. A natação brasileira ainda tinha tudo para surpreender. A começar pela prata dos 100 livre deste homem da foto, Guilherme Caribé (Flamengo/Tennessee). E ele aprontou de novo na saideira do show.
Foi nos 50 livre onde, na semifinal, Jordan Crooks (CAY) tornou-se o primeiro homem do mundo a nadar em piscina curta abaixo dos 20 (19.90), batendo o WR, tudo indica que ele repetiria a dose. Ele até ganhou o ouro, mas não, não abaixo de 19: 20.19. Mas nosso Caribé mais uma vez mostrou que tem bom final e assegurou sua segunda prata com 20.57 (perto do RSA de 20.51), e desta vez vencendo Jack Alexy (EUA), o vencedor dos 100, que dessa vez fez 20.61.
“Foi um Mundial excelente para a Natação brasileira. Saímos daqui com três medalhas e com o ânimo renovado. Podemos dizer que começamos o ciclo para Los Angeles com o pé direito. Sabemos que temos muito trabalho, mas tenho a certeza que esse Mundial vai dar confiança à nossa seleção”, disse o gerente de natação Gustavo Otsuka à João Paulo de Castro, lembrando que esta é a primeira competição sob a gestão Diego Albuquerque.
Também há de ser destacado o RSA feito pelas nossas meninas (Mafe Costa, Gabi Roncatto, Fernanda Celidônio e Letícia Romão) no 4 x 200 livre, com 7:46.76, em prova vencida pelas, adivinha, norte-americanas com, adivinha, WR de 7:30.13.
Bem, e assim terminou o ano da natação brasileira. A ver se melhoramos no rumo do Mundial de Cingapura, em 2025.
(informações do Best Swimming, Swim Channel e CBDA - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
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