Infelizmente uma doença acometeu este repórter logo no dia em que a maior bomba do ano (que nem uma quinzena completou direito) explodiu na natação brasileira: considerando que Ricardo de Moura poderia assumir um cargo na natação da Unisanta (Marcelo Teixeira negou), Joanna Maranhão resolveu se mandar do time santista.
Em nota divulgada nas redes sociais, ela justificou: "Durante a temporada de 2017 me adaptei a um novo trabalho, obtive melhora de marcas, fiz amigos e trabalhei com os melhores profissionais. Por questões morais, acabei me tornando por consequência do meus posicionamentos, referência de ética enquanto atleta e, é o que faz sentido pra mim e me traz sensação de dever cumprido ao final de uma prova. Apesar de não me caber fazer qualquer tipo de julgamento, considero impossivel e inviável minha permanência na equipe". Mas, através dos Stories, ela deixou claro: o motivo foi o ex-superintendente da CBDA, que chegou a ficar preso pelos crimes da Operação Águas Claras, mas logo foi solto por habeas corpus: "não me cabe fazer qualquer tipo de juízo, mas no momento é impossível permanecer no mesmo time de Ricardo de Moura ou de gente da antiga gestão da CBDA. Todo mundo merece uma segunda chance desde que pague pelo crime que cometeu - eu não estou aqui para julgar ninguém, mas nem ele nem os outros pagaram ainda pelos crimes que cometeram e pelos danos que causaram a todos os atletas. E ele ainda é réu, então eu estou fora". Ela ainda procura um novo clube, enquanto ensaia para o Dancing Brasil, o dancing show da Record, que estreia nesta quarta..
Quem já achou um novo clube, em contrapartida, foi o Cachorrão Guilherme Costa. Após um ano vitorioso com a Unisanta, ele e mais seus companheiros da turma de Rogério Kafurkelstein, Isabel Fagundes e Cássio Brito agora se juntam ao Pinheiros. O azulnegro do Jardim Europa acertou com eles por um ano, mas Cachorrão e sua turma seguem treinando com Rogério no Rio. Com a mudança, espera-se que ele continue na boa onda que vive após fazer o primeiro sub-15 de um nadador na América do Sul.
Outro time que lucrou foi o Curitibano. Aproveitando a boa fase de Campeão Brasileiro Infantil, o time paranaense investiu também nos, vá lá, mais velhos e, para se juntar ao já excelente time, vieram, do Centro Olímpico, Natalia Amano, Daniel Mendes, Isabela Mollner e Stephanie Silva. Mas sem dúvida o maior nome da nova leva é o de Ana Carla Carvalho que, depois de muitos anos no Pinheiros, deixa o azul-negro para enriquecer a natação de peito do Curitibano. Sinceramente acho que vem mais gente...
E por fim, o que dizer do Minas? Quer voltar a ser a Máquina do início da década e por isso trouxe grandes novidades, a começar pelos ex-GNU Fernando Scheffer e Gabriela Ferreira, grandes destaques do ano passado. Ele, por ter tido o melhor tempo de 200 livre do país e ela, por ser uma das melhores nadadoras de águas abertas do país. Scheffer, ao se despedir do time anterior, agradeceu a todo staff pelos anos dedicados. Com o casal, vieram também Nichelly Lysy, ex-Corinthians, e que assim se junta à irmã Beatriz, Thayanne Cardoso, ex-Indaiatubana, que voltou a ter bons resultados após rápida parada no início do ano passado, e os ex-Corinthians Ana Carolina Vieira e Mateus Ferreira. Em contrapartida, Lorrane Ferreira não permaneceu no time minastenista, indo para o Pinheiros.
Pinheiros que perdeu também uma jovem promessa. Danielle Roncatto anunciou neste domingo nas redes sociais que, após 6 anos, deixou o Azulnegro. "Foram 6 anos nesse clube, construídos com muita garra, paciência e perseverança. Mas sempre, principalmente e acima de tudo, amor e união! Durante esses 6 anos, eu aprendi muita coisa. Aprendi principalmente a dar valor, dar valor a tudo que conquistamos, principalmente às pequenas conquistas, que me fizeram chegar aonde estou hoje e formar a minha pessoa. Dar valor às pessoas, às amizades". Ela vai retornar ao clube onde começou sua história, a Unisanta, para nadar junto à irmã célebre Gabrielle. Um reencontro esperado e especial!
Como se vê, a natação brasileira segue em movimento, e muitas novidades ainda poderão vir.
PS: agora, qual será o novo time brasileiro do Bruno Fratus??
(informações do Best Swimming e fotos deste repórter, de Orlando Bento, Marcos Nakashima e das assessorias do Pinheiros e do Curitibano - atualizada às 21:20)
Em nota divulgada nas redes sociais, ela justificou: "Durante a temporada de 2017 me adaptei a um novo trabalho, obtive melhora de marcas, fiz amigos e trabalhei com os melhores profissionais. Por questões morais, acabei me tornando por consequência do meus posicionamentos, referência de ética enquanto atleta e, é o que faz sentido pra mim e me traz sensação de dever cumprido ao final de uma prova. Apesar de não me caber fazer qualquer tipo de julgamento, considero impossivel e inviável minha permanência na equipe". Mas, através dos Stories, ela deixou claro: o motivo foi o ex-superintendente da CBDA, que chegou a ficar preso pelos crimes da Operação Águas Claras, mas logo foi solto por habeas corpus: "não me cabe fazer qualquer tipo de juízo, mas no momento é impossível permanecer no mesmo time de Ricardo de Moura ou de gente da antiga gestão da CBDA. Todo mundo merece uma segunda chance desde que pague pelo crime que cometeu - eu não estou aqui para julgar ninguém, mas nem ele nem os outros pagaram ainda pelos crimes que cometeram e pelos danos que causaram a todos os atletas. E ele ainda é réu, então eu estou fora". Ela ainda procura um novo clube, enquanto ensaia para o Dancing Brasil, o dancing show da Record, que estreia nesta quarta..
Outro time que lucrou foi o Curitibano. Aproveitando a boa fase de Campeão Brasileiro Infantil, o time paranaense investiu também nos, vá lá, mais velhos e, para se juntar ao já excelente time, vieram, do Centro Olímpico, Natalia Amano, Daniel Mendes, Isabela Mollner e Stephanie Silva. Mas sem dúvida o maior nome da nova leva é o de Ana Carla Carvalho que, depois de muitos anos no Pinheiros, deixa o azul-negro para enriquecer a natação de peito do Curitibano. Sinceramente acho que vem mais gente...
E por fim, o que dizer do Minas? Quer voltar a ser a Máquina do início da década e por isso trouxe grandes novidades, a começar pelos ex-GNU Fernando Scheffer e Gabriela Ferreira, grandes destaques do ano passado. Ele, por ter tido o melhor tempo de 200 livre do país e ela, por ser uma das melhores nadadoras de águas abertas do país. Scheffer, ao se despedir do time anterior, agradeceu a todo staff pelos anos dedicados. Com o casal, vieram também Nichelly Lysy, ex-Corinthians, e que assim se junta à irmã Beatriz, Thayanne Cardoso, ex-Indaiatubana, que voltou a ter bons resultados após rápida parada no início do ano passado, e os ex-Corinthians Ana Carolina Vieira e Mateus Ferreira. Em contrapartida, Lorrane Ferreira não permaneceu no time minastenista, indo para o Pinheiros.
Pinheiros que perdeu também uma jovem promessa. Danielle Roncatto anunciou neste domingo nas redes sociais que, após 6 anos, deixou o Azulnegro. "Foram 6 anos nesse clube, construídos com muita garra, paciência e perseverança. Mas sempre, principalmente e acima de tudo, amor e união! Durante esses 6 anos, eu aprendi muita coisa. Aprendi principalmente a dar valor, dar valor a tudo que conquistamos, principalmente às pequenas conquistas, que me fizeram chegar aonde estou hoje e formar a minha pessoa. Dar valor às pessoas, às amizades". Ela vai retornar ao clube onde começou sua história, a Unisanta, para nadar junto à irmã célebre Gabrielle. Um reencontro esperado e especial!
Como se vê, a natação brasileira segue em movimento, e muitas novidades ainda poderão vir.
PS: agora, qual será o novo time brasileiro do Bruno Fratus??
(informações do Best Swimming e fotos deste repórter, de Orlando Bento, Marcos Nakashima e das assessorias do Pinheiros e do Curitibano - atualizada às 21:20)
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