segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

GIRO GERAL: O primeiro de 2018 (atualizado)

Nação, chegou a hora do primeiro GIRO GERAL de 2018. Para quem não sabe, este é o quadro onde resumimos, segunda sim segunda não, o que aconteceu no mundo das águas. Destaque para a estreia de Bruno Fratus (sem time) na temporada, além de outras coisas. A ver:

FRATUS COMEÇA O ANO PRATEADO
Único brasileiro a ter competido neste ano (não à toa seus ótimos resultados em competições), Bruno Fratus, que agora não tem clube para disputar competições e mora na Florida, sendo treinado por sua esposa Michelle Lenhardt, conseguiu uma ótima segunda posição nos 50 livre da Copa Flandres, ocorrida no último fim de semana, em Antuérpia, capital da Bélgica. Seus 22.30 foram um resultado bom para quem não competia desde o Raia Rápida, em Outubro. Só Shinji Shioura (JAP) foi mais rápido que ele, com 22.18, novo RC (que antes era de Fratus, 22.25). Ambos estão sendo supervisionados pelo brasileiro Arilson Silva, que ainda trouxe Andrei Govorov (UCR), vencedor nos 50 e 100 borboleta, e Liliana Szilagyi (HUN), vitoriosa nos 100 e 200 borboleta. Fratus ainda competiu nos 100 livre, mas não foi tão eficaz: terminou na 20ª posição, com 52.23, em prova vencida pelo aniversariante Peter Timmers (BEL), que soprou 30 velas no domingo ganhando o ouro como presente após fazer 49.03. Aqui conferem os demais resultados. A próxima parada de Bruno e cia. será em Luxemburgo, no Euro Meet.

COPA UANA: MÉXICO CAMPEÃO, BRASIL VICE
E na estreante Copa UANA, que reuniu jovens talentos das nações do continente americano em Coral Springs, Florida, o Brasil também arrebentou, mas perdeu na contagem final de pontos para o México. Enquanto os astecas tiveram 870 pontos, o Brasil ficou com 532. A competição teve como padrinhos Thiago Pereira e Alia Atkinson (JAM)
Vale destacar João Pierre Campos (Fluminense), vencedor de 9 provas na categoria 11-12 anos e Gustavo Saldo (Curitibano), com quatro vitórias na categoria 13-14 anos. Aqui, vocês conferem os demais resultados.
A próxima Copa UANA, possivelmente, será daqui a dois anos, em Orlando, talvez com presença dos EUA.

BRANDONN: OK PARA ESTREIA NA AMÉRICA
Ainda falando de EUA, finalmente acabou (e bem) a novela que envolvia Brandonn Pierry Almeida (Corinthians/South Carolina) na NCAA. Ele poderá estrear pelos Gamecocks normalmente, determinou a entidade na última quarta, ao aprovar a elegibilidade do Tsunami campeão mundial júnior em 2015.
Depois de uma longa burocracia, Brandonn, finalmente liberado, deve estrear na Virginia Tech Invitational, entre 2 e 4 de Fevereiro. Será a última competição antes da disputa da SEC, que é a Southeastern Conference, em College Station, no Texas, e que acontecerá entre 14 e 18 de Fevereiro.
Se ele conseguir os fortes índices, ele terá vaga garantida para o Campeonato Americano da NCAA em Division I, em Minneapolis, Minnesota, entre 28 e 31 de Março, onde até agora três brasileiros estão no Top-20: Vinícius Lanza (Minas/Indiana), Luiz Gustavo Borges (Pinheiros/Michigan) e Caio Pumputis (Pinheiros/Georgia Tech). 


VIVA CAROL E MARCEL!
E nós queremos desejar muitas felicidades à ex-nadadora e agora veterinária Carolina Mussi, que agora é a senhora Marcel Balog Goldstein. Ela se casou com o empresário, com quem namorava desde 2014 (obrigado pela correção, Carol!), neste sábado, em São Paulo, um ano após ser pedida em casamento durante uma trilha em bicicletas.
Carol ainda é recordista brasileira dos 200 peito om 2:27.42 há 9 anos e anunciou sua aposentadoria em uma entrevista aqui neste site.
Felicidades e, por ter sido uma cerimônia judia, Mazal Tov ao casal!


E DORIGON PAROU... (atualização das 22:50)
Agora é oficial: depois de 12 anos, várias vitórias, seleções e passagens por Curitibano e Corinthians, Giovanna Dorigon anunciou nesta segunda, via redes sociais, o fim de sua vitoriosa carreira. Disse ela na nota: "Nunca acreditei em meio trabalho, meio compromisso, meio objetivo ou meio sucesso. Ou é inteiro ou não é. Eu passei 12 anos da minha vida tentando ser o melhor possível naquilo que eu queria fazer. Não media esforços e dores para conseguir o que eu buscava. Tudo por um motivo, uma visão, um objetivo que pra mim era inquestionável. O que não posso negar é que a mais de 1 ano, esses objetivos já não tinham mais sentido. Eu tentava querer, tentava acreditar mas no fundo eu sabia eu não queria mais isso. Me comprometi com outros objetivos, outras metas que me davam vontade de lutar e de conquistar, como sempre gostei de fazer. Ir atrás daquilo que você quer, e saber que quando você realmente quer, nada é impossível. Foi essa a principal lição que a natação me ensinou durante esses anos".
Ela ainda demonstrou gratidão aos treinadores, companheiros de jornada, aos amigos que a acompanharam na sua grande carreira (este repórter, inclusive, que a entrevistou para este site) e, em especial, à mãe, Ana Lúcia, "que acreditou em mim quando eu não acreditava e me apoiou em todos momentos, se não fosse por ela, eu não teria conquistado o que conquistei".
Como já falara antes: se o coração determina que é hora de parar, é bem melhor seguí-lo. Fica nosso aplauso e nossa gratidão por essa jornada sua e nossos votos de boa sorte no novo caminho!
VALEU, DORIGON!!

(informações do Best Swimming - fotos de Satiro Sodré/SSPress/CBDA, Marcel Balog Goldstein e deste repórter)

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