Essa pegou toda a nação aquática de surpresa: desde esta quinta-feira, Renato Cordani deixou de responder como diretor de esportes da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), função a qual assumia desde o ano passado. Segundo carta publicada nas redes sociais e que leem cá, o motivo foi pessoal, além de ético.
Na nota, Cordani elencou grandes feitos de sua passagem, como o novo Open, a seletiva única para os grandes eventos mundiais, a abolição dos trajes para mirins e petizes, a volta dos brasileiros de inverno e os recordes brasileiros de categoria. Além disso, ele foi o chefe da delegação no PAN PACÍFICO, "onde o Brasil bateu o recorde de medalhas de todos os tempos na competição, além de ter dado exemplo de um TIME, com letras maiúsculas". Segundo ele, "ainda há muito a fazer, mas já encontramos os caminhos".
Entretanto, o que pesou na decisão de sua saída foi a falta de um novo conselho de administração e problemas no novo Comitê Gestor: "Quase nada é publicado no site da CBDA. O processo decisório ainda é muito concentrado em poucas pessoas, e apesar das discussões que tentei promover, o Conselho de Administração ainda não foi implementado. As informações não chegam a mim, e impedem que eu faça o meu trabalho adequadamente". Ele ainda disse nada ter recebido da entidade. Por essas, ele optou por "voltar para a minha família, que deixei em segundo plano em todo o período que me dediquei de corpo e alma à CBDA, recebendo apenas o apoio da comunidade, cujo carinho e reconhecimento sempre foi o meu combustível".
No entanto, ele deixa claro que não irá abandonar a natação: "Despeço-me com a certeza de que serei muito bem substituído, e nunca abandonarei a torcida pelos atletas maravilhosos e pelo sucesso do esporte aquático brasileiro".
Fica nossa torcida para que a CBDA encontre um substituto à altura e nossos votos de um próspero futuro a Cordani, que, pelo menos, ajudou na jornada por uma entidade melhor. A ver se não voltam os tempos sombrios...
(informações da CBDA e do Best Swimming - foto deste repórter)
Entretanto, o que pesou na decisão de sua saída foi a falta de um novo conselho de administração e problemas no novo Comitê Gestor: "Quase nada é publicado no site da CBDA. O processo decisório ainda é muito concentrado em poucas pessoas, e apesar das discussões que tentei promover, o Conselho de Administração ainda não foi implementado. As informações não chegam a mim, e impedem que eu faça o meu trabalho adequadamente". Ele ainda disse nada ter recebido da entidade. Por essas, ele optou por "voltar para a minha família, que deixei em segundo plano em todo o período que me dediquei de corpo e alma à CBDA, recebendo apenas o apoio da comunidade, cujo carinho e reconhecimento sempre foi o meu combustível".
No entanto, ele deixa claro que não irá abandonar a natação: "Despeço-me com a certeza de que serei muito bem substituído, e nunca abandonarei a torcida pelos atletas maravilhosos e pelo sucesso do esporte aquático brasileiro".
Fica nossa torcida para que a CBDA encontre um substituto à altura e nossos votos de um próspero futuro a Cordani, que, pelo menos, ajudou na jornada por uma entidade melhor. A ver se não voltam os tempos sombrios...
(informações da CBDA e do Best Swimming - foto deste repórter)
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