quarta-feira, 8 de abril de 2015

TML2015: As novas meninas e o Dragão!

Deixou um gosto de "poderia ter sido melhor" a festa pelo dia da natação, ou melhor, a terceira etapa do TROFÉU MARIA LENK no Fluminense. De novidades quanto à índices para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS, em Kazan, só mais uma carimbada de passaporte do Dragão (este será nosso apelido para ele devido a uma entrevista à Globo.com) Brandonn Pierry de Almeida (Corinthians), em sensacional fase. Ele fará companhia à Thiago Pereira (Minas/Florida) nos 400 Medley deles. O Mister Pan fez 4:13.94 e o Dragão, 4:15.82, terceiro e quarto tempos do mundo na temporada. Faltou pouco para que ele batesse o Recorde Mundial Júnior (visto que nasceu em 1997): 4:14.97, de Gunnar Bentz (EUA). Será que ele cai em Kazan?
Na versão feminina da prova, faltou pouco para o Recorde Brasileiro de Joanna Maranhão (Pinheiros) cair, ou seja, os 4:40 exatos que ela fez em Atenas. Na verdade, faltaram 57 centésimos. Mesmo assim, ela sorriu. Para quem se aposentou e voltou, tempaço. Em Kazan, pode ser que este recorde caia.
Nos 50 livre, nenhuma mudança. Nem nos que vão para Kazan no feminino, ou seja, Etiene Medeiros (SESI), com 24.78 e Graciele Hermann (GNU), com 24.95, por sinal, belos tempos, e nem no ranking da temporada nos 50 livre. Deu Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn), com 21.74 e ELE (Cesar Cielo - Minas) foi o segundo, com 21.89. O número 1 do mundo ainda é Florent Manaudou (FRA), 21.57. Mas, amigos, lembrem-se que em 2013 ele também o era e Fratus e Cielo não fizeram tempos tão bons naquele Maria Lenk, que também foi no Rio. O final da história...
Nos 800 livre, até que Carolina Bilich (Minas) dominou a prova nos primeiros 600 metros, mas uma estratégia de Samantha Arévalo Salinas (EQU/Fluminense) de nadar tudo o que tem no meio da prova deu novamente resultado. Vitória da equatoriana, com 8:39.26, enquanto a ruivinha sensação fez 8:40.79, talvez seu melhor tempo da vida. Mas poderia ter sido melhor.
Nos revezamentos 4 x 200 livre, deu Pinheiros duas vezes: 7:16.67 para os guris e 8:03.22 para elas. Aliás, o maior fato deste dia da natação foi que o tempo delas (Larissa Martins Oliveira, Gabi Roncatto, Joanna Maranhão e Manu Lyrio) derrubou o recorde sul-americano que As Meninas de Atenas Joanna, Mariana Brochado, Monique Ferreira e Paula Baracho fizeram naquela Olimpíada depois de 11 anos (8:05.29), e mais do que isso, provocou mudanças no time para Kazan: sai Rafaela Raurich (Curitibano) e entra Joanna Maranhão. Um momento histórico para a natação brasileira. Essas gurias ainda vão nos dar alegrias demais.
Amanhã o show continua, mas com transmissão do SporTV. Teremos os 200 borboleta, os 100 peito, os 800 livre deles e os revezamentos 4 x 100 livre. Ainda teremos muita água, literalmente, para passar por baixo da piscina.

(informações da CBDA e fotos da transmissão da TV CBDA)

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