Antes de começar o panorama desta sexta, gostaria de dizer que não sou machista. Nunca fui, nunca serei. Longe disso. Mas vou destacar que, está se vendo, a natação masculina está dando um grande show, porém a natação feminina não está sendo como esperávamos. Espero em Cristo que algo de motivador seja feito com as nossas nadadoras, porque não podemos depender para sempre de Joanna Maranhão (sem clube) - que, aliás, lançou site novo - e Etiene Medeiros (SESI). Isto posto...
Que dia para o TROFÉU BRASIL MARIA LENK! No Parque Aquático que leva o mesmo nome da matriarca da natação brasileira, na Barra da Tijuca, Rio, com mais gente que nos outros dias - embora ainda não lotado, vimos tempaços de novos nomes que podem fazer história e ainda mais um recorde sul-americano!
Nos 400 medley deles, Brandonn Pierry Almeida conseguiu uma prova quase perfeita, tirando alguns momentos de cansaço e de tiradas de quadril no nado peito, mas o tempo de 4:16.01 foi o 17º tempo do mundo. Também se viram melhoras em Leonardo Coelho (Pinheiros), com 4:22.06 e em Ícaro Ludgero (Fluminense), 4:22.72. No lado feminino, o melhor tempo ever de Gabrielle Roncatto (Unisanta), 4:45.98. Virginia Bardach (ARG/Unisanta) foi a segunda com 4:46.02, Florencia Perotti (ARG/Pinheiros) veio logo atrás com 4:48.82 e Nathália Almeida (Flamengo), que chegou a liderar nos 200 primeiros metros, completou o pódio com 4:50.56.
Na prova seguinte, os 50 borboleta, pelo naipe masculino, Nicholas dos Santos (Unisanta) manteve a regularidade ao terminar com 22.97, por um centésimo o tempo número 2 do mundo (só atrás dos 22.96 que o bretão Ben Proud fizera num torneio, na Suíça, em Fevereiro). O restante terminou abaixo de 24, o que nivelou por cima a competência. O segundo colocado foi Henrique Martins (Minas), com 23.15. Entre elas, Daynara de Paula (SESI) chegou perto do Recorde Sul-Americano ao fazer 26.41. Bruna Rocha (Minas) fez 26.68 e Giovanna Diamante (Pinheiros), cada vez melhorando mais, fez 26.78.
Aí chegamos aos 200 livre. Pelo lado feminino, nem mesmo o fato de que as três primeiras fizeram 1:59 salvou. Manuella Lyrio (Pinheiros) estava fazendo uma grande prova (chegou a fazer 1:27.55 nos 150 metros) e se mantivesse o nível, até poderia bater seu recorde sulamericano de 1:57.28. No entanto, a última piscina foi ridícula demais para seus padrões e ela fez 1:59.23. Longe, longe demais do que ela já mostrou. Rafaela Raurich (Curitibano) poderia até tê-la passado se ainda houvesse piscina, mas foi a segunda com 1:59.92 e Maria Paula Heitmann (Minas/Indiana) chegou sete centésimos depois. Que decepção.
Porém, algo diferente e melhor podemos dizer do lado masculino: que prova! Fernando Scheffer (Minas) mostrou porque saiu do GNU já com status: fez 1:46.08, cravando o terceiro Recorde Sulamericano do certame e o sexto melhor tempo do mundo. Só não foi melhor porque ele ergueu demais o braço na hora da chegada. Mas esse tempo é forte e já é motivo de comemorações. Breno Correa (Pinheiros) veio logo atrás também com um tempaço: 1:47.94, 25º do mundo, e quatro centésimos depois, o ex-detentor da marca continental, João de Lucca (Flamengo/Louisville). Somando com o 1:48.81 de Kauê Carvalho (Corinthians), poderíamos ter um tempo forte para o 4 x 200 livre: 7:10.81. E ainda tem o fenomenal Murilo Sartori (Americana), que é o nosso nadador com mais potencial para a próxima década e ainda bateu RBC no Juvenil 2: 1:50.33. Quer motivo a mais para ter alegria??
Por fim, os 100 costas feminino demonstraram: Etiene, como você faz falta. Mais uma vitória de Kira Toussaint (HOL/ Minas), com 1:00.93, seguida de Andrea Berrino (ARG/Unisanta), com 1:01.94. A melhor brasileira foi mesmo Fernanda Goeij (Curitibano), com 1:02.54. Como compensação, este foi seu melhor tempo. Entre os homens, a renovação se mostrou com a vitória de Gabriel Fantoni (Minas/Indiana), com 54.07. Se ele melhorar mais, os 53.09 que Guilherme Guido (Pinheiros) fizera no OPEN de Palhoça, em 2015, podem virar pó. Guido agora foi o segundo, com 54.61, seguido de Fábio Santi (Americana), 55.26.
Encerrado o penúltimo dia de jornadas, parece que nada mais tira o tetra do Pinheiros, que lidera com 2071 pontos. O Minas deve mesmo ficar com o vice, com 1766 pontos. O terceiro lugar é que será difícil saber com quem fica: se com o Santa, que ora tem 957,50, com o Corinthians, que tem 717 ou até com o Flamengo, quinto com 515. De qualquer modo, amanhã teremos os 200 peito, os 50 livre (agora que o caldo entorna), os 800 livre delas, os 1500 livre deles (com Cachorrão) e o 4 x 100 medley. Pena que tá terminando, tá bom demais. Pelo menos para os homens...
(informações de João Paulo Castro/CBDA e Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
Que dia para o TROFÉU BRASIL MARIA LENK! No Parque Aquático que leva o mesmo nome da matriarca da natação brasileira, na Barra da Tijuca, Rio, com mais gente que nos outros dias - embora ainda não lotado, vimos tempaços de novos nomes que podem fazer história e ainda mais um recorde sul-americano!
Nos 400 medley deles, Brandonn Pierry Almeida conseguiu uma prova quase perfeita, tirando alguns momentos de cansaço e de tiradas de quadril no nado peito, mas o tempo de 4:16.01 foi o 17º tempo do mundo. Também se viram melhoras em Leonardo Coelho (Pinheiros), com 4:22.06 e em Ícaro Ludgero (Fluminense), 4:22.72. No lado feminino, o melhor tempo ever de Gabrielle Roncatto (Unisanta), 4:45.98. Virginia Bardach (ARG/Unisanta) foi a segunda com 4:46.02, Florencia Perotti (ARG/Pinheiros) veio logo atrás com 4:48.82 e Nathália Almeida (Flamengo), que chegou a liderar nos 200 primeiros metros, completou o pódio com 4:50.56.
Na prova seguinte, os 50 borboleta, pelo naipe masculino, Nicholas dos Santos (Unisanta) manteve a regularidade ao terminar com 22.97, por um centésimo o tempo número 2 do mundo (só atrás dos 22.96 que o bretão Ben Proud fizera num torneio, na Suíça, em Fevereiro). O restante terminou abaixo de 24, o que nivelou por cima a competência. O segundo colocado foi Henrique Martins (Minas), com 23.15. Entre elas, Daynara de Paula (SESI) chegou perto do Recorde Sul-Americano ao fazer 26.41. Bruna Rocha (Minas) fez 26.68 e Giovanna Diamante (Pinheiros), cada vez melhorando mais, fez 26.78.
Aí chegamos aos 200 livre. Pelo lado feminino, nem mesmo o fato de que as três primeiras fizeram 1:59 salvou. Manuella Lyrio (Pinheiros) estava fazendo uma grande prova (chegou a fazer 1:27.55 nos 150 metros) e se mantivesse o nível, até poderia bater seu recorde sulamericano de 1:57.28. No entanto, a última piscina foi ridícula demais para seus padrões e ela fez 1:59.23. Longe, longe demais do que ela já mostrou. Rafaela Raurich (Curitibano) poderia até tê-la passado se ainda houvesse piscina, mas foi a segunda com 1:59.92 e Maria Paula Heitmann (Minas/Indiana) chegou sete centésimos depois. Que decepção.
Porém, algo diferente e melhor podemos dizer do lado masculino: que prova! Fernando Scheffer (Minas) mostrou porque saiu do GNU já com status: fez 1:46.08, cravando o terceiro Recorde Sulamericano do certame e o sexto melhor tempo do mundo. Só não foi melhor porque ele ergueu demais o braço na hora da chegada. Mas esse tempo é forte e já é motivo de comemorações. Breno Correa (Pinheiros) veio logo atrás também com um tempaço: 1:47.94, 25º do mundo, e quatro centésimos depois, o ex-detentor da marca continental, João de Lucca (Flamengo/Louisville). Somando com o 1:48.81 de Kauê Carvalho (Corinthians), poderíamos ter um tempo forte para o 4 x 200 livre: 7:10.81. E ainda tem o fenomenal Murilo Sartori (Americana), que é o nosso nadador com mais potencial para a próxima década e ainda bateu RBC no Juvenil 2: 1:50.33. Quer motivo a mais para ter alegria??
Por fim, os 100 costas feminino demonstraram: Etiene, como você faz falta. Mais uma vitória de Kira Toussaint (HOL/ Minas), com 1:00.93, seguida de Andrea Berrino (ARG/Unisanta), com 1:01.94. A melhor brasileira foi mesmo Fernanda Goeij (Curitibano), com 1:02.54. Como compensação, este foi seu melhor tempo. Entre os homens, a renovação se mostrou com a vitória de Gabriel Fantoni (Minas/Indiana), com 54.07. Se ele melhorar mais, os 53.09 que Guilherme Guido (Pinheiros) fizera no OPEN de Palhoça, em 2015, podem virar pó. Guido agora foi o segundo, com 54.61, seguido de Fábio Santi (Americana), 55.26.
Encerrado o penúltimo dia de jornadas, parece que nada mais tira o tetra do Pinheiros, que lidera com 2071 pontos. O Minas deve mesmo ficar com o vice, com 1766 pontos. O terceiro lugar é que será difícil saber com quem fica: se com o Santa, que ora tem 957,50, com o Corinthians, que tem 717 ou até com o Flamengo, quinto com 515. De qualquer modo, amanhã teremos os 200 peito, os 50 livre (agora que o caldo entorna), os 800 livre delas, os 1500 livre deles (com Cachorrão) e o 4 x 100 medley. Pena que tá terminando, tá bom demais. Pelo menos para os homens...
(informações de João Paulo Castro/CBDA e Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
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